Influência da geometria na análise de flambagem em cilindros de paredes finas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessutto, Bernardo Luis
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/154908
Resumo: Estruturas de parede fina são amplamente utilizadas na engenharia contemporânea devido à sua boa relação peso x resistência. Sua aplicação vai da construção civil, como cúpulas e pontes, até a aeronáutica e aeroespacial. Uma geometria de parede fina comum são os cilindros, observados em oleodutos, fuselagem e vasos de pressão. Para ser classificados como parede fina, a razão entre a espessura da parede e seu raio não deve ultrapassar 1:10. Eles ficam submetidos a esforços constantes e suscetíveis à instabilidade estrutural, em especial à flambagem, entrando em colapso repentinamente, muito abaixo da carga de projeto estipulada. Assim, compreender o comportamento desta instabilidade torna-se essencial para o avanço da engenharia. Para iniciar a compreensão da instabilidade, primeiro necessita-se conhecer as imperfeições geométricas da estrutura, ocasionadas, muitas vezes, pelo próprio processo de fabricação. A concepção destas imperfeições foi tratada por duas técnicas: CMM – Coordinates Mensuring Machine e CAI –Computer Aided Inspection. A primeira, tradicional, por contato, utilizando sensores LVDT – Linear Variable Differential Transformer, e, a segunda, vanguardista, sem contato, denominada "fotogrametria". Com isto, foi possível conceber uma estrutura tridimensional a ser analisada numericamente para obtenção das cargas críticas de flambagem, na qual estas duas técnicas apresentaram desvios condizentes com a literatura atual. Isto demonstrou, não somente, a acuracidade da técnica tradicional de contato para obtenção da geometria, mas, também, como a fotogrametria pode ser uma alternativa viável para inspeções rápidas de geometria.
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