Movimento das Fábricas Ocupadas: um estudo de caso sobre a fábrica Flaskô

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Jacqueline
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/234844
Resumo: O Movimento das Fábricas Ocupadas (MFO) surge no Brasil em 2002, com fábricas por fechar ou abandonadas pelos patrões, remontando a história do movimento operário internacional. De certa forma, há uma reprodução, guardadas as diferenças, do que ocorrera na Comuna de Paris, durante a qual pela primeira vez há a desapropriação das fábricas abandonadas pelos patrões e a retomada da produção sob o controle dos próprios trabalhadores parisienses organizados. O MFO ganha espaço na América Latina, sobretudo no período pós-crise de 2001, marcado pela resistência dos operários no que diz respeito ao desemprego e aos ataques de direitos, em contraposição à ordem capitalista. No interior do Estado de São Paulo, a Flaskô, uma fábrica do setor químico ocupada pelos trabalhadores, resiste há 16 anos aos ataques permanentes dos ex-patrões e do Judiciário, que tenta criminalizar a ação dos trabalhadores. A produção ocorre sob o controle autogestionário dos trabalhadores, que reivindicam a estatização da empresa e melhores condições de trabalho. Assim, o presente estudo visa a análise da experiência Flaskô, sob um viés materialista, pautado nas teorias clássicas marxistas.
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