Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roncancio, Victor Julio Flórez
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Castro, Carlos Eduardo Ferreira de, Demattê, Maria Esmeralda Soares Payão [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87051995000100012
http://hdl.handle.net/11449/27621
Resumo: Realizou-se pesquisa objetivando determinar o melhor entre quatro pontos de colheita da haste floral de crisântemos de maço do tipo pompom cv. White Polaris a concentração mais adequada de sacarose para tratamento de pulsing dessas hastes: estas foram colhidas em estufa de produção comercial, nos pontos preestabelecidos e transportadas para laboratório, onde foram totalmente imersas em água de torneira, à sombra, durante três horas. Selecionaram-se as hastes pela uniformidade do seu desenvolvimento e cortaram-nas sob água na base do caule, entre 50 e 60 cm, e identificadas, o que permitiu avaliar as mudanças morfológicas associadas às inflorescências individuais. As hastes foram distribuídas e mantidas nos diferentes tratamentos de pulsing durante 24 horas, à luz branca contínua de 1.500 lux, 60 a 90% de umidade relativa do ar e temperatura ambiente de 25 ± 2°C. Após o tratamento de pulsing, as hastes foram transferidas para água destilada, permanecendo por 10 horas sob luz branca contínua, nas mesmas condições de laboratório citadas. A vida floral em vaso começou a ser avaliada na instalação do experimento, após o tratamento de pulsing, e terminou quando as folhas e pétalas perderam a turgescência e o valor decorativo. As hastes colhidas em estádio de botão (25 e 50% de abertura das inflorescências apicais) não alcançaram o ponto de abertura adequado em nenhuma das seis concentrações de sacarose (0 a 146,07 mol/m³); as concentrações de 116,9 146,1 mol/m³, porém, estimularam, em geral, a abertura de botões. Os pontos de colheita 1 e 2 (100 e 75% de abertura das inflorescências apicais respectivamente) apresentaram bons resultados em todas as concentrações de sacarose.
id UNSP_ee392a7f4626507dc6960c8b69f6e96e
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/27621
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacaroseStage of harvest and flower opening induction at different sucrose concentrations in spray chrysánthemum cv. White PolarisChrysanthemumHarvestPostharvestCrisântemoPonto de colheitaPós-colheitaRealizou-se pesquisa objetivando determinar o melhor entre quatro pontos de colheita da haste floral de crisântemos de maço do tipo pompom cv. White Polaris a concentração mais adequada de sacarose para tratamento de pulsing dessas hastes: estas foram colhidas em estufa de produção comercial, nos pontos preestabelecidos e transportadas para laboratório, onde foram totalmente imersas em água de torneira, à sombra, durante três horas. Selecionaram-se as hastes pela uniformidade do seu desenvolvimento e cortaram-nas sob água na base do caule, entre 50 e 60 cm, e identificadas, o que permitiu avaliar as mudanças morfológicas associadas às inflorescências individuais. As hastes foram distribuídas e mantidas nos diferentes tratamentos de pulsing durante 24 horas, à luz branca contínua de 1.500 lux, 60 a 90% de umidade relativa do ar e temperatura ambiente de 25 ± 2°C. Após o tratamento de pulsing, as hastes foram transferidas para água destilada, permanecendo por 10 horas sob luz branca contínua, nas mesmas condições de laboratório citadas. A vida floral em vaso começou a ser avaliada na instalação do experimento, após o tratamento de pulsing, e terminou quando as folhas e pétalas perderam a turgescência e o valor decorativo. As hastes colhidas em estádio de botão (25 e 50% de abertura das inflorescências apicais) não alcançaram o ponto de abertura adequado em nenhuma das seis concentrações de sacarose (0 a 146,07 mol/m³); as concentrações de 116,9 146,1 mol/m³, porém, estimularam, em geral, a abertura de botões. Os pontos de colheita 1 e 2 (100 e 75% de abertura das inflorescências apicais respectivamente) apresentaram bons resultados em todas as concentrações de sacarose.Flowers of spray chrysanthemum cv. White Polaris were cut at 4 stages and treated in pulsing solutions of distilled water plus 0 to 146.1 mol/m³ sucrose. The flowers were harvested in local commercial greenhouses, at various stages of development, and transported to the laboratory. The whole stem and inflorescences were immersed in tap water under the shade, during 3 hours. The flowers were selected for uniformity in terms of development. The stems were trimmed to equal length (50 to 60 cm) and tagged to allow recording morphological changes associated with individual flowers. The flowers were held during a 24 h pulsing treatment period at 25 ± 2°C and 60 to 90% air relative humidity under continuous cool white fluorescent light at 1.5 KLx. At the end of the treatment, the flowers were transferred to distilled water, under 10 h daily continuous fluorescent light and the same laboratory conditions as above. Vase life was measured from the end of the treatment period and was considered to have terminated when leaves and flower petals lost their turgidity and decorative value. Opening and duration of flowers of stalks harvested with apical inflorescences fully or 75% open was satisfactory in all solutions. Flowers of stalks with apical inflorescences 50% or 25% open did not reach the full potential of flower size, but 116.9 and 146.1 mol/m³ sucrose generally promoted flower opening.UNICAMP IB Departamento de Fisiologia VegetalInstituto Agronômico de CampinasUNESP FCAV Departamento de HorticulturaUNESP FCAV Departamento de HorticulturaInstituto Agronômico de CampinasUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Instituto Agronômico (IAC)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Roncancio, Victor Julio FlórezCastro, Carlos Eduardo Ferreira deDemattê, Maria Esmeralda Soares Payão [UNESP]2014-05-20T15:10:25Z2014-05-20T15:10:25Z1995-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article113-119application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0006-87051995000100012Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 54, n. 1, p. 113-119, 1995.0006-8705http://hdl.handle.net/11449/2762110.1590/S0006-87051995000100012S0006-87051995000100012S0006-87051995000100012.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBragantia0,555info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T13:57:22Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27621Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-07T13:57:22Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
Stage of harvest and flower opening induction at different sucrose concentrations in spray chrysánthemum cv. White Polaris
title Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
spellingShingle Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
Roncancio, Victor Julio Flórez
Chrysanthemum
Harvest
Postharvest
Crisântemo
Ponto de colheita
Pós-colheita
title_short Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
title_full Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
title_fullStr Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
title_full_unstemmed Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
title_sort Determinação do ponto de colheita e indução à abertura floral do crisântemo cultivar White Polaris em diferentes concentrações de sacarose
author Roncancio, Victor Julio Flórez
author_facet Roncancio, Victor Julio Flórez
Castro, Carlos Eduardo Ferreira de
Demattê, Maria Esmeralda Soares Payão [UNESP]
author_role author
author2 Castro, Carlos Eduardo Ferreira de
Demattê, Maria Esmeralda Soares Payão [UNESP]
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Instituto Agronômico (IAC)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Roncancio, Victor Julio Flórez
Castro, Carlos Eduardo Ferreira de
Demattê, Maria Esmeralda Soares Payão [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Chrysanthemum
Harvest
Postharvest
Crisântemo
Ponto de colheita
Pós-colheita
topic Chrysanthemum
Harvest
Postharvest
Crisântemo
Ponto de colheita
Pós-colheita
description Realizou-se pesquisa objetivando determinar o melhor entre quatro pontos de colheita da haste floral de crisântemos de maço do tipo pompom cv. White Polaris a concentração mais adequada de sacarose para tratamento de pulsing dessas hastes: estas foram colhidas em estufa de produção comercial, nos pontos preestabelecidos e transportadas para laboratório, onde foram totalmente imersas em água de torneira, à sombra, durante três horas. Selecionaram-se as hastes pela uniformidade do seu desenvolvimento e cortaram-nas sob água na base do caule, entre 50 e 60 cm, e identificadas, o que permitiu avaliar as mudanças morfológicas associadas às inflorescências individuais. As hastes foram distribuídas e mantidas nos diferentes tratamentos de pulsing durante 24 horas, à luz branca contínua de 1.500 lux, 60 a 90% de umidade relativa do ar e temperatura ambiente de 25 ± 2°C. Após o tratamento de pulsing, as hastes foram transferidas para água destilada, permanecendo por 10 horas sob luz branca contínua, nas mesmas condições de laboratório citadas. A vida floral em vaso começou a ser avaliada na instalação do experimento, após o tratamento de pulsing, e terminou quando as folhas e pétalas perderam a turgescência e o valor decorativo. As hastes colhidas em estádio de botão (25 e 50% de abertura das inflorescências apicais) não alcançaram o ponto de abertura adequado em nenhuma das seis concentrações de sacarose (0 a 146,07 mol/m³); as concentrações de 116,9 146,1 mol/m³, porém, estimularam, em geral, a abertura de botões. Os pontos de colheita 1 e 2 (100 e 75% de abertura das inflorescências apicais respectivamente) apresentaram bons resultados em todas as concentrações de sacarose.
publishDate 1995
dc.date.none.fl_str_mv 1995-01-01
2014-05-20T15:10:25Z
2014-05-20T15:10:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87051995000100012
Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 54, n. 1, p. 113-119, 1995.
0006-8705
http://hdl.handle.net/11449/27621
10.1590/S0006-87051995000100012
S0006-87051995000100012
S0006-87051995000100012.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87051995000100012
http://hdl.handle.net/11449/27621
identifier_str_mv Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 54, n. 1, p. 113-119, 1995.
0006-8705
10.1590/S0006-87051995000100012
S0006-87051995000100012
S0006-87051995000100012.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Bragantia
0,555
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 113-119
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803045529366560768