Arquitetura hidráulica e densidade da madeira de árvores de Balfourodendron riedelianum, Cariniana legalis e Handroanthus vellosoi com 40 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Olívia Pereira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152601
Resumo: A movimentação da água no xilema ocorre devido à transpiração foliar, que gera gradientes de pressão hidrostática negativa fazendo com que a água seja absorvida pelas raízes e ascenda em direção às folhas. A heterogeneidade nas características do xilema secundário que ocorre entre espécies, entre indivíduos da mesma espécie, bem como entre diferentes órgãos no mesmo indivíduo influencia diretamente no desempenho hidráulico e físico-mecânico do vegetal. O presente trabalho visou estudar a arquitetura hidráulica e densidade da madeira em três espécies nativas, Balfourodendron riedelianum, Cariniana legalis e Handroanthus vellosoi. Foram selecionados seis indivíduos de cada espécie, provenientes de plantio misto de 40 anos da Estação Experimental do Instituto Florestal no município de Luiz Antônio, estado de São Paulo. A condutividade hidráulica a partir do diâmetro e densidade dos vasos (condutividade hidráulica potencial) e a densidade da madeira foram mensuradas ao logo de todo eixo axial dos indivíduos (incluindo raiz e copa), as propriedades hidráulicas (condutividade hidráulica, percentual de perda de condutividade, condutividade específica foliar) foram mensuradas nos ramos nas diferentes posições da copa. Não foi observado um padrão de afunilamento do diâmetro dos vasos ao longo do eixo axial nas espécies estudadas. A densidade da madeira foi maior na raiz e no caule quando comparadas a copa. Não houve um padrão de variação da densidade da madeira ao longo do eixo axial das espécies estudadas, as características dos vasos têm baixa influência na densidade da madeira, mas promovem mudanças significativas na condutividade hidráulica potencial entre as espécies. O percentual de perda de condutividade e diâmetro dos vasos nos ramos não diferiu entre as posições na copa, mas diferiu entre as espécies. Outras propriedades hidráulicas diferiram ao longo da copa, mas não há um padrão de arquitetura hidráulica definido. Apesar de possuírem mesma idade, pertencerem ao mesmo grupo sucessional e estarem inseridas no mesmo local cada espécie possui características intrínsecas que promovem de forma distinta a condutividade hidráulica ao longo do eixo axial.
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