Controle biológico e produtos naturais contra o Aedes (Stegomyia) aegypti: uma revisão bibliográfica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/256143 |
Resumo: | O mosquito Aedes aegypti chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XIX e é responsável pela transmissão de doenças como a febre amarela, a dengue, a zika e a chikungunya. Atualmente a febre amarela é a única que possui vacina disponível em unidades de saúde, a dengue atualmente conta com vacinas que estão em desenvolvimento e algumas em etapas finais para seguir com a distribuição, já as demais não possuem imunização prévia ou medicamentos eficazes e são contidas apenas pelo controle vetorial. O vetor está presente em cerca de 70% dos municípios brasileiros e seu controle é realizado exclusivamente por inseticidas químicos e por estratégias mecânicas como a eliminação de criadouros. Entretanto, esses métodos se mostraram ineficazes visto que surtos de dengue ocorrem todos os anos e os números de casos de chikungunya vêm aumentando; os inseticidas e larvicidas químicos apresentam outras desvantagens como seu caráter tóxico a outros grupos de insetos e ao meio ambiente; além disso, algumas populações de mosquitos se mostraram resistentes a esses produtos. Diante disso, estratégias alternativas com potencial de utilização no combate ao Aedes aegypti vêm sendo desenvolvidas, incluindo métodos biológicos com diferentes mecanismos de ação como técnicas genéticas para controle populacional, utilização de predadores de larvas do vetor, compostos naturais com propriedades repelentes, utilização de radiação em mosquitos e microrganismos capazes de gerar danos genéticos aos mesmos; a combinação entre elas também é recomendada, sendo que diversas vantagens dessas alternativas são reconhecidas, sendo a principal delas a segurança ambiental. |
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Controle biológico e produtos naturais contra o Aedes (Stegomyia) aegypti: uma revisão bibliográficaBiological control and natural products against Aedes (Stegomyia) aegypti: a literature reviewAedes aegyptiControle biológicoInseticidasBiological controlInsecticidesO mosquito Aedes aegypti chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XIX e é responsável pela transmissão de doenças como a febre amarela, a dengue, a zika e a chikungunya. Atualmente a febre amarela é a única que possui vacina disponível em unidades de saúde, a dengue atualmente conta com vacinas que estão em desenvolvimento e algumas em etapas finais para seguir com a distribuição, já as demais não possuem imunização prévia ou medicamentos eficazes e são contidas apenas pelo controle vetorial. O vetor está presente em cerca de 70% dos municípios brasileiros e seu controle é realizado exclusivamente por inseticidas químicos e por estratégias mecânicas como a eliminação de criadouros. Entretanto, esses métodos se mostraram ineficazes visto que surtos de dengue ocorrem todos os anos e os números de casos de chikungunya vêm aumentando; os inseticidas e larvicidas químicos apresentam outras desvantagens como seu caráter tóxico a outros grupos de insetos e ao meio ambiente; além disso, algumas populações de mosquitos se mostraram resistentes a esses produtos. Diante disso, estratégias alternativas com potencial de utilização no combate ao Aedes aegypti vêm sendo desenvolvidas, incluindo métodos biológicos com diferentes mecanismos de ação como técnicas genéticas para controle populacional, utilização de predadores de larvas do vetor, compostos naturais com propriedades repelentes, utilização de radiação em mosquitos e microrganismos capazes de gerar danos genéticos aos mesmos; a combinação entre elas também é recomendada, sendo que diversas vantagens dessas alternativas são reconhecidas, sendo a principal delas a segurança ambiental.The Aedes aegypti mosquito arrived in Brazil between the 16th and 19th centuries and is responsible for the transmission of diseases such as yellow fever, dengue, zika and chikungunya. Currently, yellow fever is the only one that has a vaccine available in health units, dengue currently has vaccines that are in development and some in the final stages to proceed with distribution, while the others do not have prior immunization or effective medications and are only contained through vector control. The vector is present in about 70% of Brazilian municipalities and its control is carried out exclusively by chemical insecticides and mechanical strategies such as the elimination of breeding sites. However, these methods proved to be ineffective as dengue outbreaks occur every year and the numbers of chikungunya cases are increasing; chemical insecticides and larvicides have other disadvantages such as toxic character to other groups of insects and the environment; in addition, some mosquito populations have shown to be resistant to these products. Therefore, alternative strategies with potential use in the fight against Aedes aegypti have been developed, including biological methods with different mechanisms of action such as genetic techniques for population control, use of predators of vector larvae, natural compounds with repellent properties, use of radiation in mosquitoes and microorganisms capable of generating genetic damage to them. The combination between them is also recommended, and several advantages of these alternatives are recognized, the main one being environmental safety.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Zuben, Claudio José Von [UNESP]Cruz, Jheniffer Lohane Marques da2024-06-27T17:35:56Z2024-06-27T17:35:56Z2024-06-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/256143porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-28T06:28:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/256143Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:13:25.232110Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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