Mieloma múltiplo: estudo do microambiente e correlação com fatores prognósticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Pollyanna Domeny [UNESP]
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192727
Resumo: Mieloma Múltiplo é uma neoplasia maligna de células plasmocitárias, cujas repercussões clínicas de interação da célula tumoral com seu microambiente e com o hospedeiro podem causar danos irreversíveis e progressivos ao doente. Estratégias terapeuticas têm tentado reunir antídotos às várias linhas de atuação da célula tumoral. Objetivou-se avaliar características clíncas e possíveis interações com o microambiente da medula óssea. Foram colhidos dados clínicos, reavaliado material histológico e confeccionado bloco de TMA com grupos de pacientes ao diagnóstico, na primeira recaída e após transplante autólogo de medula óssea. A análise estatística compreendeu descrição dos dados de distribuições de frequência para as variáveis qualitativas e calculadas as médias, desvios padrão, valores mínimo e máximo e mediana para as variáveis quantitativas. O teste de Qui-quadrado de Pearson foi empregado para variáveis qualitativas. Gráficos do tipo mosaico apresentaram os cruzamentos das variáveis discretas e técnica FAMD para verificação da contribuição das variáveis qualitativas e quantitativas simultaneamente. As curvas de sobrevida foram obtidas usando a metodologia de Kaplan & Meier e a estatística de Breslow foi empregada para testar a diferença entre as curvas observadas. Os intervalos de confiança para as curvas e testes foram feitos com nível de significância de 5%. As análises e figuras foram elaboradas com o software R (R Core Team, 2017). Concluímos que pacientes com condições clínicas para terapeuticas iniciais mais agressivas podem ter impacto em suas curvas de sobrevida; que pacientes em uso de talidomida tem risco de morte reduzido; que estádio ISS avançado reduz em até três vezes a sobrevida e que há associação negativas entre resposta terapeutica e positividade das células tumorais para ciclina-D1, CD45 e cadeia leve de imunoglobulina kappa.
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