Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/181158 |
Resumo: | Rhizoctonia solani AG-1 IA é um patógeno habitante do solo que causa doenças em pastagens e plantas cultivadas, em vários estados brasileiros. Para penetrar e colonizar os tecidos do hospedeiro, o microrganismo utiliza enzimas que podem ser de interesse biotecnológico e industrial. O objetivo do presente trabalho foi produzir e caracterizar a α-amilase secretada por R. solani AG-1 IA utilizando produtos e resíduos agroindustriais como substratos para fermentação. Para todos os ensaios foi adotado o processo de cultivo em estado sólio (CES) à temperatura de 25 °C e umidade inicial de 60%. Inicialmente, nove isolados de R. solani provenientes de diferentes hospedeiros (arroz, braquiária e soja) foram comparados quanto à produção amilolítica. As maiores atividades enzimáticas foram proporcionadas pelos isolados TO_022 e MT_SO85, procedentes da cultura da soja. Na etapa seguinte, foi avaliado o efeito do substrato sobre a produção enzimática. Farelo de trigo (12,98 U mL-1; TO_022), farelo de soja (3,97 U mL-1; MT_SO85) e braquiária lavada (4,95 U mL-1; TO_022) induziram eficientemente a produção amilolítica. O perfil de produção enzimática no farelo de trigo, melhor substrato avaliado no cultivo, indicou o tempo de 216 h como o mais apropriado para a obtenção de α-amilases pelo isolado TO_022 (22,14 U mL-1), e 240 h para o isolado MT_SO85 (22,84 U mL-1). Para caracterização físico-química da enzima foi utilizado o extrato enzimático bruto do isolado TO_022. A α-amilase de R. solani TO_022 exibiu máxima atividade a 55 °C e pH 5,5, e manteve atividade (em torno de 80%) quando incubada à 25 °C, pelo período de 24 h, em pH 4,5 a 7,0. A enzima também é estável quando incubada pelo período de 1 h, em temperaturas de até 45 °C. |
id |
UNSP_e1899508b5ce94244aa78ac873814e1a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/181158 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IAProduction and characterization of amylase secreted by Rhizoctonia solani AG-1 IAAmilasesCultivo em estado sólidoResíduos agroindustriaisComposição bromatológicaRhizoctonia solaniAmylasesSolid state cultivationAgroindustrial wasteBromatological compositionRhizoctonia solani AG-1 IA é um patógeno habitante do solo que causa doenças em pastagens e plantas cultivadas, em vários estados brasileiros. Para penetrar e colonizar os tecidos do hospedeiro, o microrganismo utiliza enzimas que podem ser de interesse biotecnológico e industrial. O objetivo do presente trabalho foi produzir e caracterizar a α-amilase secretada por R. solani AG-1 IA utilizando produtos e resíduos agroindustriais como substratos para fermentação. Para todos os ensaios foi adotado o processo de cultivo em estado sólio (CES) à temperatura de 25 °C e umidade inicial de 60%. Inicialmente, nove isolados de R. solani provenientes de diferentes hospedeiros (arroz, braquiária e soja) foram comparados quanto à produção amilolítica. As maiores atividades enzimáticas foram proporcionadas pelos isolados TO_022 e MT_SO85, procedentes da cultura da soja. Na etapa seguinte, foi avaliado o efeito do substrato sobre a produção enzimática. Farelo de trigo (12,98 U mL-1; TO_022), farelo de soja (3,97 U mL-1; MT_SO85) e braquiária lavada (4,95 U mL-1; TO_022) induziram eficientemente a produção amilolítica. O perfil de produção enzimática no farelo de trigo, melhor substrato avaliado no cultivo, indicou o tempo de 216 h como o mais apropriado para a obtenção de α-amilases pelo isolado TO_022 (22,14 U mL-1), e 240 h para o isolado MT_SO85 (22,84 U mL-1). Para caracterização físico-química da enzima foi utilizado o extrato enzimático bruto do isolado TO_022. A α-amilase de R. solani TO_022 exibiu máxima atividade a 55 °C e pH 5,5, e manteve atividade (em torno de 80%) quando incubada à 25 °C, pelo período de 24 h, em pH 4,5 a 7,0. A enzima também é estável quando incubada pelo período de 1 h, em temperaturas de até 45 °C.Rhizoctonia solani AG-1 IA is a soil-borne pathogen that causes diseases in pastures and cultivated plants in several Brazilian states. To penetrate and colonize host tissues, the microorganism uses enzymes that may be of biotechnological and industrial interest. The aim of the present work was to produce and characterize the α-amylase secreted by R. solani AG-1 IA using agroindustrial products and residues as substrates for fermentation. For all the tests, the solid state cultivation process (SSC) at 25 °C and initial humidity of 60% was adopted. Initially, nine isolates of R. solani from different hosts (rice, Brachiaria grass and soybean) were compared for amylolytic production. The major enzymatic activities were provided by the isolates TO_022 and MT_SO85, from the soybean crop. In the next step, the effect of the substrate on the enzymatic production was evaluated. Wheat bran (12.98 U mL-1; TO_022), soybean meal (3.97 U mL-1, MT_SO85) and washed ruzigrass (4.95 U mL-1; TO_022) efficiently induced amylolytic production. The enzymatic production profile in wheat bran, the best substrate evaluated in the culture, indicated the time of 216 h as the most appropriate to obtain α-amylases by the TO_022 isolate (22.14 U mL-1), and 240 h for the isolated MT_SO85 (22.84 U mL-1). For the physicochemical characterization of the enzyme, the crude enzymatic extract of the TO_022 isolate was used. The α-amylase of R. solani TO_022 exhibited maximum activity at 55 °C and pH 5.5, and maintained activity (around 80%) when incubated at 25 °C for 24 h at pH 4.5 to 7.0. The enzyme is also stable when incubated for 1 h at temperatures up to 45 °C.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: Código de Financiamento 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ceresini, Paulo Cezar [UNESP]Prado, Heloiza Ferreira Alves do [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gonçalves, Larissa Aparecida2019-03-22T18:27:02Z2019-03-22T18:27:02Z2019-01-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18115800091408333004099079P126350920583008540000-0003-2381-2792porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-07-10T19:48:45Zoai:repositorio.unesp.br:11449/181158Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:30:42.709221Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA Production and characterization of amylase secreted by Rhizoctonia solani AG-1 IA |
title |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA |
spellingShingle |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA Gonçalves, Larissa Aparecida Amilases Cultivo em estado sólido Resíduos agroindustriais Composição bromatológica Rhizoctonia solani Amylases Solid state cultivation Agroindustrial waste Bromatological composition |
title_short |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA |
title_full |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA |
title_fullStr |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA |
title_full_unstemmed |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA |
title_sort |
Produção e caracterização de amilase secretada por Rhizoctonia solani AG-1 IA |
author |
Gonçalves, Larissa Aparecida |
author_facet |
Gonçalves, Larissa Aparecida |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Ceresini, Paulo Cezar [UNESP] Prado, Heloiza Ferreira Alves do [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves, Larissa Aparecida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Amilases Cultivo em estado sólido Resíduos agroindustriais Composição bromatológica Rhizoctonia solani Amylases Solid state cultivation Agroindustrial waste Bromatological composition |
topic |
Amilases Cultivo em estado sólido Resíduos agroindustriais Composição bromatológica Rhizoctonia solani Amylases Solid state cultivation Agroindustrial waste Bromatological composition |
description |
Rhizoctonia solani AG-1 IA é um patógeno habitante do solo que causa doenças em pastagens e plantas cultivadas, em vários estados brasileiros. Para penetrar e colonizar os tecidos do hospedeiro, o microrganismo utiliza enzimas que podem ser de interesse biotecnológico e industrial. O objetivo do presente trabalho foi produzir e caracterizar a α-amilase secretada por R. solani AG-1 IA utilizando produtos e resíduos agroindustriais como substratos para fermentação. Para todos os ensaios foi adotado o processo de cultivo em estado sólio (CES) à temperatura de 25 °C e umidade inicial de 60%. Inicialmente, nove isolados de R. solani provenientes de diferentes hospedeiros (arroz, braquiária e soja) foram comparados quanto à produção amilolítica. As maiores atividades enzimáticas foram proporcionadas pelos isolados TO_022 e MT_SO85, procedentes da cultura da soja. Na etapa seguinte, foi avaliado o efeito do substrato sobre a produção enzimática. Farelo de trigo (12,98 U mL-1; TO_022), farelo de soja (3,97 U mL-1; MT_SO85) e braquiária lavada (4,95 U mL-1; TO_022) induziram eficientemente a produção amilolítica. O perfil de produção enzimática no farelo de trigo, melhor substrato avaliado no cultivo, indicou o tempo de 216 h como o mais apropriado para a obtenção de α-amilases pelo isolado TO_022 (22,14 U mL-1), e 240 h para o isolado MT_SO85 (22,84 U mL-1). Para caracterização físico-química da enzima foi utilizado o extrato enzimático bruto do isolado TO_022. A α-amilase de R. solani TO_022 exibiu máxima atividade a 55 °C e pH 5,5, e manteve atividade (em torno de 80%) quando incubada à 25 °C, pelo período de 24 h, em pH 4,5 a 7,0. A enzima também é estável quando incubada pelo período de 1 h, em temperaturas de até 45 °C. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-03-22T18:27:02Z 2019-03-22T18:27:02Z 2019-01-25 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/181158 000914083 33004099079P1 2635092058300854 0000-0003-2381-2792 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/181158 |
identifier_str_mv |
000914083 33004099079P1 2635092058300854 0000-0003-2381-2792 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128663826202624 |