Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bernardi, Patrícia S. M.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Moreira, Haroldo Wilson [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842004000400003
http://hdl.handle.net/11449/7991
Resumo: A agregação plaquetária avalia a função das plaquetas através de diferentes vias de ativação plaquetária in vitro, fornecendo traçados de ondas equivalentes à propriedade física dessa agregação. Sabendo-se que a aspirina acetila irrever­sivelmente a enzima cicloxigenase prevenindo a geração de tromboxana A2, potente ativador da agregação plaquetária, esta droga tem sido analisada há mais de trinta anos na clínica médica em pacientes com doenças cardiovasculares como uma potente droga antitrombótica. Foram nossos objetivos obter traçados de ondas correspondentes às fases da agregação plaquetária para nossa padronização utilizando nosso grupo controle de doadores de sangue e compará-las com nosso grupo estudo, frente a diferentes agentes agonistas em diferentes concentrações: ADP 1µM e 3µM; AA, 0,5mM; ADR, 0,05 mg/mL, 0,025 mg/mL e 0,010 mg/mL. Os grupos analisados foram constituídos por 41 cardíacos e 40 doadores de sangue considerados controle. Dos cardíacos, 33 faziam uso regular do AAS na concentração de 200 mg/dia e oito na concentração de 100 mg/dia, sendo todos considerados hipertensos. A padronização da agregometria estava na dependência do encontro de traçados correspondentes a ondas de agregação, sendo esses obtidos em porcentagem no tempo de cinco minutos estandartizados pelo aparelho utilizado. Comparando os resultados entre os pacientes e o grupo controle, foi possível observar que, na presença dos agentes agregantes ADP 1µM e ADP 3 µM, ADR 0,05 mg/mL, 0,025mg/mL e 0,010 mg/mL, os pacientes apresentaram 1ª onda, mas não 2ª onda. Por sua vez, no caso do AA 0,5 mM não houve o encontro de traçados de ondas.
id UNSP_c607750e38a4add5ca944ad11330c70e
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/7991
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangueAnalysis of the waves and aggregation patterns in patients with cardiovascular diseases in using acetylsalicylic acid compared blood donorsFases da agregação plaquetáriaácido acetil salicílicodoenças cardiovascularesPhases of platelet aggregationacetylsalicylic acidcardiovascular diseasesA agregação plaquetária avalia a função das plaquetas através de diferentes vias de ativação plaquetária in vitro, fornecendo traçados de ondas equivalentes à propriedade física dessa agregação. Sabendo-se que a aspirina acetila irrever­sivelmente a enzima cicloxigenase prevenindo a geração de tromboxana A2, potente ativador da agregação plaquetária, esta droga tem sido analisada há mais de trinta anos na clínica médica em pacientes com doenças cardiovasculares como uma potente droga antitrombótica. Foram nossos objetivos obter traçados de ondas correspondentes às fases da agregação plaquetária para nossa padronização utilizando nosso grupo controle de doadores de sangue e compará-las com nosso grupo estudo, frente a diferentes agentes agonistas em diferentes concentrações: ADP 1µM e 3µM; AA, 0,5mM; ADR, 0,05 mg/mL, 0,025 mg/mL e 0,010 mg/mL. Os grupos analisados foram constituídos por 41 cardíacos e 40 doadores de sangue considerados controle. Dos cardíacos, 33 faziam uso regular do AAS na concentração de 200 mg/dia e oito na concentração de 100 mg/dia, sendo todos considerados hipertensos. A padronização da agregometria estava na dependência do encontro de traçados correspondentes a ondas de agregação, sendo esses obtidos em porcentagem no tempo de cinco minutos estandartizados pelo aparelho utilizado. Comparando os resultados entre os pacientes e o grupo controle, foi possível observar que, na presença dos agentes agregantes ADP 1µM e ADP 3 µM, ADR 0,05 mg/mL, 0,025mg/mL e 0,010 mg/mL, os pacientes apresentaram 1ª onda, mas não 2ª onda. Por sua vez, no caso do AA 0,5 mM não houve o encontro de traçados de ondas.Platelet aggregation illustrates the function of the platelets by different ways of in vitro platelet activation providing wave traces equivalent to the physical proprieties of this aggregation. It is well known that aspirin irreversibly blocks the cyclooxygenase enzyme preventing the release of thromboxane A2, a potent activator of platelet aggregation. This drug has been evaluated for more than thirty years as a potent antithrombotic drug in patients with cardiovascular diseases. Our objective was to obtain wave traces corresponding to platelet aggregation phases for standardization purposes using blood donors as a control group and comparing the results with a study group using different agonistic agents at different concentrations: ADP 1 µM and 3 µM; AA 0.5 mM and ADR at 0.05 mg/mL, 0.025 mg/mL and 0.010 mg/mL. The analyzed groups were composed of 41 cardiac patients and 40 blood donors. Among the cardiac patients, 33 regularly used 200 mg of ASA per day and 8 patients normally used 100 mg of ASA per day, all of whom were considered hypertensive. The pattern of aggregation was dependent on conjunction traces corresponding to aggregation waves. A percentage at 5 minutes was obtained with these traces established by the equipment used. In our work, comparing the results among analysed patients and the control group, it was possible to observe that in the presence of the aggregating agents ADP 1µM and ADP 3µM; ADR 0.05 mg/mL, 0.025 mg/mL and 0.010 mg/mL the patients showed the first wave but no second wave aggregation. However, in respect to AA 0.5 mM the conjunction of the trace waves was not seen.Unesp Faculdade de Ciências Farmacêuticas Depto. de Análises ClínicasUnesp Faculdade de Ciências Farmacêuticas Depto. de Análises ClínicasAssociação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula ÓsseaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Bernardi, Patrícia S. M.Moreira, Haroldo Wilson [UNESP]2014-05-20T13:25:15Z2014-05-20T13:25:15Z2004-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article239-244application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842004000400003Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, v. 26, n. 4, p. 239-244, 2004.1516-8484http://hdl.handle.net/11449/799110.1590/S1516-84842004000400003S1516-84842004000400003S1516-84842004000400003.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia0,335info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-21T15:18:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/7991Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:00:37.952687Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
Analysis of the waves and aggregation patterns in patients with cardiovascular diseases in using acetylsalicylic acid compared blood donors
title Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
spellingShingle Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
Bernardi, Patrícia S. M.
Fases da agregação plaquetária
ácido acetil salicílico
doenças cardiovasculares
Phases of platelet aggregation
acetylsalicylic acid
cardiovascular diseases
title_short Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
title_full Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
title_fullStr Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
title_full_unstemmed Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
title_sort Análise dos traçados de ondas da agregação plaquetária em pacientes com doenças cardiovasculares em uso do ácido acetil salicílico comparados a doadores de sangue
author Bernardi, Patrícia S. M.
author_facet Bernardi, Patrícia S. M.
Moreira, Haroldo Wilson [UNESP]
author_role author
author2 Moreira, Haroldo Wilson [UNESP]
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Bernardi, Patrícia S. M.
Moreira, Haroldo Wilson [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Fases da agregação plaquetária
ácido acetil salicílico
doenças cardiovasculares
Phases of platelet aggregation
acetylsalicylic acid
cardiovascular diseases
topic Fases da agregação plaquetária
ácido acetil salicílico
doenças cardiovasculares
Phases of platelet aggregation
acetylsalicylic acid
cardiovascular diseases
description A agregação plaquetária avalia a função das plaquetas através de diferentes vias de ativação plaquetária in vitro, fornecendo traçados de ondas equivalentes à propriedade física dessa agregação. Sabendo-se que a aspirina acetila irrever­sivelmente a enzima cicloxigenase prevenindo a geração de tromboxana A2, potente ativador da agregação plaquetária, esta droga tem sido analisada há mais de trinta anos na clínica médica em pacientes com doenças cardiovasculares como uma potente droga antitrombótica. Foram nossos objetivos obter traçados de ondas correspondentes às fases da agregação plaquetária para nossa padronização utilizando nosso grupo controle de doadores de sangue e compará-las com nosso grupo estudo, frente a diferentes agentes agonistas em diferentes concentrações: ADP 1µM e 3µM; AA, 0,5mM; ADR, 0,05 mg/mL, 0,025 mg/mL e 0,010 mg/mL. Os grupos analisados foram constituídos por 41 cardíacos e 40 doadores de sangue considerados controle. Dos cardíacos, 33 faziam uso regular do AAS na concentração de 200 mg/dia e oito na concentração de 100 mg/dia, sendo todos considerados hipertensos. A padronização da agregometria estava na dependência do encontro de traçados correspondentes a ondas de agregação, sendo esses obtidos em porcentagem no tempo de cinco minutos estandartizados pelo aparelho utilizado. Comparando os resultados entre os pacientes e o grupo controle, foi possível observar que, na presença dos agentes agregantes ADP 1µM e ADP 3 µM, ADR 0,05 mg/mL, 0,025mg/mL e 0,010 mg/mL, os pacientes apresentaram 1ª onda, mas não 2ª onda. Por sua vez, no caso do AA 0,5 mM não houve o encontro de traçados de ondas.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-12-01
2014-05-20T13:25:15Z
2014-05-20T13:25:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842004000400003
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, v. 26, n. 4, p. 239-244, 2004.
1516-8484
http://hdl.handle.net/11449/7991
10.1590/S1516-84842004000400003
S1516-84842004000400003
S1516-84842004000400003.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842004000400003
http://hdl.handle.net/11449/7991
identifier_str_mv Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, v. 26, n. 4, p. 239-244, 2004.
1516-8484
10.1590/S1516-84842004000400003
S1516-84842004000400003
S1516-84842004000400003.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
0,335
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 239-244
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e daSociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129011693387776