Efeitos antioxidantes do chá mate nas glândulas submandibulares de ratos com Diabetes Mellitus tipo I experimental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/235168 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos da ingestão de chá mate (CM - Ilex paraguariensis) nas glândulas submandibulares (SM) de ratos com diabetes mellitus do tipo I experimental (DMI). Para isso, trinta e dois ratos machos Wistars foram divididos nos grupos (n=8): Controle (C), diabéticos (DMI), tratados com o chá mate (CM) e diabéticos tratados com CM (DMI+CM). DMI foi induzido pela aplicação intraperitoneal de estreptozotocina (STZ) na dose de 35 mg/kg de massa corpórea (m.c.). Foram considerados DMI apenas os animais com glicemia acima de 200 mg/dL após 7 dias da aplicação de STZ. CM foi administrado por gavagem intragástrica na dose de 20 mg/kg de m.c./dia por 28 dias. Os grupos C e DMI receberam volumes equivalentes de água (CEUA FOA/UNESP n° 415-2017). Os sobrenadantes dos homogenatos das glândulas SM foram usados para os ensaios espectrofotométricos: a) conteúdo de proteína total (PT); b) atividade da amilase (AMI); c) dano oxidativo lipídico foi determinado pelo método das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); d) capacidade antioxidante não-enzimática foi avaliada pelo poder antioxidante de redução férrica total (FRAP), glutationa reduzida (GSH) e ácido úrico (AU); e) capacidade antioxidante enzimática foi determinada pela atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Ao final do experimento o grupo DMI apresentou hiperglicemia, e um aumento das atividades da SOD (60%, P < 0,01) e CAT (36%, P < 0,001), bem como a diminuição nos níveis de TBARS (58%, P < 0,0001), FRAP (21%, P < 0,05), GSH (37%, P < 0,01), AU (32%, P < 0,01), atividade da AMI (44%, P < 0,01) e GPx (23%, P < 0,001) em relação ao grupo C. No grupo DMI+CM ocorreu o aumento da FRAP (25% P < 0,01), GSH (50%, P < 0,05), AU (47%, P < 0,01) e das atividades da AMI (130%, P < 0,0001), e GPx (33%, P < 0,001) em relação ao grupo DMI. Podemos concluir que CM melhora a defesa antioxidante enzimática e não-enzimática na glândula SM de ratos com DMI e restabelece a atividade da AMI, o que pode ser útil como terapia complementar na intenção de se amenizar as disfunções glandulares causados pelo DMI. |
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Efeitos antioxidantes do chá mate nas glândulas submandibulares de ratos com Diabetes Mellitus tipo I experimentalMate-tea antioxidant effect on submandibular glands of experimental Diabetes Mellitus type I animalsDiabetes Mellitus Tipo 1Glândula submandibularErva-mateSubmandibular glandO objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos da ingestão de chá mate (CM - Ilex paraguariensis) nas glândulas submandibulares (SM) de ratos com diabetes mellitus do tipo I experimental (DMI). Para isso, trinta e dois ratos machos Wistars foram divididos nos grupos (n=8): Controle (C), diabéticos (DMI), tratados com o chá mate (CM) e diabéticos tratados com CM (DMI+CM). DMI foi induzido pela aplicação intraperitoneal de estreptozotocina (STZ) na dose de 35 mg/kg de massa corpórea (m.c.). Foram considerados DMI apenas os animais com glicemia acima de 200 mg/dL após 7 dias da aplicação de STZ. CM foi administrado por gavagem intragástrica na dose de 20 mg/kg de m.c./dia por 28 dias. Os grupos C e DMI receberam volumes equivalentes de água (CEUA FOA/UNESP n° 415-2017). Os sobrenadantes dos homogenatos das glândulas SM foram usados para os ensaios espectrofotométricos: a) conteúdo de proteína total (PT); b) atividade da amilase (AMI); c) dano oxidativo lipídico foi determinado pelo método das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); d) capacidade antioxidante não-enzimática foi avaliada pelo poder antioxidante de redução férrica total (FRAP), glutationa reduzida (GSH) e ácido úrico (AU); e) capacidade antioxidante enzimática foi determinada pela atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Ao final do experimento o grupo DMI apresentou hiperglicemia, e um aumento das atividades da SOD (60%, P < 0,01) e CAT (36%, P < 0,001), bem como a diminuição nos níveis de TBARS (58%, P < 0,0001), FRAP (21%, P < 0,05), GSH (37%, P < 0,01), AU (32%, P < 0,01), atividade da AMI (44%, P < 0,01) e GPx (23%, P < 0,001) em relação ao grupo C. No grupo DMI+CM ocorreu o aumento da FRAP (25% P < 0,01), GSH (50%, P < 0,05), AU (47%, P < 0,01) e das atividades da AMI (130%, P < 0,0001), e GPx (33%, P < 0,001) em relação ao grupo DMI. Podemos concluir que CM melhora a defesa antioxidante enzimática e não-enzimática na glândula SM de ratos com DMI e restabelece a atividade da AMI, o que pode ser útil como terapia complementar na intenção de se amenizar as disfunções glandulares causados pelo DMI.The study aimed to investigate the effects of mate tea (CM - Ilex paraguariensis] on biochemical parameters and redox state in the submandibular glands (SM) of induced diabetic rats (DMI). Third-two adult male Wistar rats were randomly divided into three groups (n=8 per group): controls rats treated with water (C); diabetic rats treated with water (DMI); control rats treated with mate-tea (CM); diabetic rats treated with MT (DMI+CM). DMI was induced by intraperitoneal aplication of streptozotocin (STZ) (50 mg/kg, ip). DMI rats were only considered diabetic with 200mg/dL glycaemia after 7 days of the aplication. CM and DMI+CM were treated with MT (20 mg/kg/day) by intragastric gavage for 4 weeks, while the C and DMI groups received the equivalent amount of water (CEUA FOA/UNESP n° 415-2017). Content of total protein (PT), amylase (AMI), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), total antioxidant capacity (FRAP), reduced glutathione (GSH), uric acid (AU), superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) were examined by spectrophotometric method. By the end of the experiment DMI showed hyperglycaemia, higher SOD (60%, P < 0,01) and CAT activities (36%, P < 0,001), as well as lower TBARS (58%, P < 0,0001), FRAP (21%, P < 0,05), GSH (37%, P < 0,01), AU (32%, P < 0,01) levels, and AMI (44%, P < 0,01) e GPx (23%, P < 0,001) activities compared to C group. In the DMI+CM group, was found higher levels of FRAP (25% P < 0,01), GSH (50%, P < 0,05) and AU (47%, P < 0,01) levels, as well as AMI (130%, P < 0,0001) and GPx (33%, P < 0,001) levels compared to DMI groups. CM improved enzymatic and non-enzymatic antioxidant defenses in the salivary glands of streptozotocin (STZ)-induced diabetic rats. Regular MT ingestion could mitigate salivary gland dysfunction induced by oxidative stress in diabetic patients.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)2018/46604-PIBIC/CNPqUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Chaves Neto, Antonio Hernandes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gomes, Marco Aurélio [UNESP]2022-06-18T14:33:37Z2022-06-18T14:33:37Z2022-05-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/235168porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-04T06:07:46Zoai:repositorio.unesp.br:11449/235168Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:52:42.622797Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos da ingestão de chá mate (CM - Ilex paraguariensis) nas glândulas submandibulares (SM) de ratos com diabetes mellitus do tipo I experimental (DMI). Para isso, trinta e dois ratos machos Wistars foram divididos nos grupos (n=8): Controle (C), diabéticos (DMI), tratados com o chá mate (CM) e diabéticos tratados com CM (DMI+CM). DMI foi induzido pela aplicação intraperitoneal de estreptozotocina (STZ) na dose de 35 mg/kg de massa corpórea (m.c.). Foram considerados DMI apenas os animais com glicemia acima de 200 mg/dL após 7 dias da aplicação de STZ. CM foi administrado por gavagem intragástrica na dose de 20 mg/kg de m.c./dia por 28 dias. Os grupos C e DMI receberam volumes equivalentes de água (CEUA FOA/UNESP n° 415-2017). Os sobrenadantes dos homogenatos das glândulas SM foram usados para os ensaios espectrofotométricos: a) conteúdo de proteína total (PT); b) atividade da amilase (AMI); c) dano oxidativo lipídico foi determinado pelo método das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); d) capacidade antioxidante não-enzimática foi avaliada pelo poder antioxidante de redução férrica total (FRAP), glutationa reduzida (GSH) e ácido úrico (AU); e) capacidade antioxidante enzimática foi determinada pela atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Ao final do experimento o grupo DMI apresentou hiperglicemia, e um aumento das atividades da SOD (60%, P < 0,01) e CAT (36%, P < 0,001), bem como a diminuição nos níveis de TBARS (58%, P < 0,0001), FRAP (21%, P < 0,05), GSH (37%, P < 0,01), AU (32%, P < 0,01), atividade da AMI (44%, P < 0,01) e GPx (23%, P < 0,001) em relação ao grupo C. No grupo DMI+CM ocorreu o aumento da FRAP (25% P < 0,01), GSH (50%, P < 0,05), AU (47%, P < 0,01) e das atividades da AMI (130%, P < 0,0001), e GPx (33%, P < 0,001) em relação ao grupo DMI. Podemos concluir que CM melhora a defesa antioxidante enzimática e não-enzimática na glândula SM de ratos com DMI e restabelece a atividade da AMI, o que pode ser útil como terapia complementar na intenção de se amenizar as disfunções glandulares causados pelo DMI. |
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