Manejo químico de convolvulaceae e euphorbiaceae em cana-de-açúcar em período de estiagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azania, C.A.M.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Azania, A.A.P.M., Pizzo, I.V., Schiavetto, A.R. [UNESP], Zera, F.S., Marcari, M.A., Santos, J.L. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582009000400023
http://hdl.handle.net/11449/27966
Resumo: As famílias Convolvulaceae e Euphorbiaceae possuem diferentes espécies que infestam os canaviais de forma rápida e agressiva, especialmente em áreas cobertas pela palha remanescente da colheita que não foram queimadas. Essa infestação, associada às extensas áreas de cultivo, tem dificultado a operacionalidade do manejo químico exclusivamente durante a estação chuvosa do ano, levando aos produtores a necessidade de aplicar os herbicidas também no período de estiagem. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar a persistência dos herbicidas aplicados durante o período de estiagem em resistir às intempéries climáticas até o início da estação chuvosa, avaliando-se o controle sobre as espécies dos gêneros de Ipomoea, Merremia e Euphorbia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 42 tratamentos, distribuídos em esquema de parcelas subdivididas com seis repetições. Os herbicidas amicarbazone (1.050 g ha-1), imazapic (1.22,5 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) e as associações clomazone (1.000 g ha-1) + hexazinone (250 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) + diurom (936 g ha-1) + hexazinone (264 g ha-1), sulfentrazone (500 g ha-1) + amicarbazone (700 g ha-1) e testemunha foram alocados nas parcelas. As espécies Ipomoea nil, I. hederifolia, I. quamoclit, I. grandifolia, Merremia aegyptia e Euphorbia heterophylla foram semeadas diretamente no solo, cobertas com o equivalente a 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar e alocadas nas subparcelas. Após a aplicação dos herbicidas, registraram-se 70 dias de ausência de chuvas e o estresse hídrico impossibilitou a avaliação de controle, devido à não emergência das plantas daninhas em todos os tratamentos. Entretanto, com o início da estação chuvosa aos 90 dias após o tratamento, iniciaram-se as avaliações de eficácia devido à emergência das plantas daninhas. Aos 150 DAT (dias após os tratamentos) os herbicidas sulfentrazone e sulfentrazone associado a amicarbazone foram os mais persistentes e apresentaram média de eficácia de controle superior a 85%, considerando todas as espécies, quando comparada à da testemunha.
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Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar a persistência dos herbicidas aplicados durante o período de estiagem em resistir às intempéries climáticas até o início da estação chuvosa, avaliando-se o controle sobre as espécies dos gêneros de Ipomoea, Merremia e Euphorbia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 42 tratamentos, distribuídos em esquema de parcelas subdivididas com seis repetições. Os herbicidas amicarbazone (1.050 g ha-1), imazapic (1.22,5 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) e as associações clomazone (1.000 g ha-1) + hexazinone (250 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) + diurom (936 g ha-1) + hexazinone (264 g ha-1), sulfentrazone (500 g ha-1) + amicarbazone (700 g ha-1) e testemunha foram alocados nas parcelas. As espécies Ipomoea nil, I. hederifolia, I. quamoclit, I. grandifolia, Merremia aegyptia e Euphorbia heterophylla foram semeadas diretamente no solo, cobertas com o equivalente a 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar e alocadas nas subparcelas. Após a aplicação dos herbicidas, registraram-se 70 dias de ausência de chuvas e o estresse hídrico impossibilitou a avaliação de controle, devido à não emergência das plantas daninhas em todos os tratamentos. Entretanto, com o início da estação chuvosa aos 90 dias após o tratamento, iniciaram-se as avaliações de eficácia devido à emergência das plantas daninhas. Aos 150 DAT (dias após os tratamentos) os herbicidas sulfentrazone e sulfentrazone associado a amicarbazone foram os mais persistentes e apresentaram média de eficácia de controle superior a 85%, considerando todas as espécies, quando comparada à da testemunha.Different species of the Convolvulaceae and Euphorbiaceae family infest sugarcane culture rapidly and aggressively, especially in areas covered by the unburned straw remaining from the harvest. This infestation, combined with extensive cultivation areas, have made it difficult to manage the chemical application exclusively during the rainy season of the year, forcing producers to apply the herbicides also during the drought period. Within this context, this work aimed to study the persistence of the herbicides applied during drought in resisting bad weather until the start of the rainy season, by evaluating the control over the species of the genera Ipomoea, Merremia and Euphorbia. The experimental design was a randomized block with 42 treatments distributed in a split-plot with six replications. The herbicides amicarbazone (1050 g ha-1 ); imazapic (122,5 g ha-1 ); sulfentrazone (600 g ha-1 ) and associations clomazone (1000 g ha-1 ) + hexazinone (250 g ha-1 ); sulfentrazone (600 g ha-1 ) + diurom (936 g ha-1 ) + hexazinone (264 g ha-1 ); sulfentrazone (500 g ha-1) + amicarbazone (700 g ha-1 ) and control were allocated to the plots. The species Ipomoea nil, I. hederifolia, I. quamoclit, I. grandifolia, Merremia aegyptia and Euphorbia heterophylla were sown directly into the soil, covered with the equivalent of 15 t ha-1 sugarcane straw and allocated to the sub-plots. After herbicide application, 70 days without rain were recorded, with water stress rendering evaluation impossible, since no weed emergence occurred in all treatments. However, in the beginning of the rainy season 90 days after treatment, evaluations on the effectiveness of weed emergence could be carried out. At 150 DAT (days after treatments), the herbicides sulfentrazone and sulfentrazone, associated with amicarbazone, were the most persistent and presented an effective control mean over 85%, considering all species when compared with the control.Instituto Agronômico Centro de CanaUNESP FCAVJ Genética e Melhoramento de PlantasInstituto AgronômicoCUML Engenharia AgronômicaUNESP FCAVJUNESP FCAVJ Genética e Melhoramento de PlantasUNESP FCAVJSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasInstituto Agronômico (IAC)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Instituto AgronômicoCUML Engenharia AgronômicaAzania, C.A.M.Azania, A.A.P.M.Pizzo, I.V.Schiavetto, A.R. [UNESP]Zera, F.S.Marcari, M.A.Santos, J.L. [UNESP]2014-05-20T15:11:16Z2014-05-20T15:11:16Z2009-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article841-848application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582009000400023Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 27, n. 4, p. 841-848, 2009.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/2796610.1590/S0100-83582009000400023S0100-83582009000400023WOS:000273212400023S0100-83582009000400023.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T13:57:21Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27966Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:12:28.448077Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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