Fatores de risco para gagueira em crianças disfluentes com recorrência familial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Cristiane Moço Canhetti de [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Cunha, Denise [UNESP], Santos, Ana Cláudia dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
DOI: 10.1590/S2317-64312013000100009
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S2317-64312013000100009
http://hdl.handle.net/11449/10790
Resumo: OBJETIVO: Caracterizar os fatores gênero, idade, tempo de duração e tipologia das disfluências, fatores estressantes físicos e emocionais em crianças com alto risco para a gagueira e com recorrência familial do distúrbio. MÉTODOS: Participaram 65 crianças com alto risco para a gagueira desenvolvimental familial, de ambos os gêneros, na faixa etária de três a 11anos. A coleta de dados foi realizada por meio do Protocolo de Risco para a Gagueira do Desenvolvimento (PRGD). RESULTADOS: A razão masculino/feminino de crianças disfluentes encontrada foi de 2,8:1, com predominância do grupo na faixa etária de três anos. Os resultados revelaram diferença significativa quanto ao tempo de duração: mais crianças apresentaram um período maior de 12 meses de duração das disfluências em relação às crianças que apresentaram de seis a 12 meses de duração. A maioria apresentou algum fator estressante emocional e não apresentou fator estressante físico. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que crianças com recorrência familial da gagueira no gênero masculino, na faixa etária de três anos, com presença de disfluências gagas por mais de 12 meses e com ocorrência de fatores estressantes emocionais são as que apresentam maior risco para o desenvolvimento da gagueira persistente.
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