Avaliação do efeito do extrato hidroalcóolico de Myrcia bella cambess na dor aguda e na inflamação em modelos experimentais de roedores
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/87928 |
Resumo: | A dor é uma experiência que envolve múltiplos fatores. A via supraespinal do controle da dor se origina em muitas regiões cerebrais, tais como substância periarquedutal cinzenta (PAG), núcleos medianos da rafe e medula rostral ventromedial (RVM) e possuem papel crítico na determinação da dor aguda e crônica. A dor pode ser desencadeada devido a uma lesão tecidual que inicia uma reação inflamatória. A inflamação é uma resposta imune complexa que pode ser causada por estímulos químicos, físicos, imunológicos ou microbianos. O processo inflamatório envolve uma complexa cascata de eventos bioquímicos e celulares, que inclui sensibilização e ativação de receptores, lise e reparo tecidual. Em geral, as lesões teciduais desencadeiam uma reação inflamatória local através do recrutamento de leucócitos, que liberam mediadores inflamatórios. Os medicamentos Anti-inflamatórios Não-Esteroidais (AINEs) são utilizados no tratamento da dor e inflamação, os quais inibem os mediadores inflamatórios, mas podem também provocar efeitos adversos como as úlceras gástricas e causar danos cardiovasculares. Uma alternativa para o tratamento da dor e inflamação é a utilização de espécies vegetais. O gênero Myrcia pertence à família Myrtaceae, família botânica que apresenta grande expressão nos ecossistemas brasileiros. Como classe fitoquímica de importância terapêutica, os flavonóides tem representado um importante grupo com relevante ação anti-inflamatória e gastroprotetora, e estão presentes de forma expressiva na composição química de espécies do gênero Myrcia. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato hidroalcoólico de folhas de Myrcia bella (EHMb). Neste trabalho foram avaliados os efeitos do extrato nos testes de toxicidade aguda, de... |
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Avaliação do efeito do extrato hidroalcóolico de Myrcia bella cambess na dor aguda e na inflamação em modelos experimentais de roedoresDor agudaInflamaçãoRoedor como animal de laboratorioMatéria médica vegetalPlantas medicinaisMateria medica, VegetableA dor é uma experiência que envolve múltiplos fatores. A via supraespinal do controle da dor se origina em muitas regiões cerebrais, tais como substância periarquedutal cinzenta (PAG), núcleos medianos da rafe e medula rostral ventromedial (RVM) e possuem papel crítico na determinação da dor aguda e crônica. A dor pode ser desencadeada devido a uma lesão tecidual que inicia uma reação inflamatória. A inflamação é uma resposta imune complexa que pode ser causada por estímulos químicos, físicos, imunológicos ou microbianos. O processo inflamatório envolve uma complexa cascata de eventos bioquímicos e celulares, que inclui sensibilização e ativação de receptores, lise e reparo tecidual. Em geral, as lesões teciduais desencadeiam uma reação inflamatória local através do recrutamento de leucócitos, que liberam mediadores inflamatórios. Os medicamentos Anti-inflamatórios Não-Esteroidais (AINEs) são utilizados no tratamento da dor e inflamação, os quais inibem os mediadores inflamatórios, mas podem também provocar efeitos adversos como as úlceras gástricas e causar danos cardiovasculares. Uma alternativa para o tratamento da dor e inflamação é a utilização de espécies vegetais. O gênero Myrcia pertence à família Myrtaceae, família botânica que apresenta grande expressão nos ecossistemas brasileiros. Como classe fitoquímica de importância terapêutica, os flavonóides tem representado um importante grupo com relevante ação anti-inflamatória e gastroprotetora, e estão presentes de forma expressiva na composição química de espécies do gênero Myrcia. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato hidroalcoólico de folhas de Myrcia bella (EHMb). Neste trabalho foram avaliados os efeitos do extrato nos testes de toxicidade aguda, de...Pain is an experience that involves a lot of factors. The supraspinal pathway of pain control originates i several brain regions, such as periarqueductal gray matter (PAG), median raphe nucleus and the rostral ventromedial medulla (RVM), and it has a critical role in acute and chronic pain’s. The pain can be unleashed due to a tissue injury which initiates an inflammatory reaction is an immune complex response which may be caused by chemical, physical, microbiological or immunological stimulus. The inflammatory process involves a complex biochemical cascade and cellular events, including receptor’s awareness and receptor's activation, lysis and tissue repair. In general, the tissue injury unleashes a local inflammatory response by leukocytes recruiting, which ones can release throw inflammatory mediators. The non-steroidal anti-inflammatory drugs (AINEs) are used in the treatment of pain and inflammation, which inhibit the inflammatory mediators, but also may cause adverse effects such as gastric ulcers and cardiovascular damage. An alternative for the treatment of pain and inflammation’s treatment is use of plant species. The specie Myrcia is a genus belongs to the Myrtaceae botanical family, very expressive in the Brazilian ecosystems. Flavonoids, as a phytochemical class of great therapeutic importance, it has been represented an essential group with significant anti-inflammatory and gastroprotective effects, and they are present in an important way in species of Myrcia’s the chemical composition. The essential purpose of this work was to evaluate the antinociceptive and anti-inflammatory activities in Myrcia bella leaves’ extraxt (EHMb). This study evaluated the effects of the extract in the acute toxicity tests, evaluation of antinociceptive activity through models of nociception by chemical and thermal stimulus... (Complete abstract click electronic access below)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Hiruma-Lima, Clélia Akiko [UNESP]Santos, Catarina dos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Nunes, Vânia Vasti Alfieri [UNESP]2014-06-11T19:23:04Z2014-06-11T19:23:04Z2012-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis79 f.application/pdfNUNES, Vânia Vasti Alfieri. Avaliação do efeito do extrato hidroalcóolico de Myrcia bella cambess na dor aguda e na inflamação em modelos experimentais de roedores. 2012. 79 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2012.http://hdl.handle.net/11449/87928000712960nunes_vva_me_botib.pdf33004064080P338145049013868440000-0002-8645-3777Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-09T06:17:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/87928Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:49:39.127236Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A dor é uma experiência que envolve múltiplos fatores. A via supraespinal do controle da dor se origina em muitas regiões cerebrais, tais como substância periarquedutal cinzenta (PAG), núcleos medianos da rafe e medula rostral ventromedial (RVM) e possuem papel crítico na determinação da dor aguda e crônica. A dor pode ser desencadeada devido a uma lesão tecidual que inicia uma reação inflamatória. A inflamação é uma resposta imune complexa que pode ser causada por estímulos químicos, físicos, imunológicos ou microbianos. O processo inflamatório envolve uma complexa cascata de eventos bioquímicos e celulares, que inclui sensibilização e ativação de receptores, lise e reparo tecidual. Em geral, as lesões teciduais desencadeiam uma reação inflamatória local através do recrutamento de leucócitos, que liberam mediadores inflamatórios. Os medicamentos Anti-inflamatórios Não-Esteroidais (AINEs) são utilizados no tratamento da dor e inflamação, os quais inibem os mediadores inflamatórios, mas podem também provocar efeitos adversos como as úlceras gástricas e causar danos cardiovasculares. Uma alternativa para o tratamento da dor e inflamação é a utilização de espécies vegetais. O gênero Myrcia pertence à família Myrtaceae, família botânica que apresenta grande expressão nos ecossistemas brasileiros. Como classe fitoquímica de importância terapêutica, os flavonóides tem representado um importante grupo com relevante ação anti-inflamatória e gastroprotetora, e estão presentes de forma expressiva na composição química de espécies do gênero Myrcia. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato hidroalcoólico de folhas de Myrcia bella (EHMb). Neste trabalho foram avaliados os efeitos do extrato nos testes de toxicidade aguda, de... |
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