Decomposição de gramíneas nativas e invasoras em áreas invadidas de Cerrado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/239612 |
Resumo: | Sendo o Cerrado um hotspot de biodiversidade extremamente comprometido pela introdução de gramíneas exóticas, pela plantação de florestas exóticas e pelo avanço de monoculturas, como cana-de-açúcar e soja, é de máxima importância que sejam realizadas pesquisas com finalidade de manejo e entendimento do comportamento deste domínio fitogeográfico e de seus invasores, bem como espécies vegetais dos gêneros Pinus, Urochloa e Melinis. A introdução destas espécies gera impactos aos processos ecológicos destas áreas afetando fauna e flora nativas, e contribuindo para a redução das áreas de Cerrado. Portanto este trabalho traça um comparativo entre a análise da decomposição de gramíneas africanas dos gêneros Urochloa e Melinis e da nativa Axonopus. O estudo direciona se a partir da hipótese de que a decomposição das espécies invasoras é mais lenta do que a da espécie nativa, acumulando assim biomassa na comunidade vegetal e muito provavelmente interferindo no comportamento até mesmo do fogo nesta área. O método de estudo foi a utilização de bolsas de biomassa (decompbags), onde uma quantidade já estabelecida de biomassa é colocada em recipientes protegidos, e estes espalhados pela área de estudo. As bolsas foram recolhidas mês a mês durante os períodos das estações seca e chuvosa, após retirada do campo a biomassa foi colocada em estufa e após dois dias foi pesada. Por fim os dados obtidos foram analisados no programa estatístico Rstudio e a diferença na velocidade de decomposição e quantidade de biomassa perdida foi avaliada através de análises de variância (fatores: espécie e tempo) para cada estação do ano (seca e chuvosa) por meio de uma Anova, utilizando o teste post hoc de Tukey. Pôde-se inferir a partir dos resultados que há variação sazonal entre as espécies invasoras, já a espécie nativa não teve sua taxa de decomposição afetada pela sazonalidade. No geral as diferenças entre as espécies e entre as estações não foram consistentes, configurando assim a necessidade de estudos complementares que possam trazer mais resultados sobre a decomposição destas espécies e como ela pode afetar a ciclagem de nutrientes do sistema. |
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Decomposição de gramíneas nativas e invasoras em áreas invadidas de CerradoDecomposition of native and invasive grasses in invaded areas of CerradoBiodiversidadeEcologia dos cerradosGramíneas forrageirasConservação de áreas silvestresInvasão biológicaDecomposiçãoCerradoGramíneas invasorasSendo o Cerrado um hotspot de biodiversidade extremamente comprometido pela introdução de gramíneas exóticas, pela plantação de florestas exóticas e pelo avanço de monoculturas, como cana-de-açúcar e soja, é de máxima importância que sejam realizadas pesquisas com finalidade de manejo e entendimento do comportamento deste domínio fitogeográfico e de seus invasores, bem como espécies vegetais dos gêneros Pinus, Urochloa e Melinis. A introdução destas espécies gera impactos aos processos ecológicos destas áreas afetando fauna e flora nativas, e contribuindo para a redução das áreas de Cerrado. Portanto este trabalho traça um comparativo entre a análise da decomposição de gramíneas africanas dos gêneros Urochloa e Melinis e da nativa Axonopus. O estudo direciona se a partir da hipótese de que a decomposição das espécies invasoras é mais lenta do que a da espécie nativa, acumulando assim biomassa na comunidade vegetal e muito provavelmente interferindo no comportamento até mesmo do fogo nesta área. O método de estudo foi a utilização de bolsas de biomassa (decompbags), onde uma quantidade já estabelecida de biomassa é colocada em recipientes protegidos, e estes espalhados pela área de estudo. As bolsas foram recolhidas mês a mês durante os períodos das estações seca e chuvosa, após retirada do campo a biomassa foi colocada em estufa e após dois dias foi pesada. Por fim os dados obtidos foram analisados no programa estatístico Rstudio e a diferença na velocidade de decomposição e quantidade de biomassa perdida foi avaliada através de análises de variância (fatores: espécie e tempo) para cada estação do ano (seca e chuvosa) por meio de uma Anova, utilizando o teste post hoc de Tukey. Pôde-se inferir a partir dos resultados que há variação sazonal entre as espécies invasoras, já a espécie nativa não teve sua taxa de decomposição afetada pela sazonalidade. No geral as diferenças entre as espécies e entre as estações não foram consistentes, configurando assim a necessidade de estudos complementares que possam trazer mais resultados sobre a decomposição destas espécies e como ela pode afetar a ciclagem de nutrientes do sistema.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 15/06743-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fidelis, Alessandra Tomaselli [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Conceição, Ana Carolina Ferreira da2023-02-17T14:02:52Z2023-02-17T14:02:52Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/239612porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-03T06:08:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/239612Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:48:01.630849Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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