Africanized honeybee stings: how to treat them
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822011000600020 http://hdl.handle.net/11449/11641 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: As abelhas africanizadas (AHBs) migraram do Brasil em 1956 para todo o continente Americano. Apesar de produtivas, são agressivas causando acidentes fatais. O objetivo foi avaliar pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB) e propor um roteiro de tratamento. MÉTODOS: Entre 2005 e 2006, foram analisados os aspectos clínicos e laboratoriais de 11 pacientes e anatomopatológicos de um que foi a óbito em 2003. RESULTADOS: A idade dos pacientes variou entre 5 e 87 com média de 42,5 anos. Sete eram do sexo masculino e quatro do feminino. O número de picadas variou entre 20 e 500. Nove deles receberam mais de 50 picadas. Os principais sinais e sintomas foram dor local, náuseas, taquicardia e vômitos. Os exames hematológicos mostraram leucocitose, neutrofilia, anemia e desvio à esquerda escalonado. Os exames bioquímicos revelaram níveis elevados de creatinofosfoquinase, desidrogenase lática e aspartato/alanina aminotransferase. O paciente que foi a óbito 24h após o atendimento tinha 11 anos, era do sexo masculino e foi atacado ao adentrar um edifício de dois andares recebendo mais de 1.000 picadas. O exame anatomopatológico mostrou lesões eritemato-purpúricas, além de necrose nos locais das picadas. Apresentou também rabdomiólise, necroses focais do miocárdio, degeneração hidrópica acompanhada de necrose tubular renal aguda, mioglobinúria e necrose centrolobular no fígado. CONCLUSÕES: Os pacientes acometidos por múltiplas picadas necessitam de tratamento imediato e por não dispormos de um soro específico desenvolvemos um roteiro que inclui os primeiros socorros, as drogas a serem empregadas e a retirada dos ferrões corretamente. |
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Africanized honeybee stings: how to treat themPicadas de abelhas africanizadas: como tratá-las?Picadas de abelhas africanizadasRoteiro de tratamentoApis melliferaAfricanized honeybee stingsTreatment guidelinesApis melliferaINTRODUÇÃO: As abelhas africanizadas (AHBs) migraram do Brasil em 1956 para todo o continente Americano. Apesar de produtivas, são agressivas causando acidentes fatais. O objetivo foi avaliar pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB) e propor um roteiro de tratamento. MÉTODOS: Entre 2005 e 2006, foram analisados os aspectos clínicos e laboratoriais de 11 pacientes e anatomopatológicos de um que foi a óbito em 2003. RESULTADOS: A idade dos pacientes variou entre 5 e 87 com média de 42,5 anos. Sete eram do sexo masculino e quatro do feminino. O número de picadas variou entre 20 e 500. Nove deles receberam mais de 50 picadas. Os principais sinais e sintomas foram dor local, náuseas, taquicardia e vômitos. Os exames hematológicos mostraram leucocitose, neutrofilia, anemia e desvio à esquerda escalonado. Os exames bioquímicos revelaram níveis elevados de creatinofosfoquinase, desidrogenase lática e aspartato/alanina aminotransferase. O paciente que foi a óbito 24h após o atendimento tinha 11 anos, era do sexo masculino e foi atacado ao adentrar um edifício de dois andares recebendo mais de 1.000 picadas. O exame anatomopatológico mostrou lesões eritemato-purpúricas, além de necrose nos locais das picadas. Apresentou também rabdomiólise, necroses focais do miocárdio, degeneração hidrópica acompanhada de necrose tubular renal aguda, mioglobinúria e necrose centrolobular no fígado. CONCLUSÕES: Os pacientes acometidos por múltiplas picadas necessitam de tratamento imediato e por não dispormos de um soro específico desenvolvemos um roteiro que inclui os primeiros socorros, as drogas a serem empregadas e a retirada dos ferrões corretamente.INTRODUCTION: In 1956, Africanized honeybees (AHB) migrated from Brazil to other regions of the Western Hemisphere, including South, Central, and North America, except for Canada. Despite being productive, they are highly aggressive and cause fatal accidents. This study aimed to evaluate patients at the Clinical Hospital of Botucatu Medical School (HC-FMB) and to propose treatment guidelines. METHODS: From 2005 to 2006, the clinical and laboratorial aspects of 11 patients (7 male and 4 female) and the anatomopathological aspects of one patient who had died in 2003 were analyzed. RESULTS: The age of the surviving patients varied from 5 to 87 years, with a mean of 42.5 years. The majority of accidents occurred in the afternoon, and the number of stings ranged from 20 to 500. The principal signs and symptoms were pain and local inflammatory signs, nausea, tachycardia, and vomiting. Biochemical findings presented increased levels of creatine phosphokinase, lactate dehydrogenase, and aspartate/alanine aminotransferase. An 11-year-old male patient died upon entering the attic of a two-storey building where he was attacked by a swarm, receiving more than 1,000 stings. He was sent to HC-FMB where he was treated, but he died 24h later. Observed at the autopsy were erythematous-purpuric skin lesions besides necrosis at the sting locations, rhabdomyolysis, focal myocardial necrosis, tubular hydropic degeneration and focal tubular acute necrosis of the kidneys, myoglobinuria, and centrolobular necrosis in the liver. CONCLUSIONS: Accidents caused by multiple AHB stings always constitute a medical emergency. As there is no specific antivenom, we have developed guidelines, including first aid, drugs, and the proper removal of stingers.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por ImagemUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Dermatologia e RadioterapiaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUniversidade Estadual Paulista Centro de Estudos de Venenos e Animais PeçonhentosUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por ImagemUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Dermatologia e RadioterapiaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUniversidade Estadual Paulista Centro de Estudos de Venenos e Animais PeçonhentosFAPESP: 2006/55545-8FAPESP: 2007/05159-7Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMTUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Almeida, Ricardo Augusto Monteiro de Barros [UNESP]Olivo, Taylor Endrigo Toscano [UNESP]Mendes, Rinaldo Poncio [UNESP]Barraviera, Silvia Regina Catharino Sartori [UNESP]Souza, Lenice do Rosario de [UNESP]Martins, Joelma Gonçalves [UNESP]Hashimoto, Miriam [UNESP]Fabris, Viciany Erique [UNESP]Ferreira Júnior, Rui Seabra [UNESP]Barraviera, Benedito [UNESP]2014-05-20T13:34:01Z2014-05-20T13:34:01Z2011-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article755-761application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822011000600020Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, v. 44, n. 6, p. 755-761, 2011.0037-8682http://hdl.handle.net/11449/1164110.1590/S0037-86822011000600020S0037-86822011000600020WOS:000298989900020S0037-86822011000600020.pdf4880803690413862144688324174971702081384501218980000-0003-0567-6221SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical1.3580,658info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T13:46:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11641Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T13:46:38Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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