Modelos de minimização de biomassa residual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sartori, Maria Márcia Pereira [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Florentino, Helenice de Oliveira [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052002000300012
http://hdl.handle.net/11449/17038
Resumo: No Brasil, a biomassa residual do cultivo de cana-de-açúcar é representada por folhas, palhas, ponteiros e frações de colmo que somam uma produção aproximada de 108 milhões de toneladas por ano; quantidade que permitiria a produção de 10,2 MWh de energia. Existem muitas cultivares como opção de plantio resultantes de programas de melhoramento visando à resistência a pragas, a doenças e à adaptação ao tipo de solo, cuja escolha é feita em virtude da produtividade física, bem como da produção de sacarose. Essa seleção pode ser auxiliada por modelos de otimização, visando minimizar a quantidade de resíduo de colheita, com ou sem imposições sobre a quantidade de energia obtida da biomassa. Pode, também, ser auxiliada pela maximização da quantidade de energia da biomassa residual com imposições sobre a quantidade de resíduo a ser gerada. A decisão sobre qual modelo deve ser usado é determinada pelo administrador da empresa com auxílio de alguns critérios. O objetivo deste trabalho é apresentar três modelos e o lucro alcançado com o uso da energia gerada por essa biomassa. Os resultados indicaram o modelo III, que prevê a maximização da geração de energia pela biomassa na escolha de cultivares, considerando a área disponível para o plantio, a produção de sacarose e a produção de biomassa em quatro anos de cultivo. O lucro obtido com o uso desse modelo foi calculado em 939 US$/ha.ano.
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