Efeitos do desempenho aeróbio na máxima fase estável de lactato sanguíneo determinada em protocolo intermitente na natação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Greco, Camila Coelho [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Oliveira, Mariana Fernandes Mendes de [UNESP], Caputo, Fabrizio [UNESP], Pelarigo, Jailton Gregório [UNESP], Denadai, Benedito Sérgio [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922010000200011
http://hdl.handle.net/11449/20648
Resumo: Atletas de endurance frequentemente realizam exercícios intermitentes, com o objetivo de aumentar a intensidade do treinamento. Um índice bastante importante na avaliação desses atletas é a máxima fase estável de lactato sanguíneo (MLSS), que em geral é determinada com um protocolo contínuo. No entanto, as pausas existentes durante o exercício intermitente podem modificar as condições metabólicas dele. O objetivo deste estudo foi comparar a intensidade de nado correspondente à MLSS determinada de forma contínua (MLSSc) e intermitente (MLSSi) em atletas com diferentes níveis de rendimento aeróbio. Doze nadadores (22 ± 8 anos; 69,9 ± 7,63kg e 1,76 ± 0,07m) e oito triatletas do gênero masculino (22 ± 9 anos; 69,5 ± 10,4kg e 1,76 ± 0,13m), realizaram os seguintes testes em diferentes dias em uma piscina de 25 m: 1) teste máximo na distância de 400m (v400); 2) duas a quatro repetições com duração de 30 min em diferentes intensidades, para a determinação da MLSSc, e; 4) duas a quatro tentativas de 12 x 150s com intervalo de 30s (5:1) em diferentes intensidades, para a determinação da MLSSi. Os nadadores apresentaram maiores valores em relação aos triatletas da v400 (1,38 ± 0,05 e 1,26 ± 0,06m.s-1, respectivamente), MLSSc (1,23 ± 0,05 e 1,08 ± 0,04m.s-1, respectivamente) e MLSSi (1,26 ± 0,05 e 1,11 ± 0,05m.s-1, respectivamente). No entanto, a diferença percentual entre a MLSSc e a MLSSi foi estatisticamente similar entre os grupos (3%). Não houve diferença significante entre a concentração de lactato na MLSSc e na MLSSi nos dois grupos. Com base nesses resultados, pode-se concluir que o exercício intervalado utilizado permite um aumento na intensidade do exercício correspondente a MLSS, sem modificação na concentração de lactato, independente do nível de desempenho aeróbio.
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spelling Efeitos do desempenho aeróbio na máxima fase estável de lactato sanguíneo determinada em protocolo intermitente na nataçãoEffect of aerobic performance level on the maximal lactate steady state determined during intermittent protocol in swimmingcapacidade aeróbiarespostas metabólicasperformanceaerobic capacitymetabolic responsesperformanceAtletas de endurance frequentemente realizam exercícios intermitentes, com o objetivo de aumentar a intensidade do treinamento. Um índice bastante importante na avaliação desses atletas é a máxima fase estável de lactato sanguíneo (MLSS), que em geral é determinada com um protocolo contínuo. No entanto, as pausas existentes durante o exercício intermitente podem modificar as condições metabólicas dele. O objetivo deste estudo foi comparar a intensidade de nado correspondente à MLSS determinada de forma contínua (MLSSc) e intermitente (MLSSi) em atletas com diferentes níveis de rendimento aeróbio. Doze nadadores (22 ± 8 anos; 69,9 ± 7,63kg e 1,76 ± 0,07m) e oito triatletas do gênero masculino (22 ± 9 anos; 69,5 ± 10,4kg e 1,76 ± 0,13m), realizaram os seguintes testes em diferentes dias em uma piscina de 25 m: 1) teste máximo na distância de 400m (v400); 2) duas a quatro repetições com duração de 30 min em diferentes intensidades, para a determinação da MLSSc, e; 4) duas a quatro tentativas de 12 x 150s com intervalo de 30s (5:1) em diferentes intensidades, para a determinação da MLSSi. Os nadadores apresentaram maiores valores em relação aos triatletas da v400 (1,38 ± 0,05 e 1,26 ± 0,06m.s-1, respectivamente), MLSSc (1,23 ± 0,05 e 1,08 ± 0,04m.s-1, respectivamente) e MLSSi (1,26 ± 0,05 e 1,11 ± 0,05m.s-1, respectivamente). No entanto, a diferença percentual entre a MLSSc e a MLSSi foi estatisticamente similar entre os grupos (3%). Não houve diferença significante entre a concentração de lactato na MLSSc e na MLSSi nos dois grupos. Com base nesses resultados, pode-se concluir que o exercício intervalado utilizado permite um aumento na intensidade do exercício correspondente a MLSS, sem modificação na concentração de lactato, independente do nível de desempenho aeróbio.Endurance athletes frequently perform intermittent exercises with the aim to increase training intensity. A very important index in the evaluation of these athletes is the maximal lactate steady state (MLSS), which is usually determined by a continuous protocol. However, the interruptions during intermittent exercise may alter the metabolic conditions of the exercise. The objective of this study was to compare the intensity at MLSS determined by continuous (MLSSc) and intermittent protocols (MLSSi) in athletes with different aerobic performance levels. Twelve male swimmers (22 ± 8 years, 69.9 ± 7.6 kg and 1.76 ± 0.07 m) and eight male triathletes (22 ± 9 years, 69.5 ± 10.4 kg and 1.76 ± 0.13 m) performed the following tests on different days in a 25 m swimming pool: 1) 400 m performance test (v400) 2) 2 to 4 repetitions with 30 min duration at different intensities to determine MLSSc, and 4) 2-4 repetitions of 12 x 150 s with an interval of 30 s (5:1) at different intensities to determine MLSSi. The swimmers showed v400 (1.38 ± 0.05 and 1.26 ± 0.06 ms-1, respectively), MLSSc (1.23 ± 0.05 and 1.08 ± 0.04 ms-1, respectively) and MLSSi (1.26 ± 0.05 and 1.11 ± 0.05 ms-1, respectively) values higher than triathletes. However, the percentage difference between MLSSc and MLSSi was statistically similar between groups (3%). There was no difference between blood lactate concentration at MLSSc and MLSSi in either group. Based on these results, it can be concluded that the intermittent exercise used enables increase in the exercise intensity at MLSS, without change in lactate concentration regardless of the aerobic performance level.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Unesp Laboratório de Avaliação da Performance HumanaUnesp Laboratório de Avaliação da Performance HumanaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Greco, Camila Coelho [UNESP]Oliveira, Mariana Fernandes Mendes de [UNESP]Caputo, Fabrizio [UNESP]Pelarigo, Jailton Gregório [UNESP]Denadai, Benedito Sérgio [UNESP]2013-09-30T19:28:33Z2014-05-20T13:57:59Z2013-09-30T19:28:33Z2014-05-20T13:57:59Z2010-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article130-133application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922010000200011Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 16, n. 2, p. 130-133, 2010.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/2064810.1590/S1517-86922010000200011S1517-86922010000200011WOS:000277561700011S1517-86922010000200011.pdf74161298946806891907479250833033SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-11T06:09:26Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20648Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:21:58.139343Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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