Massa das sementes de Tecoma stans L. Juss. ex Kunth (Bignoniaceae): efeitos na emergência e desenvolvimento de suas plântulas no sol e na sombra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Socolowski, Fábio
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Vieira, Daniela Cristine Mascia [UNESP], Takaki, Massanori [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200017
http://hdl.handle.net/11449/26875
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da massa das sementes de Tecoma stans L. Juss. ex Kunth na emergência, no crescimento e no desenvolvimento inicial de suas plântulas sob diferentes condições de luminosidade. As sementes foram separadas em quatro classes de massa e semeadas em quatro réplicas de 24 sementes para cada classe, no sol e na sombra. No ambiente de sol ocorreu a maior porcentagem de emergência. Dentre as classes de massa, sementes maiores apresentaram maior porcentagem de emergência em ambos os ambientes, porém a maior velocidade foi observada na sombra. Após um mês do início do experimento as plântulas da sombra apresentaram 100% de mortalidade. O crescimento e desenvolvimento das plântulas no sol foram acompanhados mensalmente por um período de cinco meses. Neste período, foi possível observar os efeitos da massa das sementes de Tecoma stans no ganho de massa seca das plântulas nos três primeiros meses; a partir deste, a massa das sementes não teve efeito no ganho de matéria seca pelas plântulas. A partição da biomassa das plântulas não diferiu entre as classes de massa testadas. As plântulas de menor massa apresentaram uma tendência a uma maior área foliar específica em relação às plântulas originárias de sementes mais pesadas, principalmente nos três primeiros meses, resultando em um ganho maior de matéria seca das plântulas de menor classe de massa. Já no quarto mês, a área foliar específica não apresentou qualquer tendência. O fato de sementes maiores originarem plântulas com melhor desenvolvimento inicial quando comparadas com as sementes menores pode ser considerada como estratégia reprodutiva da espécie, assim como produzir sementes de diversos tamanhos pode ser considerado como uma maneira da espécie dispersar-se e colonizar um maior número de microambientes.
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Dentre as classes de massa, sementes maiores apresentaram maior porcentagem de emergência em ambos os ambientes, porém a maior velocidade foi observada na sombra. Após um mês do início do experimento as plântulas da sombra apresentaram 100% de mortalidade. O crescimento e desenvolvimento das plântulas no sol foram acompanhados mensalmente por um período de cinco meses. Neste período, foi possível observar os efeitos da massa das sementes de Tecoma stans no ganho de massa seca das plântulas nos três primeiros meses; a partir deste, a massa das sementes não teve efeito no ganho de matéria seca pelas plântulas. A partição da biomassa das plântulas não diferiu entre as classes de massa testadas. As plântulas de menor massa apresentaram uma tendência a uma maior área foliar específica em relação às plântulas originárias de sementes mais pesadas, principalmente nos três primeiros meses, resultando em um ganho maior de matéria seca das plântulas de menor classe de massa. Já no quarto mês, a área foliar específica não apresentou qualquer tendência. O fato de sementes maiores originarem plântulas com melhor desenvolvimento inicial quando comparadas com as sementes menores pode ser considerada como estratégia reprodutiva da espécie, assim como produzir sementes de diversos tamanhos pode ser considerado como uma maneira da espécie dispersar-se e colonizar um maior número de microambientes.The aim of this study was to evaluate the effect of Tecoma stans L. Juss. ex Kunth seeds mass on initial emergence, growth and, seedling development under different light conditions. The seeds were separated in four mass classes and sowed in four replicates of 24 seeds for each class, under full sun and canopy shade. Under sun environment was observed a greater percentage of emergence. Heavy seeds presented the greater percentage of emergence under both environments, but a greater rate was observed under canopy shade. One month after the start of experiments, the seedlings at the shade environment presented 100% of mortality. The growth and development seedlings under full sun were noticed for five months. In this period, only in the first three months was possible to observe the effects of Tecoma stans seeds mass on capacity of seedlings to acquire dry mass. The seedlings biomass partitions were similar among the tested mass class. The seedlings of smaller mass tended to a high specific leaf area in relation to the seedlings from large seeds, mainly in the first three months, resulting in a great acquisition of dry mass by these seedlings. In the fourth month, the specific leaf area did not present any tendency. Because the biggest seeds to give rise seedlings with best initial development than smallest seeds can be considered as species reproductive strategy. To produce seeds of different sizes also can be considered as way of species to spread in many microhabitats.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP)Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção VegetalUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Departamento de BotânicaInstituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)Universidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Socolowski, FábioVieira, Daniela Cristine Mascia [UNESP]Takaki, Massanori [UNESP]2014-05-20T15:08:28Z2014-05-20T15:08:28Z2011-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article171-178application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200017Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 11, n. 2, p. 171-178, 2011.1676-0603http://hdl.handle.net/11449/2687510.1590/S1676-06032011000200017S1676-06032011000200017WOS:000296131100018S1676-06032011000200017.pdf1474830375607171SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBiota Neotropica0.8420,381info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-21T06:12:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26875Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:33:50.718269Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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