Manipulação do contexto da tarefa A-não-B: efeitos no comportamento perseverativo no olhar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/87489 |
Resumo: | Para Piaget (1954), uma forma de observar como os bebês se relacionam com o mundo, assim como eles se desenvolvem cognitivamente, é através de seus gestos. Assim, ele criou a clássica prova A-não-B para verificar se bebês tinham a noção de objeto e conceitos de sua permanência em relação ao espaço e tempo. A prova consistia na observação da resposta de alcançar por bebês quando o experimentador escondia um objeto sob uma tampa em um de dois locais iguais, separados por uma pequena distância. Os bebês eram estimulados a buscar o objeto escondido no local designado como A. Após algumas repetições, o experimentador escondia o mesmo objeto no local ao lado denominado como local B, e em seguida os bebês eram novamente estimulados a encontrar o objeto no novo local. Bebês de 8 a 10 meses tendem a retornar a busca no lado A, mesmo observando o experimentador esconder o objeto em um novo local, o lado B. Para Piaget (1954), este comportamento ocorre em função de uma limitação no desenvolvimento cognitivo, no qual o bebê ainda não estabeleceu relações de permanência de objetos e de memória consistentes. Entretanto Thelen e colaboradores, numa nova visão, reinterpretou este fenômeno afirmando que o erro ocorre por conta de uma perseveração motora criada por uma memória motora, resultante de repetidos gestos na mesma direção. Experimentos de Thelen mostraram que algumas manipulações no contexto da tarefa podem reduzir a perseveração motora. A questão central do estudo é: será que se modificarmos a orientação da posição da caixa na apresentação do estímulo em B, o comportamento perseverativo seria interrompido ou reduzido, provocando uma maior exigência atencional e assim um gesto diferenciado no alcançar? Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar se uma manipulação no contexto da tarefa poderia reduzir o comportamento... |
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Manipulação do contexto da tarefa A-não-B: efeitos no comportamento perseverativo no olharCapacidade motoraCriançasPerseveração motoraMotor perseverationPara Piaget (1954), uma forma de observar como os bebês se relacionam com o mundo, assim como eles se desenvolvem cognitivamente, é através de seus gestos. Assim, ele criou a clássica prova A-não-B para verificar se bebês tinham a noção de objeto e conceitos de sua permanência em relação ao espaço e tempo. A prova consistia na observação da resposta de alcançar por bebês quando o experimentador escondia um objeto sob uma tampa em um de dois locais iguais, separados por uma pequena distância. Os bebês eram estimulados a buscar o objeto escondido no local designado como A. Após algumas repetições, o experimentador escondia o mesmo objeto no local ao lado denominado como local B, e em seguida os bebês eram novamente estimulados a encontrar o objeto no novo local. Bebês de 8 a 10 meses tendem a retornar a busca no lado A, mesmo observando o experimentador esconder o objeto em um novo local, o lado B. Para Piaget (1954), este comportamento ocorre em função de uma limitação no desenvolvimento cognitivo, no qual o bebê ainda não estabeleceu relações de permanência de objetos e de memória consistentes. Entretanto Thelen e colaboradores, numa nova visão, reinterpretou este fenômeno afirmando que o erro ocorre por conta de uma perseveração motora criada por uma memória motora, resultante de repetidos gestos na mesma direção. Experimentos de Thelen mostraram que algumas manipulações no contexto da tarefa podem reduzir a perseveração motora. A questão central do estudo é: será que se modificarmos a orientação da posição da caixa na apresentação do estímulo em B, o comportamento perseverativo seria interrompido ou reduzido, provocando uma maior exigência atencional e assim um gesto diferenciado no alcançar? Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar se uma manipulação no contexto da tarefa poderia reduzir o comportamento...Piaget (1954) described how it is possible to observe the cognitive development of infants through their interactions with the world as well through their gestures. He created the classic A not B task in order to verify whether or not infants exhibit concepts of permanence of objects relative to space and time. The A not B task consists of presenting an infant with two identical locations, in which an object is hidden. The experimenter entices the infant to search for the object at the first location (called A) a total of four separate times, with a 3-second delay between each cue (shaking the lid to entice the child to search) and giving the object (the stimulus) to the infant as a reward for completing the search. Subsequently, the second location, called B,is similarly cued two times consecutively, and the child is allowed to search for and grasp at the hidden object. Typically, around the age of 8-10 months, normally-developing infants return to search for the A location even after being cued to reach for the B location. Piaget interpreted this error as a limitation in cognitive development: infants are not able to establish object permanence relations, and they have inconsistent memory skills. However, Thelen and collaborators offered a new perspective on this phenomenon. They believed that perceptual-motor memory creates perseverative behavior due to repetitive reaching attempts in the same direction. Thelen demonstrated in experiments with a modified task that used lids instead a hidden object that task manipulation can induce, more or less, perseveration. The purpose of our study was to observe whether or not infants change their perseverative rates when the orientation of the B trials during the A not B task is changed to a vertical position. Twenty-one infants, ages 8 to 12 months, were tested in this modified context as well... (Complete abstract click electronic access below)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Castro, Eliane Mauerberg de [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Polanczyk, Suelen Daiana [UNESP]2014-06-11T19:22:54Z2014-06-11T19:22:54Z2007-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis100 f. : il.application/pdfPOLANCZYK, Suelen Daiana. Manipulação do contexto da tarefa A-não-B: efeitos no comportamento perseverativo no olhar. 2007. 100 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2007.http://hdl.handle.net/11449/87489000510276polanczyk_sd_me_rcla.pdf33004137062P09763459229377106Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-25T06:12:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/87489Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:39:23.068475Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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