Análise da pressão intra-abdominal em pacientes submetidos à cirurgia abdominal oncológica internados em Unidade de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raymundo, João Fernando Ramos [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/138239
Resumo: A pressão intra-abdominal (PIA) pode ser definida como, a pressão exercida pelos componentes intra-abdominais em relação à parede abdominal. Sua mensuração pode ser de forma direta ou indireta, através da pressão retal, gástrica ou vesical. A elevação da PIA é considerada uma complicação da cirurgia abdominal, sendo escassas as informações sobre esta variável em pacientes submetidos à cirurgia abdominal oncológica (CAO). Entre os fatores relacionados à elevação da PIA, podemos destacar a cirurgia abdominal, o estado nutricional dos pacientes e o balanço hídrico acumulado. O aumento da PIA pode acarretar à Hipertensão Intra-abdominal (HIA) - PIA maior ou igual a 12 mmHg, e até mesmo a Síndrome do Compartimento Abdominal (SCA) - PIA maior que 20 mmHg sustentada, quando associada a nova disfunção orgânica. Estas condições estão associadas à alta mortalidade. Objetivo: Analisar o valor da PIA em pacientes admitidos na UTI de um Hospital Oncológico submetidos à cirurgias abdominal, bem como verificar o desfecho clínico dos pacientes acometidos por HIA e SCA. Material e Método: Trata-se de um estudo observacional de coorte, com coleta retrospectiva, realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Câncer de Barretos, Brasil. Os dados foram obtidos em um período de três meses, através de análises de prontuários. O objeto de estudo foi o valor da pressão intra-abdominal (PIA) em pós-operatório de cirurgias abdominais oncológicas (CAO), para detectar a ocorrência de hipertensão intra-abdominal (HIA). Foram incluídos pacientes admitidos na UTI, em pós-operatório imediato de CAO, ou casos de pós-operatórios de CAO recentes (até 2 semanas), encaminhados à UTI por indicações clínicas. A PIA e outras diversas variáveis fisiológicas foram analisadas, em três momentos - admissão na UTI, no registro do maior valor de PIA durante a internação e o último valor mensurado antes da retirada da sonda vesical, por não ser mais necessária, por alta ou óbito. Variáveis sócio demográficas também foram incluídas no estudo. Para a análise da relação entre a HIA e as variáveis foi utilizado a Analise Linear Multivariada (modelo reduzido). Resultado: Foram incluídos no estudo 50 pacientes, com idade média de 63 anos (± 10.8); 27 homens (54%); raça branca 38 (76%); obesos ou sobrepeso 33 pacientes (66%). A permanência média na UTI foi de 3,24 (± 4.56) dias. As especialidades médicas com maior número de cirurgias incluídas no estudo foi a equipe de Digestivo Alto com 22 pacientes (44%). Foram 49 cirurgias eletivas (98%), sendo 30 cirurgias por laparotomia (60%), 13 laparoscópicas (26%) das quais uma por metodologia robótica e 3 pacientes necessitaram de peritoniostomia. A prevalência de HIA (momento um) foi de 52% apresentando associação com a especialidade cirúrgica (p. 022). A frequência de HIA (maior elevação da PIA - momento dois) foi de 96% apresentando relação com a variável estado nutricional (p.0,027). No momento três (última mensuração), houve HIA em 62% dos pacientes, observando-se relação com as variáveis: Estado nutricional (p. 0,028), HAS (p. 0,048) e tipo de cirurgia (p. 0,023). Não foi observada relação entre o balanço hídrico acumulado e a presença de HIA em nenhum momento. Síndrome Compartimental Abdominal ocorreu em 10% dos pacientes. O desfecho em 30 dias após a Cirurgia Abdominal Oncológica foi analisado, sendo evidenciado 8% de mortalidade geral neste período. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo, sugerem que tanto elevação da Pressão Intra-Abdominal quanto a Hipertensão Intra-Abdominal são frequentes em pacientes submetidos à cirurgia abdominal oncológica. Foram identificadas outras variáveis que podem influenciar na elevação da PIA. A Síndrome Compartimental abdominal é uma entidade clínica presente no público estudado, porém não apresentou associação direta no desfecho em 30 dias.
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Entre os fatores relacionados à elevação da PIA, podemos destacar a cirurgia abdominal, o estado nutricional dos pacientes e o balanço hídrico acumulado. O aumento da PIA pode acarretar à Hipertensão Intra-abdominal (HIA) - PIA maior ou igual a 12 mmHg, e até mesmo a Síndrome do Compartimento Abdominal (SCA) - PIA maior que 20 mmHg sustentada, quando associada a nova disfunção orgânica. Estas condições estão associadas à alta mortalidade. Objetivo: Analisar o valor da PIA em pacientes admitidos na UTI de um Hospital Oncológico submetidos à cirurgias abdominal, bem como verificar o desfecho clínico dos pacientes acometidos por HIA e SCA. Material e Método: Trata-se de um estudo observacional de coorte, com coleta retrospectiva, realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Câncer de Barretos, Brasil. Os dados foram obtidos em um período de três meses, através de análises de prontuários. O objeto de estudo foi o valor da pressão intra-abdominal (PIA) em pós-operatório de cirurgias abdominais oncológicas (CAO), para detectar a ocorrência de hipertensão intra-abdominal (HIA). Foram incluídos pacientes admitidos na UTI, em pós-operatório imediato de CAO, ou casos de pós-operatórios de CAO recentes (até 2 semanas), encaminhados à UTI por indicações clínicas. A PIA e outras diversas variáveis fisiológicas foram analisadas, em três momentos - admissão na UTI, no registro do maior valor de PIA durante a internação e o último valor mensurado antes da retirada da sonda vesical, por não ser mais necessária, por alta ou óbito. Variáveis sócio demográficas também foram incluídas no estudo. Para a análise da relação entre a HIA e as variáveis foi utilizado a Analise Linear Multivariada (modelo reduzido). Resultado: Foram incluídos no estudo 50 pacientes, com idade média de 63 anos (± 10.8); 27 homens (54%); raça branca 38 (76%); obesos ou sobrepeso 33 pacientes (66%). A permanência média na UTI foi de 3,24 (± 4.56) dias. As especialidades médicas com maior número de cirurgias incluídas no estudo foi a equipe de Digestivo Alto com 22 pacientes (44%). Foram 49 cirurgias eletivas (98%), sendo 30 cirurgias por laparotomia (60%), 13 laparoscópicas (26%) das quais uma por metodologia robótica e 3 pacientes necessitaram de peritoniostomia. A prevalência de HIA (momento um) foi de 52% apresentando associação com a especialidade cirúrgica (p. 022). A frequência de HIA (maior elevação da PIA - momento dois) foi de 96% apresentando relação com a variável estado nutricional (p.0,027). No momento três (última mensuração), houve HIA em 62% dos pacientes, observando-se relação com as variáveis: Estado nutricional (p. 0,028), HAS (p. 0,048) e tipo de cirurgia (p. 0,023). Não foi observada relação entre o balanço hídrico acumulado e a presença de HIA em nenhum momento. Síndrome Compartimental Abdominal ocorreu em 10% dos pacientes. O desfecho em 30 dias após a Cirurgia Abdominal Oncológica foi analisado, sendo evidenciado 8% de mortalidade geral neste período. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo, sugerem que tanto elevação da Pressão Intra-Abdominal quanto a Hipertensão Intra-Abdominal são frequentes em pacientes submetidos à cirurgia abdominal oncológica. Foram identificadas outras variáveis que podem influenciar na elevação da PIA. A Síndrome Compartimental abdominal é uma entidade clínica presente no público estudado, porém não apresentou associação direta no desfecho em 30 dias.The intra-abdominal pressure (IAP) can be defined as the pressure exerted by the intra- abdominal components in relation to the abdominal wall. Its measurement can be directly or indirectly, by rectal pressure, stomach or bladder. The elevation of the PIA is considered a complication of abdominal surgery, with little information on this variable in patients undergoing oncological abdominal surgery (OAS). Among the factors related to the increase in IAP, we can highlight abdominal surgery, the nutritional status of patients and the cumulative fluid balance. IAP increase may lead to intra-abdominal hypertension (IAH) - IAP greater than or equal to 12 mmHg, and even the Abdominal Compartment Syndrome (ACS) - IAP greater than 20 mmHg sustained when associated with new organ dysfunction. These conditions are associated with high mortality. Objective: To analyze the change in the value of IAP in patients admitted to the ICU of a Oncological Hospital undergoing abdominal surgery, as well as verify the clinical outcome of patients affected by IAH and ACS. Materials and Methods: This was an observational cohort study with retrospective collection, held in the Intensive Care Unit (ICU) of the Barretos Cancer Hospital, Brazil. Data were collected over a period of three months by chart analysis. The object of study was the amount of intra-abdominal pressure (IAP) in postoperative oncological abdominal surgery (OAS), to detect the occurrence of intra-abdominal hypertension (IAH). Admitted patients were included in the ICU, in OAS immediately after surgery, or cases of postoperative recent OAS (up to 2 weeks), admitted to the ICU for clinical indications. IAP and several other physiological variables were analyzed in three stages - ICU admission, the record of the highest value of IAP during hospitalization and the last value measured prior to catheter removal, for not being more necessary for discharge or death. Sociodemographic variables were also included in the study. Results: The study included 50 patients with a mean age of 63 years (s. d 10.8); 27 men (54%); 38 Caucasians (76%); obese or overweight 33 patients (66%). The average ICU stay was 3.24 (s.d 4:56) days. Medical specialties with the highest number of surgeries included in the study was the Digestive High team with 22 patients (44%). 49 were elective surgery (98%), 30 surgical laparotomy (60%), laparoscopic 13 (26%) of which a methodology for robotics and 3 patients required peritoneostomy. The prevalence of IAH (minute) was 52% with respect to the surgical specialty (p. 022). The incidence of IAH (highest elevation of IAP - times two) was 96% with respect to the variable nutritional status (p.0,027). At the moment three (last measurement), there IAH in 62% of patients, observing relationship with the variables: nutritional status (p 0.028.), Hypertension (p.0,048) and type of surgery (p 0.023.). To analyze the relationship between IAH and the variables we used the Analysis Multivariate Linear (scale model). No relationship was found between the accumulated water balance and the presence of IAH in no time. Abdominal Compartment syndrome was observed in 10% of the population. The outcome at 30 days after Abdominal Surgery Oncology was analyzed, being evidenced 8% overall mortality in this period. Conclusion: The results shown in this study suggest that both elevated intra-abdominal pressure as the Intra-Abdominal Hypertension is common in patients undergoing abdominal cancer surgery and other variables can influence the increase in IAP. Abdominal Compartment syndrome is a clinical entity present in the studied public, but has no direct influence on the outcome within 30 days.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pardini, Maria Inês de Moura Campos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Raymundo, João Fernando Ramos [UNESP]2016-05-04T19:45:09Z2016-05-04T19:45:09Z2016-03-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13823900087034433004064079P54619588334582084porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-15T06:11:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/138239Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-15T06:11:25Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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