Fratura isolada de arco zigomático: relato de caso e discussão das principais abordagens cirúrgicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/234721 |
Resumo: | As fraturas do complexo zigomático apresentam uma grande incidência dentre os diversos tipos de trauma facial, sendo sua ocorrência inferior apenas às fraturas nasais. No entanto, sua etiologia e epidemiologia variam bastante com o estado socioeconômico e cultural da região estudada. O arco zigomático se projeta lateralmente na face, configurando sua dimensão transversal. Sua fratura pode ser causada por impactos de menor intensidade devido à fragilidade dessa estrutura. Clinicamente, as fraturas de arco zigomático levam à assimetria facial considerável, limitação de abertura bucal por travamento do processo coronóide mandibular, além de formação de edema e sintomatologia de dor e crepitação à palpação. Radiograficamente, essa fratura se apresenta normalmente em três pontos, alterando a conformação convexa dessa estrutura para uma forma em “V”, diagnosticada em uma tomada radiográfica do tipo submento-vértex. O objetivo desse trabalho é relatar um caso de fratura isolada de arco zigomático e discutir as diversas modalidades terapêuticas que podem ser utilizadas para o tratamento cirúrgico desse tipo de fratura. Um paciente de 26 anos, gênero masculino, sofreu um acidente desportivo e foi encaminhado ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba queixando-se de “um afundamento no rosto”. Após exame clínico e radiográfico, foi diagnosticada uma fratura isolada do arco zigomático direito. O paciente foi submetido à tratamento cirúrgico sob anestesia local com redução da fratura utilizando gancho de Barros. A técnica empregada proporcionou uma redução anatômica da fratura, reabilitando o paciente quanto a sua estética e função. |
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Fratura isolada de arco zigomático: relato de caso e discussão das principais abordagens cirúrgicasIsolated fracture of the zygomatic arch: case report and discussion of the most important surgical managementsZigomaTraumatismos faciaisZygomaAs fraturas do complexo zigomático apresentam uma grande incidência dentre os diversos tipos de trauma facial, sendo sua ocorrência inferior apenas às fraturas nasais. No entanto, sua etiologia e epidemiologia variam bastante com o estado socioeconômico e cultural da região estudada. O arco zigomático se projeta lateralmente na face, configurando sua dimensão transversal. Sua fratura pode ser causada por impactos de menor intensidade devido à fragilidade dessa estrutura. Clinicamente, as fraturas de arco zigomático levam à assimetria facial considerável, limitação de abertura bucal por travamento do processo coronóide mandibular, além de formação de edema e sintomatologia de dor e crepitação à palpação. Radiograficamente, essa fratura se apresenta normalmente em três pontos, alterando a conformação convexa dessa estrutura para uma forma em “V”, diagnosticada em uma tomada radiográfica do tipo submento-vértex. O objetivo desse trabalho é relatar um caso de fratura isolada de arco zigomático e discutir as diversas modalidades terapêuticas que podem ser utilizadas para o tratamento cirúrgico desse tipo de fratura. Um paciente de 26 anos, gênero masculino, sofreu um acidente desportivo e foi encaminhado ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba queixando-se de “um afundamento no rosto”. Após exame clínico e radiográfico, foi diagnosticada uma fratura isolada do arco zigomático direito. O paciente foi submetido à tratamento cirúrgico sob anestesia local com redução da fratura utilizando gancho de Barros. A técnica empregada proporcionou uma redução anatômica da fratura, reabilitando o paciente quanto a sua estética e função.The zygomatic complex fractures have a high incidence among the different kinds of facial trauma, and its occurrence is just lower than nasal fractures. However, its aetiology and epidemiology depends on the social, economic and cultural factors of each evaluated region. The zygomatic arch project itself laterally in the face, giving its transversal dimension. Its fracture can be associated to low intensity impacts because of the fragility of this structure. Clinically, the zygomatic arch fractures lead to reasonable facial asymmetries, limitation of mouth opening due to impaction of the mandibular coronoid process, besides, edema can be present, and pain and crackling could be observed during palpation. Radiographically, this fracture is observed in three points, modifying the convex morphology of this structure to a “V” one, and is easily noted at the submentovertex radiograph. The aim of this study is report an isolated fracture of the zygomatic arch and discuss the various therapeutic management that can be used at the surgical treatment of this kind of fracture. A 26-year-old male, had a sporting accident and was referred to the Araçatuba School of Dentistry complaining of “a hole in the face”. After clinical and radiographic examination, an isolated fracture of the right zygomatic arch was diagnosed. A surgical treatment was performed under local anesthesia, and a Barros hook was used for the reduction of the fracture. This technique permitted an anatomical reduction of the fracture and the patient was rehabilitated on his aesthetic and function.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Magro Filho, Osvaldo [UNESP]Carvalho, Abrahão Cavalcante Gomes de Souza [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gil, Ariane Paredes de Sousa [UNESP]2022-05-16T12:24:49Z2022-05-16T12:24:49Z2009-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/234721porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-27T06:16:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/234721Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:53:15.391705Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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