Potencial alelopático de Pyrostegia venusta sobre a germinação e crescimento inicial de plantas daninhas

• Autor(a) principal: Benassi, Naínna Beraldo
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/242806
• topic: Agronomia; Alelopatia; Extratos vegetais

A presença de plantas daninhas é um dos principais problemas em sistemas de cultivo, uma vez que são responsáveis por significativas perdas na produtividade, resultando em grandes prejuízos econômicos. Embora haja outros métodos de controle, a contenção dessas espécies ocorrem predominantemente por meio de herbicidas sintéticos, os quais, devido ao uso contínuo e incorreto, trazem graves consequências ao meio ambiente e saúde humana, como a contaminação de ecossistemas e de alimentos por resíduos químicos, além de promoverem o desenvolvimento de plantas daninhas resistentes aos diversos mecanismos de ação dos herbicidas. Com isso, vias alternativas são cada vez mais estudadas visando meios ecologicamente corretos e sustentáveis para a contenção das espécies infestantes, tais como o desenvolvimento de bioherbicidas e extratos vegetais com potencial alelopático. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial alelopático de Pyrostegia venusta sobre a germinação e crescimento inicial de Panicum maximum, Eleusine indica, Portulaca oleracea e Ipomoea nil. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Plantas Daninhas (LAPDA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), no ano de 2022. As folhas de Pyrostegia venusta foram colhidas e trituradas com o auxílio de um liquidificador na proporção 4:1, resultando no extrato bruto (100%), onde foram feitas diluições de 12,5%, 25%,50% e 75%, sendo que a água destilada foi utilizada como testemunha. Após análises estatísticas, foi observado que o extrato aquoso das folhas de P. venusta influenciou as variáveis analisadas em todas as espécies-alvo, principalmente nas concentrações de 50%, 75% e 100%. Tais resultados expressam a capacidade fitotóxica da planta e seu relevante potencial alelopático por meio dos aleloquímicos presentes, os quais devem ser mais explorados, uma vez que promovem uma fonte potencial de novos tipos estruturais para herbicidas modelo.