Florestas sociais: semeando o futuro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viotti, Priscila Carvalho [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Engel, Vera Lex [UNESP], Silva, Claudio Roberto Ribeiro da [UNESP], Rodrigues, Ieda Ferreira [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Meio_Ambiente/Meio10.htm
http://hdl.handle.net/11449/148371
Resumo: Introdução: Nos dias de hoje é clara a importância da Educação Ambiental visando não um complemento curricular, mas uma melhor formação da sociedade visando qualidade de vida. Sendo uma região de A.P.A. (área de proteção ambiental), a região de Botucatu merece um uso diferenciado dos recursos naturais visando a sustentabilidade. Entretanto, essa região sofre variados problemas ambientais, trazendo conseqüências sociais e econômicas. A educação ambiental é ferramenta importante para a diminuição desses problemas e melhor condição de vida da sociedade como um todo. Objetivos: deixar as crianças mais sensíveis às questões da natureza, através de atividades educativas, lúdicas e profissionalizantes, melhorando a qualidade de vida e do ambiente, com a conscientização das crianças sobre os problemas ambientais. Objetiva também um maior envolvimento da sociedade na solução dos problemas, na preservação dos recursos hídricos e recuperação das matas nativa. Envolvendo a diminuição dos problemas dos menores de rua em Botucatu, proporcionando atividades de formação moral, ética e cultural durante o tempo livre das crianças, formando agentes multiplicadores nos bairros e contribuindo para melhoria da qualidade alimentar das famílias carentes, através da produção e fornecimento de hortaliças para programas de hortas comunitárias. Métodos: duas vezes por semana o viveiro recebe dois grupos de crianças entre 8 e 12 anos, selecionadas por programas sociais da Prefeitura Municipal. As crianças aprendem técnicas de produção de mudas , desde a coleta das sementes até a fase do plantio no campo. O projeto abrange também a identificação de espécies arbóreas onde se reconhece sua importância ecológica e potencial de uso. Grande parte das mudas produzidas são destinadas a restauração de matas nativas, atividades de pesquisa florestal estão conectadas a este programa ; as crianças tem acesso a conceitos de ecologia e conservação dos recursos naturais na forma de filmes, brincadeiras, atividades artísticas, aulas e passeios. Ao final do semestre as crianças participam de uma formatura onde recebem certificados como viveiristas. Resultados: desde o início do projeto já foram beneficiadas mais de 500 crianças. No decorrer do semestre é evidente a mudança de comportamento nas salas de aula, bem como nas atividades do viveiro. Nota-se um maior envolvimento na aprendizagem e maior conscientização a respeito dos problemas ambientais, com atitudes que podem ajudar a diminuir o quadro de degradação ambiental, além de se tornarem agentes multiplicadores nas escolas e bairros.
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