Ceratomicose em equinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000700014 http://hdl.handle.net/11449/1729 |
Resumo: | O cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos. |
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Ceratomicose em equinosEquine keratomycosisulcerative keratitiskeratomycosisstromal abscessfungalEquineCeratite ulcerativaceratomicoseabscesso estromalFungosEquinoO cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos.Environmental and behavioral factors make horses susceptible to corneal and conjunctival lesions, since these structures are constantly exposed to bacteria and fungi specially Aspergillus spp. and Fusarium spp. Bacterial and fungal ulcerative keratitis, as well as non-ulcerative fungal keratitis such as stromal abscess, are frequent in horses. A cascade effect follows the initial lesion which triggers the release of inflammatory cytokines followed by an acute and severe infiltrate of polymorphonuclear cells in the cornea. The cornea becomes susceptible to the activity of proteolytic enzymes released by microorganisms and polymorphonuclear cells, resulting in stromal degradation and ocular perforation. The medical treatment targeting the corneal disease and the controlling of reflexive uveitis should be aggressive and surgical therapy should be associated in most of the cases. This paper reviews the pathophysiology of keratomycosis in horses and specific aspects of the treatment in this species.Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Agronomia e Medicina VeterináriaUniversidade da Flórida (UF) Faculdade de Medicina VeterináriaUniversidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV)Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV)Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade de Brasília (UnB)Universidade da Flórida (UF)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Galera, Paula Diniz [UNESP]Martins, Bianca da CostaLaus, José Luiz [UNESP]Brooks, Dennis2014-05-20T13:14:11Z2014-05-20T13:14:11Z2012-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1223-1230application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000700014Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), v. 42, n. 7, p. 1223-1230, 2012.0103-8478http://hdl.handle.net/11449/172910.1590/S0103-84782012000700014S0103-84782012000700014WOS:000307946500014S0103-84782012000700014.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência Rural0.5250,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T14:11:13Zoai:repositorio.unesp.br:11449/1729Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:47:37.496763Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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