Utilização das recomendações de nutrientes para estimar prevalência de consumo insuficiente das vitaminas C e E em gestantes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2008000400006 http://hdl.handle.net/11449/30557 |
Resumo: | Na gestação ocorrem adaptações que conduzem a um aumento da taxa metabólica basal, caracterizando um estado de alto nível de estresse oxidativo, tornando relevante a avaliação do consumo de nutrientes antioxidantes por mulheres grávidas. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de consumo insuficiente das vitaminas C e E em gestantes assistidas em serviços públicos de saúde. Estudou-se amostra (n=107) representativa das mulheres no segundo trimestre gestacional atendidas durante o pré-natal nas unidades de atenção básica do município de Botucatu/SP. O consumo foi investigado mediante dois inquéritos recordatórios de 24 horas. Para estimar a prevalência de inadequação de consumo na população, foi utilizado o método EAR como ponto de corte. Diferenças de consumo (em tercis) em relação a fatores socioeconômicos, obstétricos e hábitos de vida foram pesquisadas mediante análise estratificada, adotando-se p<0.05 como nível de significância. As prevalências estimadas de consumo insuficiente das vitaminas C e E foram 60% e 91,5%, respectivamente. Houve associação inversa entre o consumo de vitamina E com paridade e o consumo de vitamina C foi menor nas adolescentes em relação às adultas. Estes resultados indicam a necessidade de intervenções individuais e coletivas de promoção e apoio ao consumo de alimentação saudável por mulheres em idade fértil. Conclui-se que a prevalência de inadequação do consumo das vitaminas C e E é elevada e sem contrastes socioeconômicos. |
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Utilização das recomendações de nutrientes para estimar prevalência de consumo insuficiente das vitaminas C e E em gestantesUsing recommended intakes to estimate the prevalence of insufficient consumption of vitamin C and E by pregnant womenGravidezGestaçãoVitamina CVitamina EPregnancyGestationVitamin CVitamin ENa gestação ocorrem adaptações que conduzem a um aumento da taxa metabólica basal, caracterizando um estado de alto nível de estresse oxidativo, tornando relevante a avaliação do consumo de nutrientes antioxidantes por mulheres grávidas. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de consumo insuficiente das vitaminas C e E em gestantes assistidas em serviços públicos de saúde. Estudou-se amostra (n=107) representativa das mulheres no segundo trimestre gestacional atendidas durante o pré-natal nas unidades de atenção básica do município de Botucatu/SP. O consumo foi investigado mediante dois inquéritos recordatórios de 24 horas. Para estimar a prevalência de inadequação de consumo na população, foi utilizado o método EAR como ponto de corte. Diferenças de consumo (em tercis) em relação a fatores socioeconômicos, obstétricos e hábitos de vida foram pesquisadas mediante análise estratificada, adotando-se p<0.05 como nível de significância. As prevalências estimadas de consumo insuficiente das vitaminas C e E foram 60% e 91,5%, respectivamente. Houve associação inversa entre o consumo de vitamina E com paridade e o consumo de vitamina C foi menor nas adolescentes em relação às adultas. Estes resultados indicam a necessidade de intervenções individuais e coletivas de promoção e apoio ao consumo de alimentação saudável por mulheres em idade fértil. Conclui-se que a prevalência de inadequação do consumo das vitaminas C e E é elevada e sem contrastes socioeconômicos.The changes that occur during pregnancy lead to an increase in the basal metabolic rate, which characterizes a high oxidative-stress condition, thus making the evaluation of the intake of antioxidant nutrients by pregnant women a relevant issue. This study aimed at estimating the prevalence of insufficient intake of vitamin C and E by pregnant women assisted by public healthcare services. A representative sample (n=107) of women in the second gestational trimester was studied. Such women's prenatal care was provided by basic healthcare units in the city of Botucatu/SP. Intake was investigated by two 24-hour recalls. The EAR method was adopted as cutoff point in order to estimate the prevalence of intake inadequacy in the population. Intake differences (in terciles) in relation to social, economic and obstetric factors as well as lifestyle were investigated by means of stratified analysis and by adopting a level of significance of p<0.05. The prevalence rates estimated for the insufficient intake of vitamins C and E were 60% and 91.5%, respectively. There was an inverse association between vitamin E intake and parity, and the intake of vitamin C was lower among adolescents as compared to adults. Such results indicate the need for individual and collective interventions in order to promote and support the consumption of healthy food by women at childbearing age. The conclusion is that the prevalence of inadequate intake is high and presents no social or economic contrasts.Unesp Instituto de Biociências Departamento de NutriçãoUnesp Faculdade de Medicina Departamento de EnfermagemUnesp Instituto de Biociências Departamento de EstatísticaUnesp Instituto de Biociências Departamento de NutriçãoUnesp Faculdade de Medicina Departamento de EnfermagemUnesp Instituto de Biociências Departamento de EstatísticaAssociação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde ColetivaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Malta, Maíra Barreto [UNESP]Carvalhaes, Maria Antonieta de Barros Leite [UNESP]Parada, Cristina Maria Garcia de Lima [UNESP]Corrente, José Eduardo [UNESP]2014-05-20T15:17:39Z2014-05-20T15:17:39Z2008-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article573-583application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2008000400006Revista Brasileira de Epidemiologia. Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva , v. 11, n. 4, p. 573-583, 2008.1415-790Xhttp://hdl.handle.net/11449/3055710.1590/S1415-790X2008000400006S1415-790X2008000400006S1415-790X2008000400006.pdf54210025465455820000-0001-5478-4996SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Epidemiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-15T18:46:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30557Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-15T18:46:58Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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