Germination of Ocotea pulchella (Nees) Mez (Lauraceae) seeds in laboratory and natural restinga environment conditions
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842009000400023 http://hdl.handle.net/11449/19630 |
Resumo: | É apresentada a germinação de sementes de Ocotea pulchella (Nees) Mez em resposta a: luz, temperatura, nível de água e presença de polpa. Os ensaios de laboratório foram realizados em câmaras de germinação e em equipamento de gradiente térmico, e os de campo, em ambientes com diferentes condições de luz, temperatura e umidade no solo, em uma parcela permanente em floresta de Restinga no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, São Paulo. As sementes de Ocotea pulchella não possuem dormência, são afotoblásticas, e a perda de viabilidade de sementes armazenadas a seco pode estar relacionada a um decréscimo no seu conteúdo de água. A presença da polpa e o substrato alagado afetaram negativamente a germinação de O. pulchella em laboratório. Luz e temperatura não são provavelmente fatores limitantes da germinação de sementes de O. pulchella no ambiente natural da Restinga. A faixa térmica ótima de germinação foi de 20 a 32 ºC; a temperatura mínima ou base foi estimada em 11 ºC; e a temperatura máxima variou de 33 a 42 ºC. As isotermas na faixa térmica infraótima exibem padrão sigmoidal e foram bem descritas pelo modelo de Weibull. A germinabilidade no sub-bosque, tanto em solo com maior umidade como em solo mais seco, foi maior do que em clareira. No sub-bosque não houve diferença na germinação em relação a variações na umidade do solo, ao passo que em clareiras a germinabilidade foi maior em solo mais úmido. Assim, a germinação dessa espécie deve ser função da interação de fatores, não podendo ser explicada apenas por um único fator. |
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Germination of Ocotea pulchella (Nees) Mez (Lauraceae) seeds in laboratory and natural restinga environment conditionsGerminação de sementes de Ocotea pulchella (Nees) Mez (Lauraceae) em laboratório e em ambiente natural de RestingaOcotea pulchellagerminaçãoRestingatemperaturaluzOcotea pulchellagerminationRestinga foresttemperaturelightÉ apresentada a germinação de sementes de Ocotea pulchella (Nees) Mez em resposta a: luz, temperatura, nível de água e presença de polpa. Os ensaios de laboratório foram realizados em câmaras de germinação e em equipamento de gradiente térmico, e os de campo, em ambientes com diferentes condições de luz, temperatura e umidade no solo, em uma parcela permanente em floresta de Restinga no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, São Paulo. As sementes de Ocotea pulchella não possuem dormência, são afotoblásticas, e a perda de viabilidade de sementes armazenadas a seco pode estar relacionada a um decréscimo no seu conteúdo de água. A presença da polpa e o substrato alagado afetaram negativamente a germinação de O. pulchella em laboratório. Luz e temperatura não são provavelmente fatores limitantes da germinação de sementes de O. pulchella no ambiente natural da Restinga. A faixa térmica ótima de germinação foi de 20 a 32 ºC; a temperatura mínima ou base foi estimada em 11 ºC; e a temperatura máxima variou de 33 a 42 ºC. As isotermas na faixa térmica infraótima exibem padrão sigmoidal e foram bem descritas pelo modelo de Weibull. A germinabilidade no sub-bosque, tanto em solo com maior umidade como em solo mais seco, foi maior do que em clareira. No sub-bosque não houve diferença na germinação em relação a variações na umidade do solo, ao passo que em clareiras a germinabilidade foi maior em solo mais úmido. Assim, a germinação dessa espécie deve ser função da interação de fatores, não podendo ser explicada apenas por um único fator.The germination response of Ocotea pulchella (Nees) Mez seeds to light, temperature, water level and pulp presence is introduced. The laboratory assays were carried out in germination chambers and thermal-gradient apparatus, whereas the field assays were performed in environments with distinct light, temperature and soil moisture conditions within a permanent parcel of Restinga forest of the Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, São Paulo. The seeds do not exhibit dormancy, they are non photoblastic, and a loss of viability in dry stored seeds can be related to a decrease in water content of the seed. The presence of the pulp and the flooded substratum influenced negatively the germination of O. pulchella seeds tested in the laboratory. Otherwise, light and temperature probably are not limiting factors of the germination of O. pulchella seeds in the natural environment of Restinga. The optimum temperature range for germination of Ocotea pulchella seeds was 20 to 32 ºC, the minimum or base temperature estimated was 11 ºC and the maximum ranged between 33 and 42 ºC. The isotherms exhibited a sigmoidal pattern well described by the Weibull model in the sub-optimal temperature range. The germinability of O. pulchella seeds in the understorey, both in wet and dry soil, was higher than in gaps. Germination was not affected by fluctuations in soil moisture content in the understorey environment, whereas in gaps, germination was higher in wet soils. Thus, the germination of this species involves the interaction of two or more factors and it cannot be explained by a single factor.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de Biologia VegetalUniversidade Estadual de Campinas Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências BiológicasUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de Biologia VegetalCNPq: 473005/2003-4Instituto Internacional de EcologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Universidade de São Paulo (USP)Pires, L. A. [UNESP]Cardoso, V. J. M. [UNESP]Joly, C. A.Rodrigues, R. R.2014-05-20T13:54:48Z2014-05-20T13:54:48Z2009-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article935-942application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842009000400023Brazilian Journal of Biology. Instituto Internacional de Ecologia, v. 69, n. 3, p. 935-942, 2009.1519-6984http://hdl.handle.net/11449/1963010.1590/S1519-69842009000400023S1519-69842009000400023WOS:000270084900022S1519-69842009000400023.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Biology0.7840,523info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-08T06:11:06Zoai:repositorio.unesp.br:11449/19630Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:09:45.329791Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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É apresentada a germinação de sementes de Ocotea pulchella (Nees) Mez em resposta a: luz, temperatura, nível de água e presença de polpa. Os ensaios de laboratório foram realizados em câmaras de germinação e em equipamento de gradiente térmico, e os de campo, em ambientes com diferentes condições de luz, temperatura e umidade no solo, em uma parcela permanente em floresta de Restinga no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, São Paulo. As sementes de Ocotea pulchella não possuem dormência, são afotoblásticas, e a perda de viabilidade de sementes armazenadas a seco pode estar relacionada a um decréscimo no seu conteúdo de água. A presença da polpa e o substrato alagado afetaram negativamente a germinação de O. pulchella em laboratório. Luz e temperatura não são provavelmente fatores limitantes da germinação de sementes de O. pulchella no ambiente natural da Restinga. A faixa térmica ótima de germinação foi de 20 a 32 ºC; a temperatura mínima ou base foi estimada em 11 ºC; e a temperatura máxima variou de 33 a 42 ºC. As isotermas na faixa térmica infraótima exibem padrão sigmoidal e foram bem descritas pelo modelo de Weibull. A germinabilidade no sub-bosque, tanto em solo com maior umidade como em solo mais seco, foi maior do que em clareira. No sub-bosque não houve diferença na germinação em relação a variações na umidade do solo, ao passo que em clareiras a germinabilidade foi maior em solo mais úmido. Assim, a germinação dessa espécie deve ser função da interação de fatores, não podendo ser explicada apenas por um único fator. |
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