Segurança no trabalho de preparo de calda no tanque de 2.000l do turbopulverizador com formulações líquidas de agrotóxicos registradas para a cultura de goiaba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tácio, Matheus Bellini
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Oliveira, Maurício Leite de, Machado Neto, Joaquim Gonçalves [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452010005000097
http://hdl.handle.net/11449/27521
Resumo: Na atividade de preparo de caldas no tanque do turbopulverizador, há risco de intoxicação do trabalhador devido à exposição, à toxicidade e à concentração do ingrediente ativo tóxico na formulação. Objetivou-se quantificar as exposições dérmicas e respiratórias diárias às dez formulações líquidas de agrotóxicos registradas para a cultura da goiaba, na atividade de abastecimento de dez tanques de 2.000L do turbopulverizador, e a distribuição da exposição dérmica nas partes do corpo do trabalhador, avaliar a eficiência de dois conjuntos de vestimentas hidrorrepelentes, classificar as três condições de trabalho em seguras ou inseguras, e determinar as necessidades de controle das exposições e o número de preparos de caldas seguros. A exposição dérmica na atividade de preparo de caldas é de 13,35 mL de formulação/dia, e a respiratória, de 0, 000153 mL. Nesta atividade de preparo de caldas, as mãos do trabalhador são as partes do corpo mais expostas, com 70,6% da exposição dérmica. A eficiência do conjunto Agro Light, da empresa R&B, é de 92,8 % da exposição dérmica diária do preparador de caldas, e do Kit Tratorizado, da Azeredo, 94,2 %. As exposições dérmicas não controladas pelos conjuntos de proteção individual distribuem-se nas diversas partes do corpo do trabalhador. As atividades de preparo de caldas com as dez formulações líquidas de agrotóxicos registrados na cultura de goiaba são inseguras para o trabalhador. Com as vestimentas de proteção individual, apenas a atividade de preparo de caldas com o inseticida PROVADO (200 g de imidacloprido/L) é segura. Para as condições de trabalho inseguras, as necessidades de controle das exposições variam de 73,8 a 100% (sem proteção), de 26,9 a 99,7% (Agro Light) e de 9,4 a 99,6% (Kit tratorizado). O número de preparo de caldas seguro é de 0 tanques/dia sem proteção, de 0 a 5 ou 7 (Agro Light) ou a 7, 6 ou 9 (Kit Tratorizado).
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Objetivou-se quantificar as exposições dérmicas e respiratórias diárias às dez formulações líquidas de agrotóxicos registradas para a cultura da goiaba, na atividade de abastecimento de dez tanques de 2.000L do turbopulverizador, e a distribuição da exposição dérmica nas partes do corpo do trabalhador, avaliar a eficiência de dois conjuntos de vestimentas hidrorrepelentes, classificar as três condições de trabalho em seguras ou inseguras, e determinar as necessidades de controle das exposições e o número de preparos de caldas seguros. A exposição dérmica na atividade de preparo de caldas é de 13,35 mL de formulação/dia, e a respiratória, de 0, 000153 mL. Nesta atividade de preparo de caldas, as mãos do trabalhador são as partes do corpo mais expostas, com 70,6% da exposição dérmica. A eficiência do conjunto Agro Light, da empresa R&B, é de 92,8 % da exposição dérmica diária do preparador de caldas, e do Kit Tratorizado, da Azeredo, 94,2 %. As exposições dérmicas não controladas pelos conjuntos de proteção individual distribuem-se nas diversas partes do corpo do trabalhador. As atividades de preparo de caldas com as dez formulações líquidas de agrotóxicos registrados na cultura de goiaba são inseguras para o trabalhador. Com as vestimentas de proteção individual, apenas a atividade de preparo de caldas com o inseticida PROVADO (200 g de imidacloprido/L) é segura. Para as condições de trabalho inseguras, as necessidades de controle das exposições variam de 73,8 a 100% (sem proteção), de 26,9 a 99,7% (Agro Light) e de 9,4 a 99,6% (Kit tratorizado). O número de preparo de caldas seguro é de 0 tanques/dia sem proteção, de 0 a 5 ou 7 (Agro Light) ou a 7, 6 ou 9 (Kit Tratorizado).Pure formulations are manipulated during the mixing of pesticide sprayer, involving elevated exposure of workers. The aim was to quantify the dermal and respiratory exposures at ten day liquid formulations of pesticides registered for the guava orchards in the activity of mixing the spray and loading to fill ten tank of 2,000 L of air-assisted sprayer, and distribution of dermal exposure in body parts of the worker; evaluate the efficiency of two sets of personal protective clothing water-repellent to control dermal exposure, and classify the activities with ten formulations in safe or unsafe, with and without the use of personal protective clothing, and determine the exposure control need and the number of mixing of pesticides safe. Dermal exposure in the activity of mixing the spray is 13.35 mL formulation/day and respiratory, 0, 000,153 ml. In this activity of mixing the spray, the worker's hands are the body parts most at exposure, with 70.6% of dermal exposure. The efficiency of the set Agro Light is 92.8% of the dermal exposure daily and Kit Tratorizado, 94.2%. The dermal exposure not-controlled by sets of personal protective equipment are distributed in different parts of the body of the worker. The activities of mixing the spray with ten liquid formulations of pesticides registered in the guava orchard are unsafe for the worker. With the use of sets of personal protective clothing, only the activity of mixing the spray with PROVADO insecticide (imidacloprid 200 g / L) is safe. For unsafe working conditions, the exposure control need ranging from 73.8 to 100% (no protection), 26.9 to 99.7% (Agro Light) and 9.4 to 99.6% (Kit Tratorizado). The number of mixing of pesticides safe is 0 tanks / day without protection, from 0 to 5 or 7 (Agro Light) or to 6, 7 or 9 (Kit Tratorizado).Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNESP FCAVUNESP FCAVSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Tácio, Matheus BelliniOliveira, Maurício Leite deMachado Neto, Joaquim Gonçalves [UNESP]2014-05-20T15:10:11Z2014-05-20T15:10:11Z2010-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article726-735application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452010005000097Revista Brasileira de Fruticultura. 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