Geologia e mineralogia de pegmatito mineralizado em estanho e metais associados (Nb, Ta, Zn, Cu, Pb), Mina Bom Futuro, Rondônia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/92891 |
Resumo: | A mina Bom Futuro é atualmente uma das maiores produtora de estanho do país, com uma produção média anual nos últimos 10 anos de cerca de 2400 toneladas de estanho. As atividades industriais de extração de cassiterita na mina se concentram no morro Bom Futuro e adjacências, em depósitos primários e secundários, respectivamente. No morro Bom Futuro são reconhecidos dois pipes brechados alojados em gnaisses e anfibolitos, que são cortados por diques radiais e anelares de pórfiros graníticos com topázio, os quais são incluídos na Suíte Intrusiva Granitos Últimos de Rondônia (998 a 974 Ma). Pelo menos duas fases distintas de mineralização primária de estanho são identificadas com idades 40Ar/39Ar em zinnwaldita de 994±3 Ma e 993±3 Ma e são representadas por lentes, veios e vênulas de pegmatito e de quartzo. O pegmatito estudado ocorre na porção nordeste do morro, onde aparece hospedado em brechas de pipe e dique de topázio riólito pórfiro e cortado por dique de topázio granito pórfiro. Trata-se de um dique com mais de 200 m de comprimento, espessura variando 3 a 12 metros e de atitude geral N20E/45°SE. Na seção estudada com detalhe, o pegmatito mostra um zoneamento interno bem distinto, dado por camadas ou leitos subconcordantes entre si e com as paredes do dique. Pelo menos três zonas foram reconhecidas com base na mineralogia dominante, são elas do muro ao teto: zona do quartzo e topázio, zona do feldspato potássico e mica, e zona granítica (quartzo e feldspato potássico). Uma provável quarta zona não foi observada, mas segundo os garimpeiros, um leito de até 10 cm de espessura de cassiterita maciça ocorre de modo descontínuo junto ao muro do corpo. A estrutura das zonas é maciça e a granulação varia de média a grossa na zona granítica para grossa a muito grossa ou gigante (?) nas outras... |
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Geologia e mineralogia de pegmatito mineralizado em estanho e metais associados (Nb, Ta, Zn, Cu, Pb), Mina Bom Futuro, RondôniaMineralogyMineralogiaGeologiaEstanhoCassiteritaPegmatitosA mina Bom Futuro é atualmente uma das maiores produtora de estanho do país, com uma produção média anual nos últimos 10 anos de cerca de 2400 toneladas de estanho. As atividades industriais de extração de cassiterita na mina se concentram no morro Bom Futuro e adjacências, em depósitos primários e secundários, respectivamente. No morro Bom Futuro são reconhecidos dois pipes brechados alojados em gnaisses e anfibolitos, que são cortados por diques radiais e anelares de pórfiros graníticos com topázio, os quais são incluídos na Suíte Intrusiva Granitos Últimos de Rondônia (998 a 974 Ma). Pelo menos duas fases distintas de mineralização primária de estanho são identificadas com idades 40Ar/39Ar em zinnwaldita de 994±3 Ma e 993±3 Ma e são representadas por lentes, veios e vênulas de pegmatito e de quartzo. O pegmatito estudado ocorre na porção nordeste do morro, onde aparece hospedado em brechas de pipe e dique de topázio riólito pórfiro e cortado por dique de topázio granito pórfiro. Trata-se de um dique com mais de 200 m de comprimento, espessura variando 3 a 12 metros e de atitude geral N20E/45°SE. Na seção estudada com detalhe, o pegmatito mostra um zoneamento interno bem distinto, dado por camadas ou leitos subconcordantes entre si e com as paredes do dique. Pelo menos três zonas foram reconhecidas com base na mineralogia dominante, são elas do muro ao teto: zona do quartzo e topázio, zona do feldspato potássico e mica, e zona granítica (quartzo e feldspato potássico). Uma provável quarta zona não foi observada, mas segundo os garimpeiros, um leito de até 10 cm de espessura de cassiterita maciça ocorre de modo descontínuo junto ao muro do corpo. A estrutura das zonas é maciça e a granulação varia de média a grossa na zona granítica para grossa a muito grossa ou gigante (?) nas outras...The mine Bom Futuro is currently one of the largest tin producer in the country with an average annual production over the past 10 years around 2400 tonnes of tin. The extraction industrial activities of cassiterite concentrate on the hill Bom Futuro and surrounding areas in primary and secondary deposits, respectively. On the hill Bom Futuro two breccia pipes are recognized hosted in gneisses and amphibolites, which are cut by radial and ring dikes of granite porphyry with topaz, which are included in the Intrusive Suite Latest Granites of Rondônia (998-974 Ma). At least two distinct phases of primary tin mineralization are identified with zinnwaldita 40Ar/39Ar ages of 994 ± 3 Ma and 993 ± 3 Ma and is represented by lenses, veins and venules of quartz and pegmatite. The studied pegmatite occurs in the northeastern portion of the hill, where it appears hosted in breccias pipe and topaz rhyolite porphyry dike cut by topaz granite porphyry dike. It is a dike over 200 meters in length, thickness ranging 3-12 meters and general attitude N20E/45 ° SE. In the studied section in detail, the pegmatite shows a very distinct internal zoning, given by layers or beds sub concordant among themselves and with the walls of the dike. At least three zones were recognized based on the dominant mineralogy, they are from the wall to the ceiling: zone of quartz and topaz, zone of mica and feldspar, and granitic zone (quartz and feldspar).A possible fourth zone was not observed, but according to the miners, a bed with 10 cm thick of massive cassiterite occurs discontinuously along the wall of the body. The structure of the zones are massive and the granulation varies from medium to coarse in the granite zone and coarse to very coarse or giant (?) In the other two. The primary mineralogy is relatively simple: the quartz is gray to milky white, the... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Jr, Washington Barbosa Leite [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Dias, Carlos Augusto Tavares [UNESP]2014-06-11T19:26:14Z2014-06-11T19:26:14Z2012-06-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis60 f. : fots., mapasapplication/pdfDIAS, Carlos Augusto Tavares. Geologia e mineralogia de pegmatito mineralizado em estanho e metais associados (Nb, Ta, Zn, Cu, Pb), Mina Bom Futuro, Rondônia. 2012. 60 f. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, 2012.http://hdl.handle.net/11449/92891000716510dias_cat_me_rcla.pdf33004137035P2Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-09T06:19:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/92891Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:50:29.269601Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A mina Bom Futuro é atualmente uma das maiores produtora de estanho do país, com uma produção média anual nos últimos 10 anos de cerca de 2400 toneladas de estanho. As atividades industriais de extração de cassiterita na mina se concentram no morro Bom Futuro e adjacências, em depósitos primários e secundários, respectivamente. No morro Bom Futuro são reconhecidos dois pipes brechados alojados em gnaisses e anfibolitos, que são cortados por diques radiais e anelares de pórfiros graníticos com topázio, os quais são incluídos na Suíte Intrusiva Granitos Últimos de Rondônia (998 a 974 Ma). Pelo menos duas fases distintas de mineralização primária de estanho são identificadas com idades 40Ar/39Ar em zinnwaldita de 994±3 Ma e 993±3 Ma e são representadas por lentes, veios e vênulas de pegmatito e de quartzo. O pegmatito estudado ocorre na porção nordeste do morro, onde aparece hospedado em brechas de pipe e dique de topázio riólito pórfiro e cortado por dique de topázio granito pórfiro. Trata-se de um dique com mais de 200 m de comprimento, espessura variando 3 a 12 metros e de atitude geral N20E/45°SE. Na seção estudada com detalhe, o pegmatito mostra um zoneamento interno bem distinto, dado por camadas ou leitos subconcordantes entre si e com as paredes do dique. Pelo menos três zonas foram reconhecidas com base na mineralogia dominante, são elas do muro ao teto: zona do quartzo e topázio, zona do feldspato potássico e mica, e zona granítica (quartzo e feldspato potássico). Uma provável quarta zona não foi observada, mas segundo os garimpeiros, um leito de até 10 cm de espessura de cassiterita maciça ocorre de modo descontínuo junto ao muro do corpo. A estrutura das zonas é maciça e a granulação varia de média a grossa na zona granítica para grossa a muito grossa ou gigante (?) nas outras... |
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