O Efeito de diferentes intervalos de recuperação entre as séries de treinamento com pesos, na força muscular em mulheres idosas treinadas
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922010000200007 http://hdl.handle.net/11449/20921 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de dois diferentes intervalos de recuperação (IR) entre séries de repetições de treinamento com pesos (TP), no desempenho da força muscular em mulheres idosas treinadas. Dez mulheres idosas (66,6 ± 5,8 anos), com experiência prévia em TP, realizaram o seguinte protocolo: a) o teste de repetições máximas (10-12RM) no exercício Rosca Scott para bíceps; b) com a carga encontrada no teste de 10-12RM, outras duas sessões de teste (separadas por 48 horas), agora com três séries, foram realizadas até a fadiga muscular em cada série. Dois diferentes IR foram utilizados para diferenciar essas duas sessões, isto é, numa sessão o IR era de 90 segundos (IR 90) entre as séries e na outra, de 180 segundos (IR 180). O teste t de Student para amostras dependentes mostrou que o volume total da sessão de teste com IR 180 foi estatisticamente superior (19%; P < 0,05) ao da sessão com IR 90 (27,5 ± 3,4 e 23,1 ± 3,3 repetições, respectivamente). A ANOVA two-way (2x3), tendo como fatores IR e número de repetições de cada uma das três séries, para medidas repetidas no último fator, apresentou interação significativa (F(1,18) = 4,62; P = 0,02), demonstrando que a sustentabilidade das repetições é dependente da duração do IR. Conclui-se que o emprego de diferentes IR tem importante influência sobre o volume total de uma sessão de TP e no número de repetições em múltiplas séries subsequentes. Tais achados podem apresentar relevante implicação para a intervenção profissional com TP para mulheres idosas treinadas. |
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O Efeito de diferentes intervalos de recuperação entre as séries de treinamento com pesos, na força muscular em mulheres idosas treinadasThe effect of different recovery intervals between sets of strength training on muscular force in trained older womentreinamento resistidoenvelhecimentofadiga muscularresistance trainingagingmuscular fatigueO objetivo do presente estudo foi verificar a influência de dois diferentes intervalos de recuperação (IR) entre séries de repetições de treinamento com pesos (TP), no desempenho da força muscular em mulheres idosas treinadas. Dez mulheres idosas (66,6 ± 5,8 anos), com experiência prévia em TP, realizaram o seguinte protocolo: a) o teste de repetições máximas (10-12RM) no exercício Rosca Scott para bíceps; b) com a carga encontrada no teste de 10-12RM, outras duas sessões de teste (separadas por 48 horas), agora com três séries, foram realizadas até a fadiga muscular em cada série. Dois diferentes IR foram utilizados para diferenciar essas duas sessões, isto é, numa sessão o IR era de 90 segundos (IR 90) entre as séries e na outra, de 180 segundos (IR 180). O teste t de Student para amostras dependentes mostrou que o volume total da sessão de teste com IR 180 foi estatisticamente superior (19%; P < 0,05) ao da sessão com IR 90 (27,5 ± 3,4 e 23,1 ± 3,3 repetições, respectivamente). A ANOVA two-way (2x3), tendo como fatores IR e número de repetições de cada uma das três séries, para medidas repetidas no último fator, apresentou interação significativa (F(1,18) = 4,62; P = 0,02), demonstrando que a sustentabilidade das repetições é dependente da duração do IR. Conclui-se que o emprego de diferentes IR tem importante influência sobre o volume total de uma sessão de TP e no número de repetições em múltiplas séries subsequentes. Tais achados podem apresentar relevante implicação para a intervenção profissional com TP para mulheres idosas treinadas.The aim of this study was to analyze the effects of two different recovery intervals (RI) between repetition sets of strength training (ST) on muscular strength performance in trained elderly women. Ten older women (age of 66.6 ± 5.8) with previous experience in ST, performed the following protocol: a) test of maximum repetition (10-12 RM) in the Scott biceps curl exercise; b) two additional test sessions (48 hours apart from each other) of three sets were performed until muscle fatigue in each set by applying the load found during the 10-12 RM test. Two different RI were used in these two sessions; that is, in one of the sessions the RI lasted 90 seconds (RI 90) between sets and 180 seconds in the other (RI 180). Student's t test for dependent samples showed that the total volume of the RI 180 test session was statistically superior (19%, P <0.05) compared to the RI 90 session (27.5 ± 3.4 e 23.1 ± 3.3 repetitions, respectively). The two-way 2x3 ANOVA for repeated measures in the last factor, including IR and number of repetitions for each set, showed significant interaction (F(1,18) = 4.62; P = 0.02), which demonstrates that the sustainability of repetitions is dependent on the IR duration. It is concluded that the selection of different IR durations presents important effects on the total volume of a ST session and on the number of repetitions of subsequent multi sets. These findings can present relevant implication to professional intervention with ST in trained older females.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista Laboratório de Atividade Física e EnvelhecimentoUniversidade Estadual Paulista Laboratório de Atividade Física e EnvelhecimentoSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Jambassi Filho, José Claudio [UNESP]Gurjão, André Luiz Demantova [UNESP]Gonçalves, Raquel [UNESP]Barboza, Bruna Helena Valeriano [UNESP]Gobbi, Sebastião [UNESP]2013-09-30T19:28:32Z2014-05-20T13:58:56Z2013-09-30T19:28:32Z2014-05-20T13:58:56Z2010-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article112-115application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922010000200007Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 16, n. 2, p. 112-115, 2010.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/2092110.1590/S1517-86922010000200007S1517-86922010000200007WOS:000277561700007S1517-86922010000200007.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-13T06:32:32Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20921Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-13T06:32:32Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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