Perfil de atividade e uso do recinto de Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) em cativeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Argentin, Vanessa Fugolin [UNESP]
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/132474
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2016-01-11/000857208.pdf
Resumo: Os Pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) (Forster, 1781) são aves marinhas que se reproduzem em grandes colônias nas costas da Argentina, do Chile e nas Ilhas Malvinas. Quando animais desta espécie são mantidos em cativeiro, é frequente que deixem de exibir comportamentos típicos da espécie, tornando-se sedentários e apresentando baixo índice de reprodução. Nestas condições, por passarem muito tempo fora da água sustentando todo o peso do corpo sobre as patas apoiadas em piso firme, os pinguins podem desenvolver lesões nas patas denominadas pododermatites. Tendo em vista que o padrão temporal do comportamento é alterado por estressores e que o acompanhamento deste padrão pode contribuir para a determinação do bem estar animal, avaliamos neste estudo o padrão de atividade e de uso do recinto de três fêmeas e três machos residentes no Sabina Escola Parque do Conhecimento (Santo André, SP). Os animais foram observados por 2 a 3 dias em quatro períodos: janeiro, março, maio e julho de 2014. Foram realizadas seis varreduras sucessivas a cada 7 minutos nos seguintes intervalos de horários: 8h-8h50, 9h25-10h15, 10h50-11h40, 12h20-13h10, 13h40- 14h30 e 15h05-15h55. Em cada varredura foi registrado o estado comportamental (repouso, atividade ou não visível) e a área do recinto em que cada animal se encontrava (em quadrantes). Verificamos que os animais eram ativos na maior parte das observações visíveis: 73,4% das varreduras obtidas em janeiro, 65,8% em março, 89,0% em maio e 86,3% em julho. O coeficiente de atividade foi diferente entre os intervalos de horário: teste de Friedman em janeiro (Fr(3)=20,5; p=0,001), março (Fr(3)=19,9; p=0,001), maio (Fr(3)=15,4; p=0,01) e julho (Fr(3)=17,1; p=0,005); sendo que nos primeiros intervalos da manhã os animais eram mais ativos do que à tarde (post-hoc p<0,01). O uso da região frontal do recinto era maior pela manhã, momento sem visitação pública, nos meses de...
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