Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, T. [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Foloni, L.L., Pitelli, R.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582002000400011
http://hdl.handle.net/11449/27946
Resumo: Foram testados os produtos 2,4-D, sulfentrazone, glyphosate, diquat, imazapyr, imazapic, metsulfuron-metil e sulfosate. Conduziram-se seis ensaios em condições controladas de casa de vegetação, visando estudar a eficácia no controle de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. em todos os ensaios, as plantas de aguapé foram cultivadas em caixas com substrato como material de fundo e água completando o volume; os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a CO2. No primeiro ensaio, foram testados os herbicidas diquat, glyphosate, imazapyr e sulfentrazone. O diquat e o glyphosate foram altamente eficazes no controle de E. crassipes, com ação mais rápida do primeiro produto. Imazapyr e sulfentrazone indicaram que maior intensidade de controle poderá ser obtida em maior tempo de observação. No segundo ensaio, foram testados diquat, glyphosate, imazapyr, imazapic, 2,4-D, metsulfuron-metil e sulfosate. Diquat, glyphosate, imazapyr e 2,4-D foram eficazes no controle do aguapé. Diquat e 2,4-D mostraram ação mais rápida. O imazapyr apresentou lenta evolução, e o glyphosate, ação intermediária. Os herbicidas imazapic, sulfosate e metsulfuron, em função do tempo de avaliação, não mostraram eficácia satisfatória. No terceiro ensaio, foram estudados imazapyr e glyphosate aplicados três, seis e nove horas antes da incidência de chuva simulada. O glyphosate apresentou maior eficácia que o imazapyr e o glyphosate não sofreu influência do intervalo entre a aplicação e a ocorrência de chuva. No entanto, o desenvolvimento inicial dos sintomas foi mais rápido em intervalos maiores. No quarto ensaio foi estudado o diquat, aplicado nos períodos noturno e diurno, o qual foi eficiente no controle do aguapé na dose de 1,0 L ha-1 ou acima. Aplicações noturnas apenas proporcionaram ação mais rápida do produto, não influenciando o controle final. No quinto ensaio foi estudado o diquat em aplicações diurnas ou noturnas e em intervalos de 30, 60 e 120 minutos entre a aplicação e a ocorrência de chuva simulada, tendo ele mostrado elevada atividade herbicida contra o aguapé, com eficácia maior na dose de 2,00 L ha-1. A ação do produto foi maior em aplicações noturnas, período em que houve maior importância da extensão do intervalo entre a aplicação do produto e a ocorrência da primeira chuva. O último ensaio foi realizado em campo, para estudo da ação do imazapyr aplicado sobre plantas de aguapé crescidas em caixas de cimento-amianto. Todas as doses estudadas proporcionaram controle total da planta daninha. As doses mais elevadas apresentaram efeitos mais rápidos.
id UNSP_e4e2a2662e363d241602d8ba9f960ddb
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/27946
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)Chemical control of waterhyacinth (Eichhornia crassipes)herbicidaplanta aquáticaplanta daninhaherbicideaquatic plantweedForam testados os produtos 2,4-D, sulfentrazone, glyphosate, diquat, imazapyr, imazapic, metsulfuron-metil e sulfosate. Conduziram-se seis ensaios em condições controladas de casa de vegetação, visando estudar a eficácia no controle de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. em todos os ensaios, as plantas de aguapé foram cultivadas em caixas com substrato como material de fundo e água completando o volume; os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a CO2. No primeiro ensaio, foram testados os herbicidas diquat, glyphosate, imazapyr e sulfentrazone. O diquat e o glyphosate foram altamente eficazes no controle de E. crassipes, com ação mais rápida do primeiro produto. Imazapyr e sulfentrazone indicaram que maior intensidade de controle poderá ser obtida em maior tempo de observação. No segundo ensaio, foram testados diquat, glyphosate, imazapyr, imazapic, 2,4-D, metsulfuron-metil e sulfosate. Diquat, glyphosate, imazapyr e 2,4-D foram eficazes no controle do aguapé. Diquat e 2,4-D mostraram ação mais rápida. O imazapyr apresentou lenta evolução, e o glyphosate, ação intermediária. Os herbicidas imazapic, sulfosate e metsulfuron, em função do tempo de avaliação, não mostraram eficácia satisfatória. No terceiro ensaio, foram estudados imazapyr e glyphosate aplicados três, seis e nove horas antes da incidência de chuva simulada. O glyphosate apresentou maior eficácia que o imazapyr e o glyphosate não sofreu influência do intervalo entre a aplicação e a ocorrência de chuva. No entanto, o desenvolvimento inicial dos sintomas foi mais rápido em intervalos maiores. No quarto ensaio foi estudado o diquat, aplicado nos períodos noturno e diurno, o qual foi eficiente no controle do aguapé na dose de 1,0 L ha-1 ou acima. Aplicações noturnas apenas proporcionaram ação mais rápida do produto, não influenciando o controle final. No quinto ensaio foi estudado o diquat em aplicações diurnas ou noturnas e em intervalos de 30, 60 e 120 minutos entre a aplicação e a ocorrência de chuva simulada, tendo ele mostrado elevada atividade herbicida contra o aguapé, com eficácia maior na dose de 2,00 L ha-1. A ação do produto foi maior em aplicações noturnas, período em que houve maior importância da extensão do intervalo entre a aplicação do produto e a ocorrência da primeira chuva. O último ensaio foi realizado em campo, para estudo da ação do imazapyr aplicado sobre plantas de aguapé crescidas em caixas de cimento-amianto. Todas as doses estudadas proporcionaram controle total da planta daninha. As doses mais elevadas apresentaram efeitos mais rápidos.Six assays were carried out under greenhouse conditions to study the efficacy of diquat, glyphosate, sulfosate, imazapyr, 2,4-D, metsulfuron-methyl, sulfentrazone and imazapic in controlling Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. The same CO2 pressurized sprayer was used in all assays. Diquat , glyphosate , imazapyr and sulfentrazone were studied in the first assay. Diquat and glyphosate were highly efficient in controlling E. crassipes. The symptoms developed faster in diquat-treated plants. The symptoms promoted by imazapyr and sulfentrazone were progressive all over the experimental period, suggesting that higher control intensity could be achieved obtained during a longer observation time. Waterhyacinth control was studied in the second assay, using diquat, glyphosate, imazapyr, imazapic, 2,4-D, metsulfuron-methyl, and sulphosate. Diquat, glyphosate, imazapyr and 2,4-D showed good control of waterhyacinth The control promoted by diquat and 2,4-D showed quick results. Imazapyr showed slow control action. Under the experimental conditions, imazapic, sulfosate and metsulfuron-methyl did not show good control of this aquatic weed. Waterhyacinth control promoted by imazapyr and glyphosate sprayed at 3, 6, and 9 hours before simulated rain were studied. Glyphosate was more efficient in controlling E. crassipes than imazapyr. For glyphosate, the interval between spraying and rain did not affect the final control (thirty days after spraying), but the development of the symptom was faster at higher doses. In the fourth assay, waterhyacinth control was studied using diquat sprayed during the day or at night. The herbicide was efficient in controlling waterhyacinth at 1,0 L ha-1 or higher. Night spraying showed faster symptoms than day-spraying, but the symptons were similar in the final control. In the fifth assay, diquat's waterhyacinth control efficacy was studied. It was sprayed during the day or night, at intervals of 30, 60 and 120 minutes between spraying and simulated rain. Diquat was very efficient in controlling waterhyacinth, mainly at 2,00 L ha-1. Herbicide action was stronger during night spraying when broader intervals occurred between spraying and the first rain. A last assay was carried out under field conditions, to study waterhyacinth control by imazapyr sprayed on E. crassipes grown in small ponds. All the doses promoted a good waterhyacinth control. The effects were faster at higher doses.UNESP FCAVJUNICAMP FEAGRIUNESP FCAVJ DDAAUNESP FCAVJUNESP FCAVJ DDAASociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Neves, T. [UNESP]Foloni, L.L.Pitelli, R.A.2014-05-20T15:11:13Z2014-05-20T15:11:13Z2002-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article89-97application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582002000400011Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 20, n. spe, p. 89-97, 2002.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/2794610.1590/S0100-83582002000400011S0100-83582002000400011S0100-83582002000400011.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-24T06:18:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27946Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-24T06:18:16Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
Chemical control of waterhyacinth (Eichhornia crassipes)
title Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
spellingShingle Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
Neves, T. [UNESP]
herbicida
planta aquática
planta daninha
herbicide
aquatic plant
weed
title_short Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
title_full Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
title_fullStr Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
title_full_unstemmed Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
title_sort Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes)
author Neves, T. [UNESP]
author_facet Neves, T. [UNESP]
Foloni, L.L.
Pitelli, R.A.
author_role author
author2 Foloni, L.L.
Pitelli, R.A.
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Neves, T. [UNESP]
Foloni, L.L.
Pitelli, R.A.
dc.subject.por.fl_str_mv herbicida
planta aquática
planta daninha
herbicide
aquatic plant
weed
topic herbicida
planta aquática
planta daninha
herbicide
aquatic plant
weed
description Foram testados os produtos 2,4-D, sulfentrazone, glyphosate, diquat, imazapyr, imazapic, metsulfuron-metil e sulfosate. Conduziram-se seis ensaios em condições controladas de casa de vegetação, visando estudar a eficácia no controle de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. em todos os ensaios, as plantas de aguapé foram cultivadas em caixas com substrato como material de fundo e água completando o volume; os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a CO2. No primeiro ensaio, foram testados os herbicidas diquat, glyphosate, imazapyr e sulfentrazone. O diquat e o glyphosate foram altamente eficazes no controle de E. crassipes, com ação mais rápida do primeiro produto. Imazapyr e sulfentrazone indicaram que maior intensidade de controle poderá ser obtida em maior tempo de observação. No segundo ensaio, foram testados diquat, glyphosate, imazapyr, imazapic, 2,4-D, metsulfuron-metil e sulfosate. Diquat, glyphosate, imazapyr e 2,4-D foram eficazes no controle do aguapé. Diquat e 2,4-D mostraram ação mais rápida. O imazapyr apresentou lenta evolução, e o glyphosate, ação intermediária. Os herbicidas imazapic, sulfosate e metsulfuron, em função do tempo de avaliação, não mostraram eficácia satisfatória. No terceiro ensaio, foram estudados imazapyr e glyphosate aplicados três, seis e nove horas antes da incidência de chuva simulada. O glyphosate apresentou maior eficácia que o imazapyr e o glyphosate não sofreu influência do intervalo entre a aplicação e a ocorrência de chuva. No entanto, o desenvolvimento inicial dos sintomas foi mais rápido em intervalos maiores. No quarto ensaio foi estudado o diquat, aplicado nos períodos noturno e diurno, o qual foi eficiente no controle do aguapé na dose de 1,0 L ha-1 ou acima. Aplicações noturnas apenas proporcionaram ação mais rápida do produto, não influenciando o controle final. No quinto ensaio foi estudado o diquat em aplicações diurnas ou noturnas e em intervalos de 30, 60 e 120 minutos entre a aplicação e a ocorrência de chuva simulada, tendo ele mostrado elevada atividade herbicida contra o aguapé, com eficácia maior na dose de 2,00 L ha-1. A ação do produto foi maior em aplicações noturnas, período em que houve maior importância da extensão do intervalo entre a aplicação do produto e a ocorrência da primeira chuva. O último ensaio foi realizado em campo, para estudo da ação do imazapyr aplicado sobre plantas de aguapé crescidas em caixas de cimento-amianto. Todas as doses estudadas proporcionaram controle total da planta daninha. As doses mais elevadas apresentaram efeitos mais rápidos.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-01-01
2014-05-20T15:11:13Z
2014-05-20T15:11:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582002000400011
Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 20, n. spe, p. 89-97, 2002.
0100-8358
http://hdl.handle.net/11449/27946
10.1590/S0100-83582002000400011
S0100-83582002000400011
S0100-83582002000400011.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582002000400011
http://hdl.handle.net/11449/27946
identifier_str_mv Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 20, n. spe, p. 89-97, 2002.
0100-8358
10.1590/S0100-83582002000400011
S0100-83582002000400011
S0100-83582002000400011.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Planta Daninha
0.544
0,365
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 89-97
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803046642534842368