Remoção de arsênio de águas naturais utilizando biochar magnetico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/151555 |
Resumo: | Biochar é produzido pela pirólise de resíduos de diferentes biomassas, podendo ser uma alternativa interessante para obtenção de um adsorvente para remoção de íons metálicos e metaloides em aguas naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de remoção de íons As(lll) por biochars normal (BN) e modificado quimicamente com íons Fe(III) (biochar magnético, BM), produzidos a partir da pirólise do bagaço de cana-de-açúcar e de palha de milho em 4 diferentes temperaturas (300, 400, 500 e 600°C). O pH de carga zero (pHpcz) das amostras de biochar ficou na faixa de 6, evidenciando que abaixo dessa faixa de pH a superfície do biochar está carregada positivamente. Resultados de FT-IR demonstrou que o aumento da temperatura leva a diminuição dos grupos funcionais ácido e no caso do MEV demostrou que, conforme de aumenta a temperatura, se percebe aumento do tamanho e volume dos poros dos biochars. Para analisar a eficiência e o comportamento de adsorção foram feitos experimentos em batelada, para verificação da cinética e isotermas de adsorção. Os resultados obtidos evidenciaram que para o biochar normal em ambos casos (bagaço de cana de açúcar e palha de milho) a adsorção foi baixa. Já ótimo desempenho foi observado pelos biochars magnéticos em todas as condições de pH estudados (4, 5 e 6), atingindo equilíbrio de adsorção de 95% em cerca de 10 minutos. Em relação a isoterma de adsorção os dados foram analisados com os modelos de Langmuir e Freundlich, ajustando-se melhor a Langmuir com um R2≈1 para o BM de palha de milho e, R2≈0,8999 para o BM bagaço de cana de açúcar, indicando em ambos os casos adsorção química. Os resultados obtidos neste trabalho, indicam que a utilização de resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e de palha de milho para produção de biochar a partir de pirólise na presença de íons Fe(III), podem levar a produção de um adsorvente de baixo custo e alta eficiência para a remoção de íons As(III) presentes em soluções aquosas ácidas. |
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Remoção de arsênio de águas naturais utilizando biochar magneticoRemocion de arsenico de aguas naturales utilizando biocarbon magneticoBiocharTratamento de águaArsênioAdsorçãoWater treatmentArsenicAdsorptionBiochar é produzido pela pirólise de resíduos de diferentes biomassas, podendo ser uma alternativa interessante para obtenção de um adsorvente para remoção de íons metálicos e metaloides em aguas naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de remoção de íons As(lll) por biochars normal (BN) e modificado quimicamente com íons Fe(III) (biochar magnético, BM), produzidos a partir da pirólise do bagaço de cana-de-açúcar e de palha de milho em 4 diferentes temperaturas (300, 400, 500 e 600°C). O pH de carga zero (pHpcz) das amostras de biochar ficou na faixa de 6, evidenciando que abaixo dessa faixa de pH a superfície do biochar está carregada positivamente. Resultados de FT-IR demonstrou que o aumento da temperatura leva a diminuição dos grupos funcionais ácido e no caso do MEV demostrou que, conforme de aumenta a temperatura, se percebe aumento do tamanho e volume dos poros dos biochars. Para analisar a eficiência e o comportamento de adsorção foram feitos experimentos em batelada, para verificação da cinética e isotermas de adsorção. Os resultados obtidos evidenciaram que para o biochar normal em ambos casos (bagaço de cana de açúcar e palha de milho) a adsorção foi baixa. Já ótimo desempenho foi observado pelos biochars magnéticos em todas as condições de pH estudados (4, 5 e 6), atingindo equilíbrio de adsorção de 95% em cerca de 10 minutos. Em relação a isoterma de adsorção os dados foram analisados com os modelos de Langmuir e Freundlich, ajustando-se melhor a Langmuir com um R2≈1 para o BM de palha de milho e, R2≈0,8999 para o BM bagaço de cana de açúcar, indicando em ambos os casos adsorção química. Os resultados obtidos neste trabalho, indicam que a utilização de resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e de palha de milho para produção de biochar a partir de pirólise na presença de íons Fe(III), podem levar a produção de um adsorvente de baixo custo e alta eficiência para a remoção de íons As(III) presentes em soluções aquosas ácidas.Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACYT)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rosa, André Henrique [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zarate Montero, Jose Ignacio [UNESP]2017-09-06T14:38:46Z2017-09-06T14:38:46Z2017-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15155500089152233004170001P6porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-29T06:15:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/151555Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:33:39.212961Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Biochar é produzido pela pirólise de resíduos de diferentes biomassas, podendo ser uma alternativa interessante para obtenção de um adsorvente para remoção de íons metálicos e metaloides em aguas naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de remoção de íons As(lll) por biochars normal (BN) e modificado quimicamente com íons Fe(III) (biochar magnético, BM), produzidos a partir da pirólise do bagaço de cana-de-açúcar e de palha de milho em 4 diferentes temperaturas (300, 400, 500 e 600°C). O pH de carga zero (pHpcz) das amostras de biochar ficou na faixa de 6, evidenciando que abaixo dessa faixa de pH a superfície do biochar está carregada positivamente. Resultados de FT-IR demonstrou que o aumento da temperatura leva a diminuição dos grupos funcionais ácido e no caso do MEV demostrou que, conforme de aumenta a temperatura, se percebe aumento do tamanho e volume dos poros dos biochars. Para analisar a eficiência e o comportamento de adsorção foram feitos experimentos em batelada, para verificação da cinética e isotermas de adsorção. Os resultados obtidos evidenciaram que para o biochar normal em ambos casos (bagaço de cana de açúcar e palha de milho) a adsorção foi baixa. Já ótimo desempenho foi observado pelos biochars magnéticos em todas as condições de pH estudados (4, 5 e 6), atingindo equilíbrio de adsorção de 95% em cerca de 10 minutos. Em relação a isoterma de adsorção os dados foram analisados com os modelos de Langmuir e Freundlich, ajustando-se melhor a Langmuir com um R2≈1 para o BM de palha de milho e, R2≈0,8999 para o BM bagaço de cana de açúcar, indicando em ambos os casos adsorção química. Os resultados obtidos neste trabalho, indicam que a utilização de resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e de palha de milho para produção de biochar a partir de pirólise na presença de íons Fe(III), podem levar a produção de um adsorvente de baixo custo e alta eficiência para a remoção de íons As(III) presentes em soluções aquosas ácidas. |
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