Visitas de doutores-palhaços como promoção do bem-estar e humanização durante hospitalização

• Autor(a) principal: Moraes, Lucas Barbosa Napolitano de [UNESP]
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Saliba, Flávia Genta [UNESP], Faleiros, Francisca Teresa Veneziano [UNESP], Alquati, Larissa Ribeiro [UNESP], Garcia, Tatiana Giovanini [UNESP], Yassuda, Meyre Mieko [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTk0NQ==; http://hdl.handle.net/11449/146787
• topic: Médicos; Alegria; Humanização; Saúde; Palhaços; Arte clown; Visitas; Hospital; Pediatria

Introdução: O Projeto "Médicos da Alegria", desde 2000, atua com "médicos-palhaços" voluntários, no HC da FMB-UNESP, visando à promoção, pesquisa e conscientização da Humanização da Assistência à Saúde, após treinamento em comunicação, biossegurança, ética e técnicas de improviso aos participantes, contando com apoio psicológico aos mesmos, quando necessário. Objetivos: Promover a prática, conscientização e pesquisa a respeito do conceito de humanização e seus benefícios na assistência à saúde, permitindo futuros estudos sobre o fenômeno da integralidade do cuidado e sua influência sobre o bem-estar biopsicossocial dos pacientes e seus familiares; contribuir para a formação de profissionais de saúde conscientes desses aspectos e habilitados, humana e tecnicamente, para desmistificar, simplificar e parodiar os procedimentos de saúde, promovendo uma sensação de alívio, conforto e bem-estar físico ao paciente e seus familiares, com maior participação no tratamento e maior confiança na equipe de saúde. Métodos: Os -médicos- palhaços", com seu principal foco nas demandas psicossociais dos pacientes, desenvolvem atividades lúdicas e artísticas, duas vezes/semana, incluindo os acompanhantes e profissionais de saúde que ali atuam. Desde 2011, alguns dos participantes cursam aulas de artes cênicas, com ênfase no "clown" (categoria lúdico-circense tradicional), com profissional especializado em atuação de palhaços em hospital. Os locais de atuação são, especialmente, a Enfermaria de Pediatria e o Ambulatório de Quimioterapia, além de algumas instituições como: APAE, Casa Transitória e Feiras de Saúde, de Botucatu e outras cidades da região, 1 a 2 vezes/ano, e/ou, esporadicamente, mediante convites. Resultados: Espera-se, como resultados, a prática, conscientização e pesquisa a respeito do conceito de humanização do atendimento à Saúde, concebida como o cuidado do indivíduo convalescente em toda a sua complexidade, identificando e tratando suas carências psicossociais, em adição às suas demandas físicas. Espera-se, ainda, a transformação do ambiente hospitalar e da passagem pelas instituições de saúde, em experiências menos traumáticas contribuindo, assim, para uma melhor recuperação do indivíduo, estabelecendo um melhor vínculo com a equipe de saúde. Por fim, pretende-se a disseminação desses conceitos e da sua importância nas comunidades científica, acadêmica e civil. Na linha de pesquisa desenvolvida: medida do estresse das crianças pelo cortisol salivar, em fase de análise de seus resultados, espera-se a comprovação de relação satisfatória entre as nossas atividades e a diminuição do estresse nos pacientes infantis.