Suscetibilidade de populações de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo Q (Hemiptera: Aleyrodidae) a inseticidas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/183529 |
Resumo: | Bemisia tabaci Gennadius (Hemiptera: Aleyrodidae) faz parte de um grupo de espécies crípticas que são conhecidas globalmente por sua capacidade de adaptação em diferentes plantas hospedeiras e causarem severos danos aos mais diversos cultivos, sendo responsáveis pela transmissão de diversos tipos de vírus de plantas. Dentro desse grupo de espécies crípticas encontra-se o biótipo Q ou Mediterranean (MED), cuja principal característica é a menor suscetibilidade a alguns ingredientes ativos, e essas características podem estar ligadas a diversos fatores, como aspectos genéticos bem como, composição de endossimbiontes secundários. Diante do recente relato de invasão dessa espécie exótica no Brasil, e como a principal forma de manejo utilizada para essa espécie é o controle químico, ainda não se tem informações suficientes a respeito das concentrações letais de inseticidas no país. O estudo buscou traçar curvas de suscetibilidade para os principais ingredientes ativos utilizados para o controle de B. tabaci. O trabalho em questão foi dividido em dois capítulos, em que no primeiro foram realizados testes em adultos, e no segundo os testes foram realizados para a ninfa do inseto. No primeiro capítulo, foram testados em três populações diferentes os ingredientes ativos, acetamiprido, ciantraniliprole, imidacloprido, tiametoxam e sulfoxaflor. Além disso, também foi realizado a identificação dos endossimbiontes secundários para cada população. Foi observado que para alguns ingredientes ativos a suscetibilidade entre populações variou, assim como os seus endossimbiontes. No segundo capítulo, os mesmos testes foram realizados para a fase imatura do inseto, em que os ingredientes ativos testados foram, acefato, acetamiprido, bifentrina, ciantraniliprole, diafentiurom, espiromesifeno, imidacloprido, pimetrozina pyriproxyfen, sulfoxaflor e tiametoxam. Os endossimbiontes secundários também foram identificados. Para as populações testadas também houve variação de suscetibilidade e dos endossimbiontes. A partir dos resultados obtidos nos 2 capítulos, o trabalho realizado busca entender a relação dos diferentes níveis de suscetibilidade das populações testadas associado com a presença ou ausência de endossimbiontes secundários. |
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Suscetibilidade de populações de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo Q (Hemiptera: Aleyrodidae) a inseticidasSusceptibility of Bemisia tabaci (Gennadius) Q biotype (Hemiptera: Aleyrodidae) populations to insecticidesBemisia tabaciMediterraneansuscetibilidadeendossimbiontesBemisia tabaci Gennadius (Hemiptera: Aleyrodidae) faz parte de um grupo de espécies crípticas que são conhecidas globalmente por sua capacidade de adaptação em diferentes plantas hospedeiras e causarem severos danos aos mais diversos cultivos, sendo responsáveis pela transmissão de diversos tipos de vírus de plantas. Dentro desse grupo de espécies crípticas encontra-se o biótipo Q ou Mediterranean (MED), cuja principal característica é a menor suscetibilidade a alguns ingredientes ativos, e essas características podem estar ligadas a diversos fatores, como aspectos genéticos bem como, composição de endossimbiontes secundários. Diante do recente relato de invasão dessa espécie exótica no Brasil, e como a principal forma de manejo utilizada para essa espécie é o controle químico, ainda não se tem informações suficientes a respeito das concentrações letais de inseticidas no país. O estudo buscou traçar curvas de suscetibilidade para os principais ingredientes ativos utilizados para o controle de B. tabaci. O trabalho em questão foi dividido em dois capítulos, em que no primeiro foram realizados testes em adultos, e no segundo os testes foram realizados para a ninfa do inseto. No primeiro capítulo, foram testados em três populações diferentes os ingredientes ativos, acetamiprido, ciantraniliprole, imidacloprido, tiametoxam e sulfoxaflor. Além disso, também foi realizado a identificação dos endossimbiontes secundários para cada população. Foi observado que para alguns ingredientes ativos a suscetibilidade entre populações variou, assim como os seus endossimbiontes. No segundo capítulo, os mesmos testes foram realizados para a fase imatura do inseto, em que os ingredientes ativos testados foram, acefato, acetamiprido, bifentrina, ciantraniliprole, diafentiurom, espiromesifeno, imidacloprido, pimetrozina pyriproxyfen, sulfoxaflor e tiametoxam. Os endossimbiontes secundários também foram identificados. Para as populações testadas também houve variação de suscetibilidade e dos endossimbiontes. A partir dos resultados obtidos nos 2 capítulos, o trabalho realizado busca entender a relação dos diferentes níveis de suscetibilidade das populações testadas associado com a presença ou ausência de endossimbiontes secundários.Bemisia tabaci Gennadius (Hemiptera: Aleyrodidae), is part of a group of cryptic species worldwide known for its adaptation to different hosts and cause severe damages in many crops, responsible for transmitting many plant virus. As a part of these cryptic species group, is the biotype Q or Mediterranean (MED), which the main characteristic of it is the lower susceptibility to some active ingredients, and these characteristics can be related to many factors, like genetic aspects as well as its secondary endosymbionts composition. Since the recent report of this exotic species invasion in Brazil, and the main strategy used to manage this species is the chemical control, still there is no further information about lethal concentrations in this country. This research looked for stablish dose-response curves for the main active ingredients used to manage B. tabaci. The study was divided in two chapters, in which the first one the tests were made in adults and, in the second one, the tests were made in the immature stage of the insect. In the first chapter, three populations were tested, and the active ingredients used were, acetamiprid, cyantraniliprole, imidacloprid, thiametoxam and sulfoxaflor. Besides that, the identification of secondary endosymbionts for each population was done. It was observed that for some active ingredients the susceptibility of the populations varied, as well as its endosymbionts. In the second chapter, the same tests were made for the immature stage of the insect, and the active ingredients tested were, acephate, acetamiprid, bifenthrin, cyantraniliprole, diafenthiuron, spiromesifen, imidacloprid, pymetrozine, pyriproxyfen, sulfoxaflor and thiametoxam. The secondary endosymbionts were also identified. For the tested populations, its susceptibility and endosymbionts also varied.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bueno, Regiane Cristina Oliveira de FreitasMüller, CristianeUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Alvarez, Daniel de Lima2019-09-18T19:54:28Z2019-09-18T19:54:28Z2019-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18352900092519633004064034P1porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-05-02T14:55:04Zoai:repositorio.unesp.br:11449/183529Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:30:59.714432Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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