Social support and common mental disorder among medical students
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/1415-790X201400010018ENG http://hdl.handle.net/11449/109849 |
Resumo: | INTRODUÇÃO:Diferentes formas de sofrimento psíquico têm sido identificadas em estudantes da área da saúde, em especial no curso de Medicina.OBJETIVO:Estimar a prevalência de sofrimento psíquico entre estudantes de Medicina em uma faculdade no Sudeste do Brasil e avaliar sua associação com apoio social.MÉTODO:Trata-se de um estudo transversal. Foram aplicados questionários para alunos do 1º ao 6º ano do curso de Medicina da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, investigando-se características demográficas relacionadas ao curso e à adaptação à cidade. Sofrimento psíquico foi investigado na forma de Transtorno Mental Comum (TMC), avaliado por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Apoio social foi avaliado com a Escala de Apoio Social (EAS). As associações entre o desfecho e as variáveis explanatórias foram analisadas por meio do teste do χ2 e, na análise multivariada, por meio da Regressão Logística, com p < 0,05.RESULTADOS:A taxa de resposta foi de 80,7%, não havendo diferença estatística entre a mostra e a população-alvo no que diz respeito ao gênero (p = 0,78). A média de idade foi de 22 anos (desvio padrão - DP = 2,2) com predomínio de mulheres (58,2%) e estudantes que vivem com amigos (62%). A prevalência de TMC foi de 44,9% (IC95% 40,2 - 49,6). Após a análise multivariada, mantiveram-se associados a TMC: sentir-se rejeitado no último ano (p < 0,001), ter pensado ou pensar em abandonar o curso (p < 0,001) e interação, avaliada pela EAS (p = 0,002).CONCLUSÕES:A prevalência de TMC entre estudantes de Medicina mostrou-se elevada, identificando-se o apoio social insuficiente como fator de risco. Esses achados sugerem que intervenções voltadas para propiciar melhores condições de interação social entre estudantes poderiam ser benéficas, diminuindo a prevalência de TMC nesse grupo. |
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Social support and common mental disorder among medical studentsApoio social e transtorno mental comum entre estudantes de MedicinaTranstornos mentais comunsApoio socialEstudantes de MedicinaEstudos transversaisEducação médicaCommon mental disorderSocial supportStudents, medicalCross-sectional studiesEducation, medicalINTRODUÇÃO:Diferentes formas de sofrimento psíquico têm sido identificadas em estudantes da área da saúde, em especial no curso de Medicina.OBJETIVO:Estimar a prevalência de sofrimento psíquico entre estudantes de Medicina em uma faculdade no Sudeste do Brasil e avaliar sua associação com apoio social.MÉTODO:Trata-se de um estudo transversal. Foram aplicados questionários para alunos do 1º ao 6º ano do curso de Medicina da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, investigando-se características demográficas relacionadas ao curso e à adaptação à cidade. Sofrimento psíquico foi investigado na forma de Transtorno Mental Comum (TMC), avaliado por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Apoio social foi avaliado com a Escala de Apoio Social (EAS). As associações entre o desfecho e as variáveis explanatórias foram analisadas por meio do teste do χ2 e, na análise multivariada, por meio da Regressão Logística, com p < 0,05.RESULTADOS:A taxa de resposta foi de 80,7%, não havendo diferença estatística entre a mostra e a população-alvo no que diz respeito ao gênero (p = 0,78). A média de idade foi de 22 anos (desvio padrão - DP = 2,2) com predomínio de mulheres (58,2%) e estudantes que vivem com amigos (62%). A prevalência de TMC foi de 44,9% (IC95% 40,2 - 49,6). Após a análise multivariada, mantiveram-se associados a TMC: sentir-se rejeitado no último ano (p < 0,001), ter pensado ou pensar em abandonar o curso (p < 0,001) e interação, avaliada pela EAS (p = 0,002).CONCLUSÕES:A prevalência de TMC entre estudantes de Medicina mostrou-se elevada, identificando-se o apoio social insuficiente como fator de risco. Esses achados sugerem que intervenções voltadas para propiciar melhores condições de interação social entre estudantes poderiam ser benéficas, diminuindo a prevalência de TMC nesse grupo.INTRODUCTION:Different kinds of psychological distress have been identified for students in the health field, especially in the medical school.OBJECTIVE:To estimate the prevalence of mental suffering among medical students in the Southeastern Brazil and asses its association with social support.METHODS:It is a cross-sectional study. Structured questionnaires were applied for students from the 1st up to the 6th years of the medical school of Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, assessing demographic variables related to aspects of graduation and adaptation to the city. Psychological suffering was defined as a common mental disorder (CMD) assessed by the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Social support was assessed by the social support scale of the Medical Outcomes Study (MOS). The association between the outcome and explanatory variables was assessed by the χ2 test and Logistic Regression, for the multivariate analyses, using p < 0.05.RESULTS:The response rate was of 80.7%, with no differences between sample and the population regarding gender (p = 0.78). The average age was 22 years old (standard deviation - SD = 2.2), mainly women (58.2%) and students who were living with friends (62%). The prevalence of CMD was 44.9% (95%CI 40.2 - 49.6). After the multivariate analyses, the explanatory variables that were associated with CMD were: feeling rejected in the past year (p < 0.001), thinking about leaving medical school (p < 0.001) and interaction in the MOS scale (p = 0.002).CONCLUSIONS:The prevalence of CMD among medical students was high and insufficient social support was an important risk factor. Our findings suggest that interventions to improve social interaction among those students could be beneficial, decreasing the prevalence of CMD in this group.Hospital das Clínicas de Ribeirão PretoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Neurologia, Psicologia e PsiquiatriaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Neurologia, Psicologia e PsiquiatriaAssociação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde ColetivaHospital das Clínicas de Ribeirão PretoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Adriano GonçalvesCerqueira, Ana Teresa de Abreu Ramos [UNESP]Lima, Maria Cristina Pereira [UNESP]2014-10-01T13:08:37Z2014-10-01T13:08:37Z2014-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article229-242application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/1415-790X201400010018ENGRevista Brasileira de Epidemiologia. 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