Extração e exportação de nutrientes em cultivares de batata: II - micronutrientes
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832011000600021 http://hdl.handle.net/11449/5654 |
Resumo: | Cultivares de batata mais produtivas possivelmente exigem maior quantidade de micronutrientes, porém no Brasil há carência de informações sobre extração e exportação de micronutrientes pelas principais cultivares de batata utilizadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de tubérculos, a extração e a exportação de micronutrientes nas cultivares de batata Ágata, Asterix, Atlantic, Markies e Mondial. O experimento foi conduzido durante a safra de inverno, em um Latossolo Vermelho, no município de Itaí (SP). As parcelas foram constituídas pelas cinco cultivares, e as subparcelas, por épocas de coletas, realizadas no momento do plantio e a cada sete dias após a emergência. As cultivares Mondial e Asterix, mais produtivas, apresentaram maior extração de micronutrientes, com quantidades médias por hectare de 71 g de B, 122 g de Cu, 2.228 g de Fe, 618 g de Mn e 405 g de Zn. As menores quantidades extraídas foram observadas na cultivar Atlantic, com valores de 50, 81, 1.960, 544 e 270 g ha-1 de B, Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A fase de maior demanda por B ocorre logo após o início da formação de tubérculos, aos 34 DAP, enquanto a maior demanda por Fe e Mn inicia-se a partir dos 42 DAP e vai até 63 DAP. O Cu e o Zn são absorvidos em maiores proporções a partir dos 64 DAP até o final do ciclo. A quantidade de B, Cu, Mn e Zn exportada foi dependente da cultivar, com valores por hectare variando de 48 a 22 g de B, 79 a 16 g de Cu, 65 a 37 g de Mn e 167 a 83 g de Zn. A quantidade de Fe exportada não variou entre as cultivares, sendo, em média, de 243 g ha-1. A quantidade de micronutrientes extraída e exportada pela batateira variou com as cultivares utilizadas, indicando necessidade de manejo diferencial da adubação. |
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Extração e exportação de nutrientes em cultivares de batata: II - micronutrientesNutrient extraction and exportation by potato cultivars: II - micronutrientsSolanum tuberosumnutrição mineralcurvas de absorçãotaxas de absorçãoacúmulo de nutrientesSolanum tuberosummineral nutritionabsorption curvesabsorption ratesnutrient accumulationCultivares de batata mais produtivas possivelmente exigem maior quantidade de micronutrientes, porém no Brasil há carência de informações sobre extração e exportação de micronutrientes pelas principais cultivares de batata utilizadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de tubérculos, a extração e a exportação de micronutrientes nas cultivares de batata Ágata, Asterix, Atlantic, Markies e Mondial. O experimento foi conduzido durante a safra de inverno, em um Latossolo Vermelho, no município de Itaí (SP). As parcelas foram constituídas pelas cinco cultivares, e as subparcelas, por épocas de coletas, realizadas no momento do plantio e a cada sete dias após a emergência. As cultivares Mondial e Asterix, mais produtivas, apresentaram maior extração de micronutrientes, com quantidades médias por hectare de 71 g de B, 122 g de Cu, 2.228 g de Fe, 618 g de Mn e 405 g de Zn. As menores quantidades extraídas foram observadas na cultivar Atlantic, com valores de 50, 81, 1.960, 544 e 270 g ha-1 de B, Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A fase de maior demanda por B ocorre logo após o início da formação de tubérculos, aos 34 DAP, enquanto a maior demanda por Fe e Mn inicia-se a partir dos 42 DAP e vai até 63 DAP. O Cu e o Zn são absorvidos em maiores proporções a partir dos 64 DAP até o final do ciclo. A quantidade de B, Cu, Mn e Zn exportada foi dependente da cultivar, com valores por hectare variando de 48 a 22 g de B, 79 a 16 g de Cu, 65 a 37 g de Mn e 167 a 83 g de Zn. A quantidade de Fe exportada não variou entre as cultivares, sendo, em média, de 243 g ha-1. A quantidade de micronutrientes extraída e exportada pela batateira variou com as cultivares utilizadas, indicando necessidade de manejo diferencial da adubação.More productive potato cultivars possibly require larger quantities of micronutrients, but in Brazil there is little information on extraction and exportation of micronutrients by the commonly used potato cultivars. The objective of this study was to evaluate extraction and exportation of micronutrients by the potato cultivars Ágata, Asterix, Atlantic, Markies, and Mondial. The experiment was conducted in Itaí, São Paulo State, Brazil, in the 2008 winter growing season on an Oxisol. Plots consisted of the five potato cultivars and subplots of sampling times (at planting and every seven days after emergence). The cultivars Mondial and Asterix, the most productive, absorbed highest average micronutrient quantities per hectare (71 g B, 122 g Cu, 2,228 g Fe, 618 g Mn, and 405 g Zn). Smaller average amounts were absorbed by Atlantic (50, 81, 1,960, 544, and 270 g ha-1 of B, Cu, Fe, Mn, and Zn, respectively). B demand was highest after tuber initiation, 34 days after planting (DAP), while the Fe and Mn demand was highest between 42 DAP and 63 DAP. Cu and Zn were most absorbed from 64 DAP until the end of the cycle. The exported amounts of B, Cu, Mn, and Zn were cultivar-dependent, in the ranges 48-22 g B, 79-16 g Cu, 65-37 g Mn, and 167-83 g ha-1 Zn. Average Fe exportation did not differ among cultivars (243 g ha-1). The micronutrient quantities absorbed and exported by potato cultivars varied between cultivars, indicating the need of a differentiated fertilization management.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção VegetalUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção VegetalSociedade Brasileira de Ciência do SoloUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Soratto, Rogério Peres [UNESP]Fernandes, Adalton Mazetti [UNESP]Souza-Schlick, Genivaldo David de2014-05-20T13:20:21Z2014-05-20T13:20:21Z2011-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article2057-2071application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832011000600021Revista Brasileira de Ciência do Solo. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 6, p. 2057-2071, 2011.0100-0683http://hdl.handle.net/11449/565410.1590/S0100-06832011000600021S0100-06832011000600021WOS:000299438600021S0100-06832011000600021.pdf66421736688314070000-0002-6745-0175SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ciência do Solo0.7990,679info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T15:56:28Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5654Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:25:58.621388Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Cultivares de batata mais produtivas possivelmente exigem maior quantidade de micronutrientes, porém no Brasil há carência de informações sobre extração e exportação de micronutrientes pelas principais cultivares de batata utilizadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de tubérculos, a extração e a exportação de micronutrientes nas cultivares de batata Ágata, Asterix, Atlantic, Markies e Mondial. O experimento foi conduzido durante a safra de inverno, em um Latossolo Vermelho, no município de Itaí (SP). As parcelas foram constituídas pelas cinco cultivares, e as subparcelas, por épocas de coletas, realizadas no momento do plantio e a cada sete dias após a emergência. As cultivares Mondial e Asterix, mais produtivas, apresentaram maior extração de micronutrientes, com quantidades médias por hectare de 71 g de B, 122 g de Cu, 2.228 g de Fe, 618 g de Mn e 405 g de Zn. As menores quantidades extraídas foram observadas na cultivar Atlantic, com valores de 50, 81, 1.960, 544 e 270 g ha-1 de B, Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A fase de maior demanda por B ocorre logo após o início da formação de tubérculos, aos 34 DAP, enquanto a maior demanda por Fe e Mn inicia-se a partir dos 42 DAP e vai até 63 DAP. O Cu e o Zn são absorvidos em maiores proporções a partir dos 64 DAP até o final do ciclo. A quantidade de B, Cu, Mn e Zn exportada foi dependente da cultivar, com valores por hectare variando de 48 a 22 g de B, 79 a 16 g de Cu, 65 a 37 g de Mn e 167 a 83 g de Zn. A quantidade de Fe exportada não variou entre as cultivares, sendo, em média, de 243 g ha-1. A quantidade de micronutrientes extraída e exportada pela batateira variou com as cultivares utilizadas, indicando necessidade de manejo diferencial da adubação. |
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