Comparação de protocolos de corrida para determinação de diferentes limiares

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Autor(a) principal: Fraga, Carina Helena Wasem
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Bianco, Roberto, Serrão, Júlio Cerca, Greco, Camila Coelho, Amadio, Alberto Carlos, Gonçalves, Mauro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
DOI: 10.1590/1517-86922014200201483
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/1517-86922014200201483
http://hdl.handle.net/11449/109638
Resumo: INTRODUÇÃO:Testes incrementais de corrida permitem a determinação de limiares metabólicos e neuromusculares. O objetivo do presente estudo foi comparar índices eletromiográficos e metabólicos entre dois protocolos incrementais de corrida com diferentes intervalos entre cada estágio de velocidade.MÉTODOS:Participaram do estudo 14 voluntários do sexo masculino. Os protocolos incrementais de corrida em esteira iniciaram em 8 km.h-1, com incremento de 1 km.h-1 a cada três minutos até a exaustão voluntária. Os dois protocolos diferiram quanto aos intervalos entre cada estágio de velocidade: 30 segundos (protocolo 1) e 120 segundos (protocolo 2). O limiar de fadiga eletromiográfico (LFEMG) foi determinado para os músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio lateral. Para tanto, o comportamento do valor RMS foi correlacionado em função do tempo de corrida, sendo realizada regressão linear para determinação dos coeficientes de inclinação. O limiar de lactato foi identificado por meio do ponto de inflexão na curva lactato-intensidade e o limiar anaeróbio foi determinado por meio de interpolação linear. Foi aplicado um teste t de Student para dados pareados (p<0,05).RESULTADOS:Foi verificado que o protocolo 2 apresentou velocidade de LFEMG maior do que o protocolo 1, apenas para o músculo BF (p=0,023), o que caracteriza uma resposta específica deste músculo em protocolos incrementais de corrida.CONCLUSÃO:Protocolos de corrida com intervalos de até dois minutos entre os estágios incrementais apresentaram resultados semelhantes para determinação do LFEMG da maioria dos músculos estudados e dos limiares metabólicos.
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spelling Comparação de protocolos de corrida para determinação de diferentes limiaresComparación de protocolos de carrera para determinación de diferentes umbralesComparison of protocols of footrace for determination of different thresholdseletromiografiafadigalactatoelectromyographyfatiguelactateINTRODUÇÃO:Testes incrementais de corrida permitem a determinação de limiares metabólicos e neuromusculares. O objetivo do presente estudo foi comparar índices eletromiográficos e metabólicos entre dois protocolos incrementais de corrida com diferentes intervalos entre cada estágio de velocidade.MÉTODOS:Participaram do estudo 14 voluntários do sexo masculino. Os protocolos incrementais de corrida em esteira iniciaram em 8 km.h-1, com incremento de 1 km.h-1 a cada três minutos até a exaustão voluntária. Os dois protocolos diferiram quanto aos intervalos entre cada estágio de velocidade: 30 segundos (protocolo 1) e 120 segundos (protocolo 2). O limiar de fadiga eletromiográfico (LFEMG) foi determinado para os músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio lateral. Para tanto, o comportamento do valor RMS foi correlacionado em função do tempo de corrida, sendo realizada regressão linear para determinação dos coeficientes de inclinação. O limiar de lactato foi identificado por meio do ponto de inflexão na curva lactato-intensidade e o limiar anaeróbio foi determinado por meio de interpolação linear. Foi aplicado um teste t de Student para dados pareados (p<0,05).RESULTADOS:Foi verificado que o protocolo 2 apresentou velocidade de LFEMG maior do que o protocolo 1, apenas para o músculo BF (p=0,023), o que caracteriza uma resposta específica deste músculo em protocolos incrementais de corrida.CONCLUSÃO:Protocolos de corrida com intervalos de até dois minutos entre os estágios incrementais apresentaram resultados semelhantes para determinação do LFEMG da maioria dos músculos estudados e dos limiares metabólicos.INTRODUCCIÓN:Los tests incrementales de carrera permiten la determinación de umbrales metabólicos y neuromusculares. El objetivo del presente estudio fue comparar índices electromiográficos y metabólicos entre dos protocolos incrementales de carrera con diferentes intervalos entre cada etapa de velocidad.MÉTODOS:Participaron en el estudio 14 voluntarios de sexo masculino. Los protocolos incrementales de carrera en cinta de correr se iniciaron en 8 km.h-1, con incremento de 1 km.h-1 a cada tres minutos hasta el agotamiento voluntario. Los dos protocolos diferiron cuanto a los intervalos entre cada etapa de velocidad: 30 segundos (protocolo 1) y 120 segundos (protocolo 2). El umbral de fatiga electromiográfico (LFEMG) fue determinado para los músculos recto femoral, bíceps femoral, tibial anterior y gastrocnemio lateral. Para tanto, el comportamiento del valor RMS fue correlacionado en función del tiempo de carrera, siendo realizada regresión lineal para determinación de los coeficientes de inclinación. El umbral de lactato fue identificado por medio del punto de inflexión en la curva lactato-intensidad y el umbral anaeróbico fue determinado por medio de interpolación lineal. Fue aplicado un test t de Student para datos apareados (p<0,05).RESULTADOS:Fue verificado que el protocolo 2 presentó velocidad de LFEMG mayor que el protocolo 1, sólo para el músculo BF (p=0,023), lo que caracteriza una respuesta específica de este músculo en protocolos incrementales de carrera.CONCLUSIÓN:Los protocolos de carrera con intervalos de hasta dos minutos entre las etapas incrementales presentaron resultados semejantes para determinación del LFEMG de la mayoría de los músculos estudiados y de los umbrales metabólicos.INTRODUCTION:Incremental running tests allow the determination of neuromuscular and metabolic thresholds. The purpose of this study was to compare electromyographic and metabolic indexes between two incremental running protocols with different interval durations at each stage of velocity.METHODS:Fourteen male subjects took part in this study. The incremental protocols consisted of treadmill running at an initial velocity of 8 km.h-1, with increments of 1 km.h-1 every three minutes until voluntary exhaustion. The two protocols differed in their intervals between each stage of velocity: 30 seconds (protocol 1) and 120 seconds (protocol 2). The electromyographic fatigue threshold (EMGFT) was determined for the rectus femoris, biceps femoris, tibialis anterior and gastrocnemius lateralis muscles. For this purpose the behavior of the RMS value was correlated according to the running time, performing linear regression to determine the slope coefficients. The lactate threshold was calculated using the point of inflection on the lactate intensity curve and the anaerobic threshold was determined by linear interpolation. A paired student t-test was applied (p<0.05).RESULTS:Protocol 2 was seen to have higher EMGFT values than protocol 1 only for the BF muscle (p = 0.023), which characterizes a specific response of this muscle in incremental running protocols.CONCLUSION:Running protocols with intervals of up to two minutes between incremental stages showed similar EMGFT results for most of the muscles and similar metabolic thresholds.Universidade de São Paulo Escola de Educação Física e Esporte Laboratório de BiomecânicaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Educação Física Laboratório de AvaliaçãoUniversidade Estadual Paulista Departamento de Educação Física Laboratório de BiomecânicaUniversidade Estadual Paulista Departamento de Educação Física Laboratório de AvaliaçãoUniversidade Estadual Paulista Departamento de Educação Física Laboratório de BiomecânicaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fraga, Carina Helena WasemBianco, RobertoSerrão, Júlio CercaGreco, Camila CoelhoAmadio, Alberto CarlosGonçalves, Mauro2014-09-30T18:18:32Z2014-09-30T18:18:32Z2014-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article92-96application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/1517-86922014200201483Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 20, n. 2, p. 92-96, 2014.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/10963810.1590/1517-86922014200201483S1517-86922014000200092WOS:000337910000001S1517-86922014000200092.pdf74161298946806893023304896722902SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-30T06:20:45Zoai:repositorio.unesp.br:11449/109638Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:42:46.799545Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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