Nutrição mineral de hortaliças XXVII: tolerância de cultivares de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill) ao alumínio e ao manganês
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Data de Publicação: | 1976 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0071-12761976000100046 http://hdl.handle.net/11449/2551 |
Resumo: | Dois experimentos foram conduzidas, em condições de casa-de--vegetação com o objetivo de caracterizar diferenças entre cultivares de tomateiro (Lycopersvcum esculentum Mill) com relação à tolerância ao alumínio e ao manganês. No primeiro experimento foram cultivados em Latossol Roxo (solo ácido, com níveis elevados de alumínio e manganês), seis cultivares de tomateiro: Santa Cruz Kada, Angela IAC 3946, Vital, Roma VF, Pavebo 220 e Ronita N, os três primeiros de crescimento indeterminado e os restantes de crescimento determinado. No segundo experimento, os cultivares Santa Cruz Kada e Ronita N que apresentaram um contraste de desenvolvimento no solo ácido, foram cultivados em solução nutritiva de HOAGLAND & ARNON, modificada para níveis de manganês (0,5 ; 1,5 e 3,0 ppm) e com adição de níveis de alumínio (0,0; 10,0 e 20,00 ppm). Os resultados obtidos permitiram indicar o cultivar Santa Cruz Kada como mais tolerante ao alumínio que o cultuar Ronita N. A maior sensibilidade ao alumínio do cultivar Ronita N foi associada com uma maior exigência em cálcio e fósforo, com uma maior absorção de alumínio e também com efeito depressivo do alumínio na absorção dos nutrientes mencionados, em relação ao cultivar Santa Cruz Kada. A tolerância do cultivar Santa Cruz Kada ao alumínio apesar de ser maior que a do Ronita N pode ser considerada de grau relativamente baixo, podendo-se esperar ainda, boas respostas dessas plantas à calagem nos cultivares em solos ácidos. O comportamento dos cultivares frente aos níveis de manganês em solução nutritiva foi semelhante, não sendo observado qualquer efeito prejudicial do elemento nos níveis empregados. |
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Nutrição mineral de hortaliças XXVII: tolerância de cultivares de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill) ao alumínio e ao manganêsTolerance to aluminum and manganese of tomato (Lycopersicon esculentum Mill) cultivarsDois experimentos foram conduzidas, em condições de casa-de--vegetação com o objetivo de caracterizar diferenças entre cultivares de tomateiro (Lycopersvcum esculentum Mill) com relação à tolerância ao alumínio e ao manganês. No primeiro experimento foram cultivados em Latossol Roxo (solo ácido, com níveis elevados de alumínio e manganês), seis cultivares de tomateiro: Santa Cruz Kada, Angela IAC 3946, Vital, Roma VF, Pavebo 220 e Ronita N, os três primeiros de crescimento indeterminado e os restantes de crescimento determinado. No segundo experimento, os cultivares Santa Cruz Kada e Ronita N que apresentaram um contraste de desenvolvimento no solo ácido, foram cultivados em solução nutritiva de HOAGLAND & ARNON, modificada para níveis de manganês (0,5 ; 1,5 e 3,0 ppm) e com adição de níveis de alumínio (0,0; 10,0 e 20,00 ppm). Os resultados obtidos permitiram indicar o cultivar Santa Cruz Kada como mais tolerante ao alumínio que o cultuar Ronita N. A maior sensibilidade ao alumínio do cultivar Ronita N foi associada com uma maior exigência em cálcio e fósforo, com uma maior absorção de alumínio e também com efeito depressivo do alumínio na absorção dos nutrientes mencionados, em relação ao cultivar Santa Cruz Kada. A tolerância do cultivar Santa Cruz Kada ao alumínio apesar de ser maior que a do Ronita N pode ser considerada de grau relativamente baixo, podendo-se esperar ainda, boas respostas dessas plantas à calagem nos cultivares em solos ácidos. O comportamento dos cultivares frente aos níveis de manganês em solução nutritiva foi semelhante, não sendo observado qualquer efeito prejudicial do elemento nos níveis empregados.Two experiments were conducted, under green house conditions, to investigate the tolerance of tomato cultivars to aluminum and manganase. In the first experiment, six tomato cultivars : Santa Cruz Kada - Angela IAC 3946 _ Vital - Roma VF - Pavebo 220 and Ronita N, were cultivated in acid soil named Latossol Roxo wich contains high levels of aluminum and manganase. In the second experiment, the cultivars Santa Cruz Kada and Ronita N which showed differences in tolerance to the acid soil were cultivated in a modified HOAGLAND & ARNON nutrient solution with manganese levels of 0,0; 10,0 and 20,0 ppm and aluminum levels of 0,0; 10,0 and 20,0 ppm. The results obtained allowed to indicate cv. Santa Cruz Kada as more tolerante to aluminum than cv. Ronita N. The sensibility of this cultivar to aluminum is associated with a higher requirement in calcium and phosphorus, with a higher absorption of aluminum and with the effects of aluminum on the absorption of those nutrients. The tolerance of Santa Cruz Kada to aluminum, evem being higher than Ronita N, it can be considered of low degree, indicating that good responses to liming in acid soil can be obtained with these cultivars. For the two cultivars studied in nutrient solution, no detrimental effects of manganese levels were observed.UNESP Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia de JaboticabalUSP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de QuímicaUNESP Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia de JaboticabalUniversidade de São Paulo (USP), Escola Superior de AgriculturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Baumgartner, José Geraldo [UNESP]Haag, Henrique PauloOliveira, Gilberto Diniz DePerecin, Dilermando [UNESP]2014-05-20T13:15:23Z2014-05-20T13:15:23Z1976-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article513-541application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0071-12761976000100046Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Universidade de São Paulo (USP), Escola Superior de Agricultura, v. 33, p. 513-541, 1976.0071-1276http://hdl.handle.net/11449/255110.1590/S0071-12761976000100046S0071-12761976000100046S0071-12761976000100046.pdf7087372884726559SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAnais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirozinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-08T06:27:32Zoai:repositorio.unesp.br:11449/2551Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-08T06:27:32Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Dois experimentos foram conduzidas, em condições de casa-de--vegetação com o objetivo de caracterizar diferenças entre cultivares de tomateiro (Lycopersvcum esculentum Mill) com relação à tolerância ao alumínio e ao manganês. No primeiro experimento foram cultivados em Latossol Roxo (solo ácido, com níveis elevados de alumínio e manganês), seis cultivares de tomateiro: Santa Cruz Kada, Angela IAC 3946, Vital, Roma VF, Pavebo 220 e Ronita N, os três primeiros de crescimento indeterminado e os restantes de crescimento determinado. No segundo experimento, os cultivares Santa Cruz Kada e Ronita N que apresentaram um contraste de desenvolvimento no solo ácido, foram cultivados em solução nutritiva de HOAGLAND & ARNON, modificada para níveis de manganês (0,5 ; 1,5 e 3,0 ppm) e com adição de níveis de alumínio (0,0; 10,0 e 20,00 ppm). Os resultados obtidos permitiram indicar o cultivar Santa Cruz Kada como mais tolerante ao alumínio que o cultuar Ronita N. A maior sensibilidade ao alumínio do cultivar Ronita N foi associada com uma maior exigência em cálcio e fósforo, com uma maior absorção de alumínio e também com efeito depressivo do alumínio na absorção dos nutrientes mencionados, em relação ao cultivar Santa Cruz Kada. A tolerância do cultivar Santa Cruz Kada ao alumínio apesar de ser maior que a do Ronita N pode ser considerada de grau relativamente baixo, podendo-se esperar ainda, boas respostas dessas plantas à calagem nos cultivares em solos ácidos. O comportamento dos cultivares frente aos níveis de manganês em solução nutritiva foi semelhante, não sendo observado qualquer efeito prejudicial do elemento nos níveis empregados. |
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