Exercícios perineais supervisionados e cone vaginal no tratamento da incontinência urinária feminina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Eliane Cristina Hilberath [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/103069
Resumo: Comparar os exercícios perineais supervisionados com o uso do cone vaginal associado a exercícios, como forma de tratamento da incontinência urinária feminina. Foram estudadas 103 pacientes com incontinência urinária, distribuídas em dois grupos:grupo G1 (n=51) utilizou cone vaginal e o grupo G2 (n=52) utilizou exercícios perineais. As pacientes foram avaliadas pré-tratamento (M0), no 6° mês pós-tratamento (M6),e no seguimento de 12 meses (M12) de maneira objetiva e subjetiva. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa em relação à idade, tempo dos sintomas, prolapso genital, às cirurgias, à gestação e aos partos entre os grupos (p>0,05). Houve diminuição significativa da necessidade de forros de proteção nos grupos nos diferentes momentos (p<0,05); Houve diferença estatisticamente significativa, com redução da nictúria (p<0,05). Houve uma diminuição significativa da urgência miccional e síndrome de urgência nos grupos estudados (p>0,05). Na avaliação pelo teste do absorvente, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, demonstrando melhora dos sintomas nos dois grupos (p>0,05). Na avaliação pela palpação não houve diferença estatisticamente significativa, demonstrando melhora em ambos os grupos (p>0,05). Na avaliação com o perineômetro houve uma melhora significativa da força muscular do assoalho pélvico em ambos grupos no pós tratamento sendo mantido a melhora no seguimento de 12 meses (p>0,05). Porém houve uma melhora estatisticamente significativa no grupo G1 em comparação ao grupo G2 no momento M6 (p<0,05).Conclusão: Exercícios supervisionados assim como o uso de cone vaginal, se mostraram eficientes no tratamento conservador da incontinência urinária feminina. Utilizando os métodos de avaliação subjetiva e objetiva não verificamos diferença no resultado final entre os dois tratamentos.
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