Quality of propolis commercialized in the informal market
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
DOI: | 10.1590/S0101-20612011000300031 |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612011000300031 http://hdl.handle.net/11449/28140 |
Resumo: | O propósito desta pesquisa foi avaliar a qualidade da própolis produzida e comercializada informalmente no Estado de São Paulo através de análises físico-químicas dos extratos alcoólicos de própolis (EAP). Assim, foram analisadas 40 amostras de própolis in natura fornecidas por apicultores provenientes de 32 cidades. Os respectivos EAP foram elaborados na proporção de 30% (m/v) e as análises, realizadas segundo as normas presentes no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Própolis. Avaliou-se também o pH de cada amostra de EAP. Com relação ao extrato seco, verificou-se que 80% das amostras enquadraram-se no mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Para a propriedade oxidante, 67,5% dos EAP estavam abaixo do tempo máximo de oxidação permitido. Para a solubilidade ao acetato de chumbo, 97,5% das amostras apresentaram resultados positivos enquanto que nenhuma das amostras mostrou-se negativa para solubilidade ao hidróxido de sódio. Para o teor de flavonoides, 95% das amostras apresentaram valores condizentes com o mínimo permitido. Para os compostos fenólicos, todas as amostras estavam de acordo com a legislação. Com relação ao pH, este apresentou-se ligeiramente ácido. Portanto, pode-se concluir que a maioria dos EAP está condizente com a legislação brasileira, sugerindo que a própolis produzida pelos apicultores é de boa qualidade. |
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Quality of propolis commercialized in the informal marketQualidade da própolis comercializada no mercado informalprópolisanálises físico-químicasinspeçãoapicultoresbee gluephysicochemical analysesinspectionbeekeepersO propósito desta pesquisa foi avaliar a qualidade da própolis produzida e comercializada informalmente no Estado de São Paulo através de análises físico-químicas dos extratos alcoólicos de própolis (EAP). Assim, foram analisadas 40 amostras de própolis in natura fornecidas por apicultores provenientes de 32 cidades. Os respectivos EAP foram elaborados na proporção de 30% (m/v) e as análises, realizadas segundo as normas presentes no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Própolis. Avaliou-se também o pH de cada amostra de EAP. Com relação ao extrato seco, verificou-se que 80% das amostras enquadraram-se no mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Para a propriedade oxidante, 67,5% dos EAP estavam abaixo do tempo máximo de oxidação permitido. Para a solubilidade ao acetato de chumbo, 97,5% das amostras apresentaram resultados positivos enquanto que nenhuma das amostras mostrou-se negativa para solubilidade ao hidróxido de sódio. Para o teor de flavonoides, 95% das amostras apresentaram valores condizentes com o mínimo permitido. Para os compostos fenólicos, todas as amostras estavam de acordo com a legislação. Com relação ao pH, este apresentou-se ligeiramente ácido. Portanto, pode-se concluir que a maioria dos EAP está condizente com a legislação brasileira, sugerindo que a própolis produzida pelos apicultores é de boa qualidade.The purpose of this research was to evaluate the quality of propolis produced and commercialized informally in São Paulo State through physicochemical analyses of ethanolic extracts of propolis (EEP). Thus, 40 samples of in nature propolis, provided by beekeepers from 32 towns, were analyzed. The EEP were prepared in a proportion of 30% (w/v), and the physicochemical tests were performed according to the Technical Regulation of Propolis Identity and Quality. The pH of each EEP sample was also evaluated. Regarding the dry extract, it was observed that 80% of the samples meet the minimum requirements established by the Brazilian legislation. With regard to the oxidizing property, 67.5% of EEP were below the maximum time allowed for oxidation. With regard to the solubility in lead acetate, 97.5% of the samples showed positive results, whereas no sample produced a negative result in terms of solubility in sodium hydroxide. Regarding the concentration of flavonoids, 95% of the samples produced results consistent with the minimum value allowed, and regarding the phenolic compounds, all samples were in accordance with the legislation. The EEP pH was slightly acidic. Therefore, it can be concluded that most EEP is consistently in accordance with the Brazilian legislation, which suggests that good quality propolis is produced by those beekeepers.Office for the Rural Development of Regional Agriculture-Coordinating Office for General Technical Assistance (CATI)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e ZootecniaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e ZootecniaFAPESP: 06/53890-0Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de AlimentosUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Tagliacollo, Victor Alberto [UNESP]Orsi, Ricardo de Oliveira [UNESP]2014-05-20T15:11:45Z2014-05-20T15:11:45Z2011-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article752-757application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612011000300031Food Science and Technology (Campinas). Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 31, n. 3, p. 752-757, 2011.0101-2061http://hdl.handle.net/11449/2814010.1590/S0101-20612011000300031S0101-20612011000300031WOS:000297040700031S0101-20612011000300031.pdf9321850467475766SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengFood Science and Technology (Campinas)1.0840,467info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-09T13:00:55Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28140Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T13:00:55Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O propósito desta pesquisa foi avaliar a qualidade da própolis produzida e comercializada informalmente no Estado de São Paulo através de análises físico-químicas dos extratos alcoólicos de própolis (EAP). Assim, foram analisadas 40 amostras de própolis in natura fornecidas por apicultores provenientes de 32 cidades. Os respectivos EAP foram elaborados na proporção de 30% (m/v) e as análises, realizadas segundo as normas presentes no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Própolis. Avaliou-se também o pH de cada amostra de EAP. Com relação ao extrato seco, verificou-se que 80% das amostras enquadraram-se no mínimo estabelecido pela legislação brasileira. Para a propriedade oxidante, 67,5% dos EAP estavam abaixo do tempo máximo de oxidação permitido. Para a solubilidade ao acetato de chumbo, 97,5% das amostras apresentaram resultados positivos enquanto que nenhuma das amostras mostrou-se negativa para solubilidade ao hidróxido de sódio. Para o teor de flavonoides, 95% das amostras apresentaram valores condizentes com o mínimo permitido. Para os compostos fenólicos, todas as amostras estavam de acordo com a legislação. Com relação ao pH, este apresentou-se ligeiramente ácido. Portanto, pode-se concluir que a maioria dos EAP está condizente com a legislação brasileira, sugerindo que a própolis produzida pelos apicultores é de boa qualidade. |
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