Bioprospecção de fungos da Antártica com potencial para a produção de pigmentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/235558 |
Resumo: | A demanda por pigmentos naturais vem crescendo devido a efeitos nocivos de alguns corantes sintéticos. Os pigmentos bacterianos e fúngicos fornecem uma alternativa, prontamente disponível, como fonte de corantes naturais, possuindo vantagens como o crescimento rápido do micro-organismo, processamento fácil e independência de condições do tempo. As comunidades microbianas antárticas são de grande importância para a produção de metabólitos secundários, tais como os pigmentos, pois são compostos importantes para a adaptação desses organismos ao ambiente extremo em que vivem. Recentemente, na literatura, vem sendo relatados vários estudos envolvendo a produção de pigmentos, como carotenoides, violaceína, flexirubin, entre outros, por micro-organismos provenientes da Antártica. Além disso, devido ao seu isolamento, as comunidades microbianas antárticas podem ser uma fonte rica de novos micro-organismos e/ou novos produtos naturais baseados em estruturas químicas únicas. Este trabalho visou realizar uma investigação de fungos da Antártica com potencial para produção de pigmentos e ampliar o conhecimento da diversidade fúngica e metabólica da comunidade microbiana da Antártica através da bioprospecção de 51 fungos isolados dessa região. Testou-se dois meios de cultivo, o BDA e Malte ágar 2%, e foi considerado resultados positivos aqueles que produzissem pigmentos no meio extracelular. Quatro isolados foram selecionados na produção de pigmentos: 2MA, 10.6MP, 6DC4-I e 6DC415-I, dos quais os dois últimos são do gênero Pseudogymnoascus. A extração do pigmento foi realizada com os solventes acetona e metanol e o pigmento rosa produzido pelo exemplar de 6DC415-I foi selecionado para a purificação, realizada através de CLAE-semipreparativa com coluna C18 utilizando um gradiente de 20 a 95% de metanol como eluente. O composto purificado, responsável pela coloração rosa, foi enviado para análise de RMN 1H e 13C para identificação estrutural. Os resultados mostram o potencial de micro-organismos de regiões extremas como uma nova fonte de produtos naturais que poderão ser utilizados para produção de pigmentos naturais. |
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Bioprospecção de fungos da Antártica com potencial para a produção de pigmentosBioprospecting of Antarctic fungi with potential for pigment productionBiotecnologia de fungosPigmentos naturaisFungos antárticosCromatografiaA demanda por pigmentos naturais vem crescendo devido a efeitos nocivos de alguns corantes sintéticos. Os pigmentos bacterianos e fúngicos fornecem uma alternativa, prontamente disponível, como fonte de corantes naturais, possuindo vantagens como o crescimento rápido do micro-organismo, processamento fácil e independência de condições do tempo. As comunidades microbianas antárticas são de grande importância para a produção de metabólitos secundários, tais como os pigmentos, pois são compostos importantes para a adaptação desses organismos ao ambiente extremo em que vivem. Recentemente, na literatura, vem sendo relatados vários estudos envolvendo a produção de pigmentos, como carotenoides, violaceína, flexirubin, entre outros, por micro-organismos provenientes da Antártica. Além disso, devido ao seu isolamento, as comunidades microbianas antárticas podem ser uma fonte rica de novos micro-organismos e/ou novos produtos naturais baseados em estruturas químicas únicas. Este trabalho visou realizar uma investigação de fungos da Antártica com potencial para produção de pigmentos e ampliar o conhecimento da diversidade fúngica e metabólica da comunidade microbiana da Antártica através da bioprospecção de 51 fungos isolados dessa região. Testou-se dois meios de cultivo, o BDA e Malte ágar 2%, e foi considerado resultados positivos aqueles que produzissem pigmentos no meio extracelular. Quatro isolados foram selecionados na produção de pigmentos: 2MA, 10.6MP, 6DC4-I e 6DC415-I, dos quais os dois últimos são do gênero Pseudogymnoascus. A extração do pigmento foi realizada com os solventes acetona e metanol e o pigmento rosa produzido pelo exemplar de 6DC415-I foi selecionado para a purificação, realizada através de CLAE-semipreparativa com coluna C18 utilizando um gradiente de 20 a 95% de metanol como eluente. O composto purificado, responsável pela coloração rosa, foi enviado para análise de RMN 1H e 13C para identificação estrutural. Os resultados mostram o potencial de micro-organismos de regiões extremas como uma nova fonte de produtos naturais que poderão ser utilizados para produção de pigmentos naturais.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Sass, Daiane Cristina [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Isabela Fernanda da2022-07-11T18:05:56Z2022-07-11T18:05:56Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/235558porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-24T06:05:43Zoai:repositorio.unesp.br:11449/235558Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:47:59.207247Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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