A recepção do gênero conto em No castelo que se vai, de Marina Colasanti
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/136730 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/21-03-2016/000859315.pdf |
Resumo: | A presente pesquisa objetiva investigar a subversão do gênero do conto de fadas tradicional na obra No castelo que se vai, de Marina Colasanti, do livro Entre a espada e a Rosa (1992), a fim de explicitar o modo como a autora narra sua história para, através da linguagem, construir seu tema. Além da análise do conto, procedeu-se também a análise de um material de apoio à leitura, elaborado e oferecido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em 2012, com o intuito de subsidiar o trabalho dos professores de língua portuguesa, para que estes promovam uma leitura prazerosa e competente. Pretende-se, nessa segunda análise, verificar se o material de apoio em questão contempla, por meio das estratégias de leitura propostas, um estudo da construção linguística do conto e da preparação de um simples leitor para o leitor-modelo, responsável e crítico, capaz de construir o sentido de modo autônomo e de argumentar sua recepção. O procedimento metodológico consta de duas etapas: a primeira corresponde à revisão bibliográfica e ao estudo de pressupostos teóricos sobre a leitura, o texto literário e o papel do leitor no texto literário. Para tanto, a pesquisa se pauta principalmente na teoria do Leitor Modelo, conceito abordado por Umberto Eco (1986) e na Estética da Recepção difundida na década de 1960, por meio das pesquisas de Hans Robert Jauss (1994) e Wolfgang Iser (1996). Na segunda etapa a pesquisa foi feita de forma qualitativa, já que esta permite ao pesquisador ter contato direto e prolongado com a situação que está sendo pesquisada, possibilitando-lhe vivenciar a realidade, fundamentada nos estudos de LÜDKE; ANDRÉ (1986). Para alcançar tal objetivo, foi aplicado um questionário sobre os hábitos de leitura dos alunos, junto com as estratégias de leitura propostas por Bignotto (2012), inspiradas em Isabel Solé (1998). A coleta dos dados se deu por meio... |
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