Investigação de paternidade

• Autor(a) principal: Cicarelli, Regina Maria Barretto [UNESP]
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Alvarenga, Vera Lucy de Santi [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Sa_de/Saude137.htm; http://hdl.handle.net/11449/148461

Introdução: O laboratório de Investigação de Paternidade iniciou sua atividade em 2.001, oferecendo diretamente para clientes individuais ou através da Justiça, exame de investigação de filiação utilizando a análise do DNA. No caso de processos judiciais, o laboratório é capacitado a atuar tanto como perito, para desempenhar todas as etapas do processo, ou apenas realizar a rotina laboratorial e emitir o laudo de conclusões. Nos procedimentos realizados por solicitação da Justiça, os resultados da perícia são enviados diretamente à autoridade judiciária. Na maioria dos casos, a motivação para a realização do exame de filiação vem de uma atribuição de paternidade que foi contestada pelo suposto pai. Objetivos: Oferecer à comunidade testes laboratoriais que possam ser utilizados para fornecer evidências objetivas, imparciais e definitivas quanto a sua identidade biológica, estabelecendo-se o vínculo genético com os seus ascendentes. Métodos: Através de amostra de sangue colhida em papel FTA do suposto pai, da mãe e do filho é feita a genotipagem dos respectivos DNAs utilizando-se a reação em cadeia de polimerase (PCR). Regiões específicas do DNA podem assim ser amplificadas milhares de vezes, permitindo um alto grau de precisão em diagnóstico. Através da análise do DNA pela PCR são produzidos padrões de distribuição de componentes genéticos que comparados, permitem afirmar se aquele indivíduo é ou não filho daquele pai ou daquela mãe, com probabilidades em torno de 99,99%. Resultados: Até o momento foram realizadas 33 coletas sendo possível se estabelecer o vínculo genético desses filhos em 73% dos casos e em 27%, houve uma exclusão do suposto pai.