Topical 1% Nalbuphine on corneal sensivity and epitheilization after experimental lamellar keratectomy in rabbits
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000400017 http://hdl.handle.net/11449/29487 |
Resumo: | Avaliaram-se os efeitos da nalbufina 1% sobre o limiar de sensibilidade corneal (LSC) e a epitelização corneal em coelhos submetidos à ceratectomia lamelar unilateral. Os procedimentos foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais da Faculdade de Ciências Agrarias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Protocolo no 028793-08), de acordo com as normas do Institutional Animal Committee and the Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO). Conceberam-se dois grupos (n=10) e os olhos foram tratados com 30µl de Nalbufina 1% (Olho esquerdo - GN) ou com 30µl de solução salina (Olho direito - GC), às 7, 11, 15 e 19 horas das ceratectomias unilaterais, até sua reepitelização. O limiar de sensibilidade corneal (LSC) foi avaliado 20 minutos após cada tratamento, 48 horas antes e depois da ceratectomia a intervalos regulares de 12 horas (7 e 19 horas) com estesiômetro de Cochet-Bonnet. Após a realização da cirurgia, diariamente, as córneas foram coradas com fluoresceína e registradas em fotos digitais para mensuração em software Image-J. A normalidade dos dados foi avaliada ao teste de Kolmogorov-Smirnov. O limiar de sensibilidade e a área ulcerada foram comparados ao teste de Bonferroni, após ANOVA de medias repetidas (P<0,05). O teste t-Student foi aplicado na avaliação das médias quanto ao tempo de reepitelização. Não houve diferença significativa quanto ao limiar de sensibilidade entre os grupos, em qualquer dos períodos avaliados (P>0,05), todavia, constatou-se maior área sob a curva, relativamente ao LSC, no GN (2771), comparativamente ao GC (2164). O tempo médio±DP de reepitelização no GN foi de 7,40±0,47 dias e de 8,90±0,31 dias no GC, não havendo diferença significativa entre os grupos (P=0,11). Como conclusão, tem-se que o uso tópico de nalbufina 1% não alterou significativamente o limiar de sensibilidade e a reepitelização corneais em coelhos submetidos a ceratectomia lamelar experimental. |
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Topical 1% Nalbuphine on corneal sensivity and epitheilization after experimental lamellar keratectomy in rabbitsNalbufina 1% tópica sobre a sensibilidade e a epitelização corneal após ceratectomia lamelar experimentalRabbitCorneare-epithelializationNalbuphinePainCoelhoCórneareepitelizaçãonalbufinaDorAvaliaram-se os efeitos da nalbufina 1% sobre o limiar de sensibilidade corneal (LSC) e a epitelização corneal em coelhos submetidos à ceratectomia lamelar unilateral. Os procedimentos foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais da Faculdade de Ciências Agrarias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Protocolo no 028793-08), de acordo com as normas do Institutional Animal Committee and the Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO). Conceberam-se dois grupos (n=10) e os olhos foram tratados com 30µl de Nalbufina 1% (Olho esquerdo - GN) ou com 30µl de solução salina (Olho direito - GC), às 7, 11, 15 e 19 horas das ceratectomias unilaterais, até sua reepitelização. O limiar de sensibilidade corneal (LSC) foi avaliado 20 minutos após cada tratamento, 48 horas antes e depois da ceratectomia a intervalos regulares de 12 horas (7 e 19 horas) com estesiômetro de Cochet-Bonnet. Após a realização da cirurgia, diariamente, as córneas foram coradas com fluoresceína e registradas em fotos digitais para mensuração em software Image-J. A normalidade dos dados foi avaliada ao teste de Kolmogorov-Smirnov. O limiar de sensibilidade e a área ulcerada foram comparados ao teste de Bonferroni, após ANOVA de medias repetidas (P<0,05). O teste t-Student foi aplicado na avaliação das médias quanto ao tempo de reepitelização. Não houve diferença significativa quanto ao limiar de sensibilidade entre os grupos, em qualquer dos períodos avaliados (P>0,05), todavia, constatou-se maior área sob a curva, relativamente ao LSC, no GN (2771), comparativamente ao GC (2164). O tempo médio±DP de reepitelização no GN foi de 7,40±0,47 dias e de 8,90±0,31 dias no GC, não havendo diferença significativa entre os grupos (P=0,11). Como conclusão, tem-se que o uso tópico de nalbufina 1% não alterou significativamente o limiar de sensibilidade e a reepitelização corneais em coelhos submetidos a ceratectomia lamelar experimental.The present study was aimed to evaluate the effects of topical 1% nalbuphine on corneal sensitivity and re-epithelialization, after lamellar keratectomy in rabbits. All protocols were approved by the Animal Care Comission of São Paulo State University (Protocol 028793-08) and were conducted in accordance with the Institutional Animal Committee and the Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO) statement for the use of animals in research. Surgeries were performed on the left eye (Nalbuphine Group) and on the right eye (Control Group). Two groups were formed (n=10) and corneas received either 30µl of 1% nalbuphine (NG) or 30µl of 0,9% saline (CG). Treatments occurred at 7, 11, 15 and 19 hours. After the surgery, the corneas were stained with fluorescein and photographed daily; corneal touch threshold (CTT) was assessed with Cochet-Bonnet aesthesiometer, at 7 and 19 hours, 20 minutes after treatments. Data were statistically compared with repeated measures ANOVA and Bonferroni post-hoc test, and T test (P<0.05). Average ±SD time for corneal re-epithelialization was 7.40±0.47 days (NG) and 8.90±0.31 days (CG) (P=0.11). The results showed that the diameter of the keratectomized area and CTT did not change significantly between both groups (P>0.05); however, a higher area under the curve for both parameters was observed in the NG (2771), in comparison to CG (2164). Topical 1% nalbuphine did not change significantly corneal sensitivity and re-epithelialization, after experimental lamellar keratectomy in rabbits.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) Programa de Pós-graduação em Cirurgia VeterináriaUnesp FCAV Departamento de Clínica e Cirurgia VeterináriaUniversidade Estadual Paulista (Unesp) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) Programa de Pós-graduação em Cirurgia VeterináriaUnesp FCAV Departamento de Clínica e Cirurgia VeterináriaUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Miguel Ladino [UNESP]Piso, Dunia Yisela Trujillo [UNESP]Ribeiro, Alexandre Pinto [UNESP]Laus, Jose Luiz [UNESP]2014-05-20T15:15:09Z2014-05-20T15:15:09Z2012-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article679-684application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000400017Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), v. 42, n. 4, p. 679-684, 2012.0103-8478http://hdl.handle.net/11449/2948710.1590/S0103-84782012000400017S0103-84782012000400017WOS:000304352200017S0103-84782012000400017.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengCiência Rural0.5250,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T14:10:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/29487Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:09:42.342835Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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