Inoculação de Azospirillum brasilense e adubação nitrogenada nas culturas da mandioca e batata

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jessica Aparecida da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/157059
Resumo: Uma tecnologia que permite reduzir a adubação nitrogenada mineral aplicada nas culturas é a inoculação das plantas com Azospirillum brasilense, uma bactéria que proporciona benefícios para as plantas que vão além da fixação biologia do nitrogênio atmosférico (N2). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional, o acúmulo de matéria seca (MS), a partição de carboidratos e açúcares redutores, a produtividade e a eficiência de uso do N absorvido pelas plantas de mandioca e batata em resposta a inoculação de Azospirillum brasilense em combinação com a adubação nitrogenada. Foram conduzidos quatro experimentos, ou seja, dois em solo natural e dois em solo estéril envolvendo as culturas da batata e da mandioca. Para cada experimento o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x4, com quatro repetições. Nos experimentos com mandioca (solo natural e estéril) os tratamentos foram representados por 2 formas de fornecimento de Azospirillum brasilense (1 - Com aplicação de Azospirillum brasilense; 2 - Sem aplicação de Azospirillum brasilense), combinadas com quatro doses de N (0, 50, 100 e 200 mg dm-3 de N). Nos experimentos com batata (solo natural e estéril) as formas de inoculação de Azospirillum brasilense foram as mesmas da mandioca, mas as doses de N foram de (0, 75, 150 e 300 mg dm-3 de N). Cada parcela foi representada por um vaso de 38 dm3 contendo uma planta de mandioca e para a batata foi utilizado vasos de 25L. A esterilização do solo foi realizada em autoclave. Na mandioca, as doses de N foram aplicadas metade aos 15 e metade aos 40 dias após a emergência e na batata o N foi parcelado entre 1/3 no plantio, 1/3 aos 15 e 1/3 aos 40 dias após a emergência. Nos tratamentos com inoculação de Azospirillum brasilense foram aplicados 20 ml do produto comercial (Nod) contendo 2,0 x 108 células viáveis por ml, das estirpes Ab-V5 e Ab-V6. Portanto é recomendado a inoculação do A.brasilense para a cultura da mandioca, pois teve aumento da produtividade quando inoculado com a bactéria, entre vários fatores. É recomendado realizar a inoculação da cultura da mandioca com A. brasilense, porque a inoculação da bactéria aumenta o crescimento e a produtividade da mandioca. Na cultura da batata não há razão para se realizar a inoculação das plantas com A. brasilense, porque a inoculação da bactéria não promove benefícios para essa cultura.
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