Aplicação foliar de zinco na biofortificação de rúcula

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rugeles Reyes, Sergio Manuel
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152410
Resumo: A deficiência de zinco atinge um terço da população mundial e uma estratégia para solucionar essa problemática é a biofortificação agronômica de hortaliças. A rúcula tem ganhado notoriedade nos últimos anos devido às suas propriedades nutricionais e boa aceitação pelos consumidores. Em razão do incremento no seu consumo, torna-se uma hortaliça folhosa com alto potencial para estudos de biofortificação agronômica com zinco, porém, ainda são poucas as pesquisas feitas a respeito. Assim, em um solo com alto teor do micronutriente, objetivou-se avaliar o efeito de aplicações foliares de zinco, em diferentes épocas, sobre parâmetros fisiológicos, produtivos e nutricionais de rúcula ‘Folha larga’, visando à biofortificação agronômica. O experimento foi instalado na UNESP, câmpus Jaboticabal e foram avaliados dois fatores: dose de Zn (0,5; 1 e 1,5 kg ha-1 de Zn) e épocas de aplicação (15 dias após a emergência - DAE, 20 DAE, 25 DAE, 15 e 20 DAE e 15, 20 e 25 DAE) mais um controle, que não recebeu aplicação de zinco. Observou-se que não houve efeito dos fatores nem da interação nas variáveis fisiológicas, assim como na altura, área foliar e massa fresca da parte aérea. Doses de Zn afetaram os teores de N, Mn e P, enquanto para Cu e Fe não foram encontrados efeitos significativos. Verificou-se que com aplicação de 1,5 kg ha-1 de Zn, feita aos 25 DAE, obteve-se maior teor de Zn nas folhas de rúcula, representando incremento de 279% em relação ao controle, denotando a efetividade de aplicações foliares de zinco como estratégia de biofortificação em rúcula.
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