Efeito da nutrição e manejo de colheita de apitoxina no desenvolvimento de glândulas hipofaringeanas em abelhas Apis mellifera L.
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/150685 |
Resumo: | As glândulas hipofaringeanas das abelhas Apis mellifera L. possuem diversas funções importantes para o desenvolvimento das colônias, sendo a mais importante delas a produção da fase proteica da geleia real, a qual é o ponto de partida das diferentes rotas de desenvolvimento das abelhas. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivos estudar possíveis variáveis que possam afetar, ao longo do tempo, a morfologia das glândulas hipofaringeanas (área e número de seus ácinos). Em vista disso, no Capítulo II, foram investigados se os nutrientes e origem botânica do pólen podem afetar o desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas ao longo das estações do ano. A qualidade deste recurso floral é determinante para o crescimento das glândulas hipofaringeanas em abelhas operárias e, cada tipo polínico oferece aporte nutricional específico, o qual pode variar de acordo com a origem botânica dos vegetais estações do ano. Dessa maneira, foi realizado estudo morfológico das glândulas hipofaringeanas de abelhas com seis dias de idade ao longo de um ano. O “pão de abelhas” foi colhido durante um ano e, foram feitas análises de proteína total, cinzas, flavonoides totais, compostos fenólicos e análises palinológicas. Verificou-se que a GH teve maior área e número de ácinos na estação do verão (P < 0,05). O teor de proteína bruta e cinzas não mostraram variações ao longo do ano. O teor de flavonoides totais do pólen foi maior no verão (P < 0,05). Foram identificados três grupos de compostos fenólicos e polifenólicos no pólen: ácidos fenólicos, flavonóis e flavonas; os quais apareceram predominantemente no inverno, verão e outono, respectivamente. Os grãos de pólen das famílias botânicas Poaceae, Rubiaceae, Myrtaceae e Asteraceae foram encontrados em todas as estações do ano. Conclui-se que a glândula hipofaringeana teve maior desenvolvimento durante a estação do verão, e sugere-se que o teor de flavonoides do pólen pode ter influenciado este resultado. No Capítulo III, estudou-se se a colheita de apitoxina pode afetar as mesmas estruturas das glândulas. Este manejo é considerado estressante para as abelhas Apis mellifera L, devido à liberação de ferômonios de alarme que alteram a comunicação e comportamento, modificando suas atividades, e, consequentemente, pode interferir em sua fisiologia, como por exemplo, no desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas. Esta questão foi abordada neste trabalho. Durante três meses (outubro, novembro e dezembro) a apitoxina foi colhida de cinco colmeias, por meio de coletor elétrico, outras cinco foram mantidas como controle. Mensalmente, foram realizadas análises morfológicas das glândulas hipofaringeanas de abelhas com seis dias de idade e, verificou-se que aquelas abelhas que passaram pelo manejo de colheita de apitoxina apresentaram menor área e número de ácinos em todos os meses analisados (P < 0,05). Assim, o Capítulo III mostrou que a colheita de apitoxina prejudica o desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas de abelhas Apis mellifera com seis dias de idade. |
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Efeito da nutrição e manejo de colheita de apitoxina no desenvolvimento de glândulas hipofaringeanas em abelhas Apis mellifera L.Effect of nutrition and apitoxin harvest in the hypopharyngeal gland development in the Apis mellifera L. honeybeesAbelha-criaçãoFlavonoidesPalinologiaGeleia realAbelha-venenoAs glândulas hipofaringeanas das abelhas Apis mellifera L. possuem diversas funções importantes para o desenvolvimento das colônias, sendo a mais importante delas a produção da fase proteica da geleia real, a qual é o ponto de partida das diferentes rotas de desenvolvimento das abelhas. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivos estudar possíveis variáveis que possam afetar, ao longo do tempo, a morfologia das glândulas hipofaringeanas (área e número de seus ácinos). Em vista disso, no Capítulo II, foram investigados se os nutrientes e origem botânica do pólen podem afetar o desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas ao longo das estações do ano. A qualidade deste recurso floral é determinante para o crescimento das glândulas hipofaringeanas em abelhas operárias e, cada tipo polínico oferece aporte nutricional específico, o qual pode variar de acordo com a origem botânica dos vegetais estações do ano. Dessa maneira, foi realizado estudo morfológico das glândulas hipofaringeanas de abelhas com seis dias de idade ao longo de um ano. O “pão de abelhas” foi colhido durante um ano e, foram feitas análises de proteína total, cinzas, flavonoides totais, compostos fenólicos e análises palinológicas. Verificou-se que a GH teve maior área e número de ácinos na estação do verão (P < 0,05). O teor de proteína bruta e cinzas não mostraram variações ao longo do ano. O teor de flavonoides totais do pólen foi maior no verão (P < 0,05). Foram identificados três grupos de compostos fenólicos e polifenólicos no pólen: ácidos fenólicos, flavonóis e flavonas; os quais apareceram predominantemente no inverno, verão e outono, respectivamente. Os grãos de pólen das famílias botânicas Poaceae, Rubiaceae, Myrtaceae e Asteraceae foram encontrados em todas as estações do ano. Conclui-se que a glândula hipofaringeana teve maior desenvolvimento durante a estação do verão, e sugere-se que o teor de flavonoides do pólen pode ter influenciado este resultado. No Capítulo III, estudou-se se a colheita de apitoxina pode afetar as mesmas estruturas das glândulas. Este manejo é considerado estressante para as abelhas Apis mellifera L, devido à liberação de ferômonios de alarme que alteram a comunicação e comportamento, modificando suas atividades, e, consequentemente, pode interferir em sua fisiologia, como por exemplo, no desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas. Esta questão foi abordada neste trabalho. Durante três meses (outubro, novembro e dezembro) a apitoxina foi colhida de cinco colmeias, por meio de coletor elétrico, outras cinco foram mantidas como controle. Mensalmente, foram realizadas análises morfológicas das glândulas hipofaringeanas de abelhas com seis dias de idade e, verificou-se que aquelas abelhas que passaram pelo manejo de colheita de apitoxina apresentaram menor área e número de ácinos em todos os meses analisados (P < 0,05). Assim, o Capítulo III mostrou que a colheita de apitoxina prejudica o desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas de abelhas Apis mellifera com seis dias de idade.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2013/25942-9Universidade Estadual Paulista (Unesp)Orsi, Ricardo de Oliveira [UNESP]Justulin Junior, Luis Antonio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bovi, Thaís de Souza [UNESP]2017-05-17T20:15:03Z2017-05-17T20:15:03Z2017-04-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15068500088591633004064048P281524774491593360000-0002-7358-3302porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T18:06:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/150685Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T18:06:42Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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