Influência do observador, do iluminante e do ângulo de visualização na perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostas
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/152401 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de observadores sobre a percepção e aceitabilidade de brilho superficial de resinas compostas, sob diferentes iluminantes, em angulação livre e pré-determina em 60°. E ainda, determinar o limite de perceptibilidade e aceitabilidade da variação de unidade de brilho (∆UB) entre os espécimes. Foram confeccionados 8 espécimes cilíndricos de 6 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura de resina composta, bem como um espécime padrão de dente humano, com 0,5 mm de espessura em esmalte e 1 mm em dentina. Os espécimes receberam polimento a fim de que se obtivesse ao final do processo amostras com 10 UB, 20 UB, 30 UB, 40 UB, 50 UB, 60 UB, 70 UB e 80 UB e um padrão de dente humano de 80 UB. Foram selecionados 60 observadores (20 leigos, 20 alunos de graduação e 20 cirurgiões-dentistas). O estudo foi submetido e aprovado pelo comitê de ética local. Os participantes fizeram a qualificação do brilho superficial de resina composta em cabine de luz (Gti – Newburgh,NJ). Para tanto, as amostras foram posicionadas no interior da cabine, duas a duas de forma aleatória, de forma com que a luz incidisse sua superfície em um ângulo de 60°. Os observadores responderam perguntas específicas para se determinar o nível e limite de perceptibilidade das variações de brilho. Todas as análises foram realizadas em duas condições de iluminação, com iluminantes D65 e luz fluorescente. Cinquenta por cento dos observadores iniciaram as análises com ângulo de visualização livre, seguido da qualificação em angulação pré-definida em 60° e, os demais observadores fizeram as observações de forma oposta. Para o nível e limite de aceitabilidade da variação do brilho, as amostras foram individualmente comparadas com o padrão de dente humano. Os dados foram analisados pelo teste Modelo Generalizado Linear/Não-Linear PROBIT e regressão não-linear PROBIT (5%). Para a perceptibilidade, foram encontradas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,043) e para os iluminantes (p<0,001), no entanto, não houve diferença entre o ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p=0,303). Em relação à aceitabilidade, foram observadas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,003), para os iluminantes (p=0,045) e no ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p<0,001). Os limites de perceptibilidade e aceitabilidade, levando em consideração todos os fatores foi de 6,4 UB e 35,7 UB, respectivamente. Conclui-se que fatores rotineiramente encontrados em situações clínicas influenciam a perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostas e que apesar de perceberem limites menores de diferença de brilho, os observadores aceitam clinicamente diferenças cinco vezes maiores. |
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Influência do observador, do iluminante e do ângulo de visualização na perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostasInfluence of observer, illuminant and visualization field on perception and acceptability the difference of surface gloss of resin compositesBrilho superficialResinas compostasFenômenos ópticosPercepção visualSurface glossComposite resinsOptical phenomenaVisual perceptionO objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de observadores sobre a percepção e aceitabilidade de brilho superficial de resinas compostas, sob diferentes iluminantes, em angulação livre e pré-determina em 60°. E ainda, determinar o limite de perceptibilidade e aceitabilidade da variação de unidade de brilho (∆UB) entre os espécimes. Foram confeccionados 8 espécimes cilíndricos de 6 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura de resina composta, bem como um espécime padrão de dente humano, com 0,5 mm de espessura em esmalte e 1 mm em dentina. Os espécimes receberam polimento a fim de que se obtivesse ao final do processo amostras com 10 UB, 20 UB, 30 UB, 40 UB, 50 UB, 60 UB, 70 UB e 80 UB e um padrão de dente humano de 80 UB. Foram selecionados 60 observadores (20 leigos, 20 alunos de graduação e 20 cirurgiões-dentistas). O estudo foi submetido e aprovado pelo comitê de ética local. Os participantes fizeram a qualificação do brilho superficial de resina composta em cabine de luz (Gti – Newburgh,NJ). Para tanto, as amostras foram posicionadas no interior da cabine, duas a duas de forma aleatória, de forma com que a luz incidisse sua superfície em um ângulo de 60°. Os observadores responderam perguntas específicas para se determinar o nível e limite de perceptibilidade das variações de brilho. Todas as análises foram realizadas em duas condições de iluminação, com iluminantes D65 e luz fluorescente. Cinquenta por cento dos observadores iniciaram as análises com ângulo de visualização livre, seguido da qualificação em angulação pré-definida em 60° e, os demais observadores fizeram as observações de forma oposta. Para o nível e limite de aceitabilidade da variação do brilho, as amostras foram individualmente comparadas com o padrão de dente humano. Os dados foram analisados pelo teste Modelo Generalizado Linear/Não-Linear PROBIT e regressão não-linear PROBIT (5%). Para a perceptibilidade, foram encontradas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,043) e para os iluminantes (p<0,001), no entanto, não houve diferença entre o ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p=0,303). Em relação à aceitabilidade, foram observadas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,003), para os iluminantes (p=0,045) e no ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p<0,001). Os limites de perceptibilidade e aceitabilidade, levando em consideração todos os fatores foi de 6,4 UB e 35,7 UB, respectivamente. Conclui-se que fatores rotineiramente encontrados em situações clínicas influenciam a perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostas e que apesar de perceberem limites menores de diferença de brilho, os observadores aceitam clinicamente diferenças cinco vezes maiores.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bresciani, Eduardo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rocha, Rafael Santos2018-01-04T15:18:48Z2018-01-04T15:18:48Z2017-12-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15240100089545733004145070P8porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-29T06:16:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152401Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-29T06:16:33Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de observadores sobre a percepção e aceitabilidade de brilho superficial de resinas compostas, sob diferentes iluminantes, em angulação livre e pré-determina em 60°. E ainda, determinar o limite de perceptibilidade e aceitabilidade da variação de unidade de brilho (∆UB) entre os espécimes. Foram confeccionados 8 espécimes cilíndricos de 6 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura de resina composta, bem como um espécime padrão de dente humano, com 0,5 mm de espessura em esmalte e 1 mm em dentina. Os espécimes receberam polimento a fim de que se obtivesse ao final do processo amostras com 10 UB, 20 UB, 30 UB, 40 UB, 50 UB, 60 UB, 70 UB e 80 UB e um padrão de dente humano de 80 UB. Foram selecionados 60 observadores (20 leigos, 20 alunos de graduação e 20 cirurgiões-dentistas). O estudo foi submetido e aprovado pelo comitê de ética local. Os participantes fizeram a qualificação do brilho superficial de resina composta em cabine de luz (Gti – Newburgh,NJ). Para tanto, as amostras foram posicionadas no interior da cabine, duas a duas de forma aleatória, de forma com que a luz incidisse sua superfície em um ângulo de 60°. Os observadores responderam perguntas específicas para se determinar o nível e limite de perceptibilidade das variações de brilho. Todas as análises foram realizadas em duas condições de iluminação, com iluminantes D65 e luz fluorescente. Cinquenta por cento dos observadores iniciaram as análises com ângulo de visualização livre, seguido da qualificação em angulação pré-definida em 60° e, os demais observadores fizeram as observações de forma oposta. Para o nível e limite de aceitabilidade da variação do brilho, as amostras foram individualmente comparadas com o padrão de dente humano. Os dados foram analisados pelo teste Modelo Generalizado Linear/Não-Linear PROBIT e regressão não-linear PROBIT (5%). Para a perceptibilidade, foram encontradas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,043) e para os iluminantes (p<0,001), no entanto, não houve diferença entre o ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p=0,303). Em relação à aceitabilidade, foram observadas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,003), para os iluminantes (p=0,045) e no ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p<0,001). Os limites de perceptibilidade e aceitabilidade, levando em consideração todos os fatores foi de 6,4 UB e 35,7 UB, respectivamente. Conclui-se que fatores rotineiramente encontrados em situações clínicas influenciam a perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostas e que apesar de perceberem limites menores de diferença de brilho, os observadores aceitam clinicamente diferenças cinco vezes maiores. |
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