Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842006000200007 http://hdl.handle.net/11449/11557 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar, retrospectivamente, a prevalência do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco, caracterizar sua distribuição etária e sexual e classificá-lo conforme o grau de intensidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revistos 715 enemas opacos, incluindo 268 homens e 447 mulheres com idade média de 54 anos. RESULTADOS: Dos 715 casos examinados, 46,5% apresentaram refluxo cecoileal, sendo 45% do tipo leve, 37,5% do tipo moderado e 17,5% do tipo severo. Refluxo cecoileal esteve presente em 48,3% das mulheres e em 43,6% dos homens. A distribuição percentual do refluxo cecoileal por faixa etária mostrou 46,1% nos indivíduos com menos de 21 anos, 42,1% nos indivíduos entre 21-40 anos, 49,8% nos indivíduos entre 41-60 anos e 44,7% nos indivíduos com mais de 60 anos. CONCLUSÃO: Refluxo cecoileal foi achado relativamente freqüente em nosso material, correspondendo os graus moderado e severo a 25% do material examinado. Aparentemente, não há associação entre seu surgimento e sexo ou idade. A etiopatogenia e conseqüências do refluxo cecoileal são ainda pouco conhecidas. Alguns estudos sugerem que o comprometimento de componentes da junção ileocecal, como os ligamentos, pode favorecer seu aparecimento. Entre as conseqüências prováveis, incluem-se a contaminação e alteração motora ileais, resultantes do material refluído do ceco. |
id |
UNSP_c50e6e575e390d8cf392de0936c3fa49 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/11557 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opacoPrevalence, classification and characteristics of the coloileal reflux diagnosed by barium enemaRefluxo cecoilealVálvula ileocecalJunção ileocecalSíndrome do supercrescimento bacteriano do delgadoRefluxo cecoileal no enema opacoColoileal refluxIleocecal valveIleocecal junctionSmall bowel bacterial overgrowth syndromeColoileal reflux at the barium enemaOBJETIVO: Verificar, retrospectivamente, a prevalência do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco, caracterizar sua distribuição etária e sexual e classificá-lo conforme o grau de intensidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revistos 715 enemas opacos, incluindo 268 homens e 447 mulheres com idade média de 54 anos. RESULTADOS: Dos 715 casos examinados, 46,5% apresentaram refluxo cecoileal, sendo 45% do tipo leve, 37,5% do tipo moderado e 17,5% do tipo severo. Refluxo cecoileal esteve presente em 48,3% das mulheres e em 43,6% dos homens. A distribuição percentual do refluxo cecoileal por faixa etária mostrou 46,1% nos indivíduos com menos de 21 anos, 42,1% nos indivíduos entre 21-40 anos, 49,8% nos indivíduos entre 41-60 anos e 44,7% nos indivíduos com mais de 60 anos. CONCLUSÃO: Refluxo cecoileal foi achado relativamente freqüente em nosso material, correspondendo os graus moderado e severo a 25% do material examinado. Aparentemente, não há associação entre seu surgimento e sexo ou idade. A etiopatogenia e conseqüências do refluxo cecoileal são ainda pouco conhecidas. Alguns estudos sugerem que o comprometimento de componentes da junção ileocecal, como os ligamentos, pode favorecer seu aparecimento. Entre as conseqüências prováveis, incluem-se a contaminação e alteração motora ileais, resultantes do material refluído do ceco.OBJECTIVE: Retrospectively determining the coloileal reflux prevalence at the barium enema examination, characterizing its distribution by sex and age range and classifying it according to the intensity degree. MATERIALS and METHODS: 715 barium enemas were reviewed, being 268 of male patients and 447 of female patients, with average age of 54 years. RESULTS: of the 715 enemas performed, 46.5% showed coloileal reflux, classified as mild (45%), moderate (37.5%) and severe (17.5%). Coloileal reflux was present in 48.3% of female and in 43.6% of male patients. The coloileal reflux distribution by age range was 46.1% in individuals less than 21 years, 42.1% in individuals between 21-40, 49.8% in individuals between 41-60 and 44.7% in people more than 60 years old. CONCLUSION: Coloileal reflux was a common finding, with 25% of them being classified as moderate or severe. Apparently, there is not a clear relationship between its occurrence and gender or age. The etiopathogenesis and consequences of the coloileal reflux remain still poorly known. Some studies suggest that the compromising of ileocecal junction components, like ligaments, could favor the coloileal reflux occurrence. Among the probable consequences, we could mention contamination and ileal motility disorders resulting from the material refluxed from cecum into the ileum.Unesp Faculdade Medicina de Botucatu Departamento de Clínica MédicaUnesp Faculdade Medicina de Botucatu Departamento de Diagnóstico por ImagemUnesp Faculdade Medicina de Botucatu Departamento de Clínica MédicaUnesp Faculdade Medicina de Botucatu Departamento de Diagnóstico por ImagemColégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por ImagemUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Wellington Monteiro [UNESP]Morceli, José [UNESP]2014-05-20T13:33:45Z2014-05-20T13:33:45Z2006-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article107-111application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842006000200007Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 39, n. 2, p. 107-111, 2006.0100-3984http://hdl.handle.net/11449/1155710.1590/S0100-39842006000200007S0100-39842006000200007S0100-39842006000200007.pdf3306959783261066SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRadiologia Brasileira0,431info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-10T06:30:34Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11557Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-05-23T20:22:28.571177Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco Prevalence, classification and characteristics of the coloileal reflux diagnosed by barium enema |
title |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco |
spellingShingle |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco Machado, Wellington Monteiro [UNESP] Refluxo cecoileal Válvula ileocecal Junção ileocecal Síndrome do supercrescimento bacteriano do delgado Refluxo cecoileal no enema opaco Coloileal reflux Ileocecal valve Ileocecal junction Small bowel bacterial overgrowth syndrome Coloileal reflux at the barium enema |
title_short |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco |
title_full |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco |
title_fullStr |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco |
title_full_unstemmed |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco |
title_sort |
Prevalência, classificação e características do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco |
author |
Machado, Wellington Monteiro [UNESP] |
author_facet |
Machado, Wellington Monteiro [UNESP] Morceli, José [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Morceli, José [UNESP] |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Machado, Wellington Monteiro [UNESP] Morceli, José [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Refluxo cecoileal Válvula ileocecal Junção ileocecal Síndrome do supercrescimento bacteriano do delgado Refluxo cecoileal no enema opaco Coloileal reflux Ileocecal valve Ileocecal junction Small bowel bacterial overgrowth syndrome Coloileal reflux at the barium enema |
topic |
Refluxo cecoileal Válvula ileocecal Junção ileocecal Síndrome do supercrescimento bacteriano do delgado Refluxo cecoileal no enema opaco Coloileal reflux Ileocecal valve Ileocecal junction Small bowel bacterial overgrowth syndrome Coloileal reflux at the barium enema |
description |
OBJETIVO: Verificar, retrospectivamente, a prevalência do refluxo cecoileal diagnosticado pelo enema opaco, caracterizar sua distribuição etária e sexual e classificá-lo conforme o grau de intensidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revistos 715 enemas opacos, incluindo 268 homens e 447 mulheres com idade média de 54 anos. RESULTADOS: Dos 715 casos examinados, 46,5% apresentaram refluxo cecoileal, sendo 45% do tipo leve, 37,5% do tipo moderado e 17,5% do tipo severo. Refluxo cecoileal esteve presente em 48,3% das mulheres e em 43,6% dos homens. A distribuição percentual do refluxo cecoileal por faixa etária mostrou 46,1% nos indivíduos com menos de 21 anos, 42,1% nos indivíduos entre 21-40 anos, 49,8% nos indivíduos entre 41-60 anos e 44,7% nos indivíduos com mais de 60 anos. CONCLUSÃO: Refluxo cecoileal foi achado relativamente freqüente em nosso material, correspondendo os graus moderado e severo a 25% do material examinado. Aparentemente, não há associação entre seu surgimento e sexo ou idade. A etiopatogenia e conseqüências do refluxo cecoileal são ainda pouco conhecidas. Alguns estudos sugerem que o comprometimento de componentes da junção ileocecal, como os ligamentos, pode favorecer seu aparecimento. Entre as conseqüências prováveis, incluem-se a contaminação e alteração motora ileais, resultantes do material refluído do ceco. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-04-01 2014-05-20T13:33:45Z 2014-05-20T13:33:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842006000200007 Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 39, n. 2, p. 107-111, 2006. 0100-3984 http://hdl.handle.net/11449/11557 10.1590/S0100-39842006000200007 S0100-39842006000200007 S0100-39842006000200007.pdf 3306959783261066 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842006000200007 http://hdl.handle.net/11449/11557 |
identifier_str_mv |
Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 39, n. 2, p. 107-111, 2006. 0100-3984 10.1590/S0100-39842006000200007 S0100-39842006000200007 S0100-39842006000200007.pdf 3306959783261066 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Radiologia Brasileira 0,431 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
107-111 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803045666841165824 |