Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/238399 |
Resumo: | A saúde pública de uma população depende de seus costumes, de sua genética e do meio ambiente em que se insere. No Brasil, a política econômica dependente do agronegócio estimula a utilização de fitossanitários e/ou defensivos agrícolas, o que pode ser negativo ao equilíbrio de ecossistemas e à saúde de sua população. Esses compostos químicos tiveram seu uso difundido na chamada Revolução Verde na década de 1960. No território brasileiro vários defensivos agrícolas são vendidos que, além do controle de pragas agrícolas, causam danos ao meio ambiente e a organismos não-alvo. Considerando-se as anomalias que acometem a saúde da população, as doenças hepáticas podem ser causadas pelo uso indiscriminado de fitossanitários. Caracterizadas pela Organização Mundial da Saúde como uma das 10 causas primárias de morte em diferentes países, essas anomalias possuem várias etiologias entre as quais a exposição a drogas e a toxinas ambientais. Uma vez estabelecido o quadro clínico das anomalias hepáticas, estas podem progredir a quadros mais deletérios e até mesmo conduzir os indivíduos ao óbito. Embora muito estudada, tratamentos realmente eficazes no controle e/ou cura das doenças hepáticas se embasam na alteração do estilo de vida, como a redução da exposição a compostos químicos. Nesse contexto, a atenção às políticas públicas e aos hábitos populacionais na utilização dos fitossanitários pode ser considerada uma importante aliada no controle e/ou prevenção do surgimento de doenças hepáticas. No presente estudo, abordaremos aspectos gerais sobre os fitossanitários mais utilizados no Brasil, assim como seus efeitos adversos à saúde hepática da população. |
id |
UNSP_e2693931ca2bbb21748adcbbf9e96b02 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/238399 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no BrasilPhytosanitary and hepatic diseases in Brazil: a public health challenge in BrazilBiossegurançaDoenças do fígadoEducação da populaçãoPesticidasLegislaçãoBiosecurityLiver diseasesPopulation educationPesticidesLegislationA saúde pública de uma população depende de seus costumes, de sua genética e do meio ambiente em que se insere. No Brasil, a política econômica dependente do agronegócio estimula a utilização de fitossanitários e/ou defensivos agrícolas, o que pode ser negativo ao equilíbrio de ecossistemas e à saúde de sua população. Esses compostos químicos tiveram seu uso difundido na chamada Revolução Verde na década de 1960. No território brasileiro vários defensivos agrícolas são vendidos que, além do controle de pragas agrícolas, causam danos ao meio ambiente e a organismos não-alvo. Considerando-se as anomalias que acometem a saúde da população, as doenças hepáticas podem ser causadas pelo uso indiscriminado de fitossanitários. Caracterizadas pela Organização Mundial da Saúde como uma das 10 causas primárias de morte em diferentes países, essas anomalias possuem várias etiologias entre as quais a exposição a drogas e a toxinas ambientais. Uma vez estabelecido o quadro clínico das anomalias hepáticas, estas podem progredir a quadros mais deletérios e até mesmo conduzir os indivíduos ao óbito. Embora muito estudada, tratamentos realmente eficazes no controle e/ou cura das doenças hepáticas se embasam na alteração do estilo de vida, como a redução da exposição a compostos químicos. Nesse contexto, a atenção às políticas públicas e aos hábitos populacionais na utilização dos fitossanitários pode ser considerada uma importante aliada no controle e/ou prevenção do surgimento de doenças hepáticas. No presente estudo, abordaremos aspectos gerais sobre os fitossanitários mais utilizados no Brasil, assim como seus efeitos adversos à saúde hepática da população.The public health system of a population depends on its habits, genetics and the environmental conditions. In Brazil, the economic politics is dependent on the agrobusiness, which supports the utilization of phytosanitary and/or agriculture defensives, which may be negative to the ecosystem and to the population health conditions. Those chemical compounds became accepted worldwide during the Green Revolution at the 60’s. In Brazil several agriculture defensives are sold, which controls agriculture plagues; however, they cause damages to the environment and to the non-target organisms. Then, considering the pathologies that affect people, hepatic diseases can be caused by the indiscriminate use of phytosanitary. Those pathologies are classified by the World Health Organization as one of the top 10 causes of deaths in different countries, caused by different etiologies and, among them, drugs and environmental toxicants have to be considered. As the liver pathologies establishes in a body, those anomalies may progress to a more deleterious state and even cause patient’s death. However, no effective treatment is available to the hepatic diseases. The only recommended procedure to reduce the symptoms of the disease is the change of life style, as the reduction of chemical compounds exposition. In this context, more attention to the public politics and population habits in using phytosanitary have to be considered as an important tool to control and/or revert liver diseases. Then, in this study, we present the agriculture defensives largely used in Brazil, as the adverse side effects of the chemicals to the hepatic health.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)CNPq: 668 - 1/2020 - PIBICFAPESP: 2018/05286-3.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Moraes, Karen Cristiane Martinez de [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Molica, Letícia Ramos2022-12-21T16:25:31Z2022-12-21T16:25:31Z2022-11-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/238399porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-25T06:10:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/238399Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-25T06:10:58Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil Phytosanitary and hepatic diseases in Brazil: a public health challenge in Brazil |
title |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil |
spellingShingle |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil Molica, Letícia Ramos Biossegurança Doenças do fígado Educação da população Pesticidas Legislação Biosecurity Liver diseases Population education Pesticides Legislation |
title_short |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil |
title_full |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil |
title_fullStr |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil |
title_full_unstemmed |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil |
title_sort |
Fitossanitários e doenças hepáticas: um desafio à saúde pública no Brasil |
author |
Molica, Letícia Ramos |
author_facet |
Molica, Letícia Ramos |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Moraes, Karen Cristiane Martinez de [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Molica, Letícia Ramos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biossegurança Doenças do fígado Educação da população Pesticidas Legislação Biosecurity Liver diseases Population education Pesticides Legislation |
topic |
Biossegurança Doenças do fígado Educação da população Pesticidas Legislação Biosecurity Liver diseases Population education Pesticides Legislation |
description |
A saúde pública de uma população depende de seus costumes, de sua genética e do meio ambiente em que se insere. No Brasil, a política econômica dependente do agronegócio estimula a utilização de fitossanitários e/ou defensivos agrícolas, o que pode ser negativo ao equilíbrio de ecossistemas e à saúde de sua população. Esses compostos químicos tiveram seu uso difundido na chamada Revolução Verde na década de 1960. No território brasileiro vários defensivos agrícolas são vendidos que, além do controle de pragas agrícolas, causam danos ao meio ambiente e a organismos não-alvo. Considerando-se as anomalias que acometem a saúde da população, as doenças hepáticas podem ser causadas pelo uso indiscriminado de fitossanitários. Caracterizadas pela Organização Mundial da Saúde como uma das 10 causas primárias de morte em diferentes países, essas anomalias possuem várias etiologias entre as quais a exposição a drogas e a toxinas ambientais. Uma vez estabelecido o quadro clínico das anomalias hepáticas, estas podem progredir a quadros mais deletérios e até mesmo conduzir os indivíduos ao óbito. Embora muito estudada, tratamentos realmente eficazes no controle e/ou cura das doenças hepáticas se embasam na alteração do estilo de vida, como a redução da exposição a compostos químicos. Nesse contexto, a atenção às políticas públicas e aos hábitos populacionais na utilização dos fitossanitários pode ser considerada uma importante aliada no controle e/ou prevenção do surgimento de doenças hepáticas. No presente estudo, abordaremos aspectos gerais sobre os fitossanitários mais utilizados no Brasil, assim como seus efeitos adversos à saúde hepática da população. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-12-21T16:25:31Z 2022-12-21T16:25:31Z 2022-11-16 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/238399 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/238399 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803046155857166336 |