Como Esaú e Jacó: as oligarquias sul-mineiras no final do Império e Primeira República
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/103087 |
Resumo: | Este trabalho busca problematizar o posicionamento da elite sul-mineira no processo de derrocada do Império e passagem para o regime republicano. Pretendemos averiguar quais foram, e se é que existiram, as alterações na forma de fazer política e se manter no poder após a Proclamação da República. Analisamos esta questão na região conhecida como “Sul de Minas”, pois a mesma é apontada pela historiografia como hegemônica no período em evidência e seus principais representantes ocuparam importantes cargos dentro do novo governo. Para melhor compreender as estratégias e ações de permanência no poder, abordamos uma série de episódios políticos que contaram com a participação de dois grupos sul-mineiros do início do novo regime. Destacamos a existência do grupo liderado por Silviano Brandão, os silvianistas, e a facção identificada com o republicanismo histórico. Os episódios averiguados; que cobrem disputas nos âmbitos local, estadual e nacional; revelam como o silvianismo construiu uma hegemonia estadual e posteriormente lançou-se à disputa nacional silenciando a oposição e perpetuando-se no poder com base em um discurso que afirmava a coesão e harmonia política em Minas Gerais, camuflando práticas e cabalas políticas de exclusão e alijamento de seus opositores |
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Como Esaú e Jacó: as oligarquias sul-mineiras no final do Império e Primeira RepúblicaHistóriaRegimes politicos - HistóriaOligarquia - Minas GeraisCoronelismoHistória política - BrasilElites politicas - Minas GeraisBrasil - Politica e governoHistoryEste trabalho busca problematizar o posicionamento da elite sul-mineira no processo de derrocada do Império e passagem para o regime republicano. Pretendemos averiguar quais foram, e se é que existiram, as alterações na forma de fazer política e se manter no poder após a Proclamação da República. Analisamos esta questão na região conhecida como “Sul de Minas”, pois a mesma é apontada pela historiografia como hegemônica no período em evidência e seus principais representantes ocuparam importantes cargos dentro do novo governo. Para melhor compreender as estratégias e ações de permanência no poder, abordamos uma série de episódios políticos que contaram com a participação de dois grupos sul-mineiros do início do novo regime. Destacamos a existência do grupo liderado por Silviano Brandão, os silvianistas, e a facção identificada com o republicanismo histórico. Os episódios averiguados; que cobrem disputas nos âmbitos local, estadual e nacional; revelam como o silvianismo construiu uma hegemonia estadual e posteriormente lançou-se à disputa nacional silenciando a oposição e perpetuando-se no poder com base em um discurso que afirmava a coesão e harmonia política em Minas Gerais, camuflando práticas e cabalas políticas de exclusão e alijamento de seus opositoresEste texto busca discutir el posicionamiento de la élite en el sur de Minas Gerais en el proceso de derrumbamiento del Imperio y transición al Régimen Republicano. Nosotros pensamos averiguar lo que era los cambios de la manera de hacer la política y permanece en el poder después de la Proclamación de la República, y si ellos existieran. Nosotros analizamos este problema en la región conocido como sur de Minas Gerais, porque está fuera puntiagudo por la historiografía como el hegemonic en el periodo evidenciado y sus representantes principales defendieron las posiciones importantes dentro del nuevo gobierno. Para entender las estrategias y acciones para permanecer en el poder, nosotros miramos una serie de episodios políticos que involucraron la participación de dos grupos del sur de Minas Gerais al principio del nuevo régimen. Nosotros damos énfasis a la existencia del grupo llevada por Silviano Brandão, los silvianistas, y la facción identificaron con el republicanism histórico. Los episodios investigaron (ellos cubren las disputas al local, estado y nación) revela cómo los silvianismo construyeron una hegemonía de estado y después soltó al concurso nacional imponiendo silencio la oposición y perpetuándose en el poder basado en un discurso que exigió cohesión y la armonía política en Minas Gerais, mientras camuflando las maniobras y las prácticas políticas de exclusión y descargando de sus antagonistasThis paper seeks to discuss the positioning of the elite in the south of Minas Gerais in the process of collapse of the Empire and transition to the Republican Regime. We intend to find out what were the changes in the way of doing politics and remain in power after the Proclamation of the Republic, and if they existed. We analyzed this issue in the region known as south of Minas Gerais, because it is pointed out by historiography as hegemonic in the evidenced period and its main representatives held important positions within the new government. To understand the strategies and actions to remain in power, we look at a series of political episodes that involved the participation of two groups of the south of Minas Gerais in the beginning of the new regime. We emphasize the existence of the group led by Silviano Brandão, the silvianistas, and the faction identified with historical republicanism. The episodes investigated (they cover disputes at the local, state and nation) reveal how silvianismo built an hegemony of state and later released to the national contest silencing the opposition and perpetuating themselves in power based on a speech that claimed cohesion and political harmony in Minas Gerais, camouflaging maneuvers and political practices of exclusion and dumping of his opponentsUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Márcia Pereira da [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Castilho, Fábio Francisco de Almeida [UNESP]2014-06-11T19:32:22Z2014-06-11T19:32:22Z2012-08-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis193 f il., fotos, mapasapplication/pdfCASTILHO, Fábio Francisco de Almeida. Como Esaú e Jacó: as oligarquias sul-mineiras no final do Império e Primeira República. 2012. 193 f. 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